Os servidores que legalmente acumulam dois cargos ou empregos poderão exercer suas atividades em mais de um estabelecimento do Sistema Único de Saúde, com exceção dos servidores em regime de tempo integral e dos ocupantes de cargos ou função de chefia, direção ou assessoramento.
A totalidade das ações e de serviços de atenção à saúde, no âmbito do SUS, deve ser desenvolvida em um conjunto de estabelecimentos, organizados em rede regionalizada e hierarquizada, e disciplinados segundo subsistemas, um para cada município voltado ao atendimento integral de sua própria população e inserido de forma indissociável no SUS, em suas abrangências estadual e nacional.
A transmissão da esquistossomose depende da presença do homem infectado, excretando ovos do helminto pelas fezes, e dos caramujos aquáticos, que atuam como hospedeiros definitivos, liberando larvas infectantes do verme nas coleções hídricas utilizadas pelos seres humanos.
Recomenda-se profilaxia com antirretrovirais para todos os casos com risco significativo de transmissão do HIV. Entende-se como exposição com risco de transmissão quando há contato com materiais biológicos de alto risco, através de exposição percutânea, por contato com membranas mucosas (incluindo exposição sexual), por via cutânea envolvendo pele não íntegra ou por mordedura com presença de sangue.
A vigilância sanitária das tecnologias de alimentos tem como objetivo o controle e a garantia de qualidade dos produtos alimentícios a serem consumidos pela população, atuando na fiscalização dos estabelecimentos que fabricam produtos alimentícios e naqueles que
manipulam alimentos, verificando todo o processo de produção, métodos e técnicas empregadas até o consumo final.
Toda ação de educação popular em saúde necessita ser previamente planejada. O ato de planejar visa a estruturar e a otimizar o trabalho, com vistas a uma ação educativa qualificada.
A ocorrência de casos suspeitos de Doença de Chagas requer imediata notificação (até uma semana após a suspeição). A notificação deve ser prontamente informada às autoridades de saúde por profissionais da área de assistência, vigilância e pelos de laboratórios
públicos e privados, via contato telefônico, fax, e-mail ou outras formas de comunicação.
A imunização para HPV é realizada por meio de vacina quadrivalente, estando indicada para meninas de 9 a 14 anos e meninos de 11 a 14 anos. O esquema é composto de duas doses, com intervalo de seis meses.
É necessário um cuidado especial para a busca ativa de crianças com contatos de adultos com tuberculose, uma vez que se trata de um grupo particularmente vulnerável; por isso a necessidade de buscar o caso índice, lembrando que, quanto maior a idade da criança, maior o risco de adoecimento por tuberculose.
O Agente Comunitário de Saúde pode e deve vistoriar sistematicamente os domicílios e peridomicílios para controle da dengue e, caso identifique criadouros de difícil acesso, ou se necessite da utilização de larvicida, deve-se realizar imediatamente a aplicação dele no criadouro identificado.
É recomendado o tratamento concomitante de gonorreia e clamídia. Após o início do tratamento, não é necessário evitar relações sexuais, porém os parceiros devem receber o mesmo tratamento, preferencialmente em dose única.
São recomendados testes que identificam os diferentes tipos de HPV na rotina clínica ou mesmo no rastreamento de pessoas assintomáticas com a finalidade de diagnosticar a infecção pelo HPV.
Crianças provenientes de famílias de baixa renda apresentam um risco maior relacionado a deficiências alimentares. Além disso, condições sanitárias precárias contribuem para o aparecimento de infecções, parasitoses e da desnutrição.
Todo caso suspeito de dengue deve ser notificado à Vigilância Epidemiológica; e quando apresenta a forma grave, a notificação deve ser imediata.
As recomendações atuais para o rastreamento do câncer de cólon e de reto incluem todas as pessoas acima dos 50 anos de idade, independentemente de apresentarem sintomas.