O autor Paulo Freire fazia uma severa crítica à educação bancária que tem por referência as teorias tradicionais do currículo, em que o
professor vê o aluno como um depósito vazio que será preenchido com conhecimentos vindos exclusivamente deste professor. Em
contrapartida, Freire propõe a Educação Libertadora.
Assinale a alternativa que discorre sobre a Educação Libertadora de Paulo Freire.
O legado de Paulo Freire permanece vivo, mesmo após sua morte em 1997, entre tantos aspectos, por sua visão de alfabetização humanizada que convoca os estudantes a se engajarem em um trabalho por justiça social que promova reflexões sobre suas próprias condutas de vida. Freire faz o estudante olhar para si.
Sobre tal questão e sobre Paulo Freire é correto afirmar que:
No livro “A importância do ato de Ler” o filósofo brasileiro Paulo Freire retoma à sua própria história, relembrando sua vivência: “Fui alfabetizado no chão do quintal de minha casa, à sombra das mangueiras, com palavras do meu mundo e não do mundo maior dos meus pais. O chão foi o meu quadro-neqro; gravetos, o meu giz” (FREIRE, 1989). Para Paulo Freire:
Jean Piaget foi um estudioso que se dedicou à investigação sobre o desenvolvimento infantil e concebeu a inteligência como elemento composto pelos aspectos cognitivo e afetivo.
Sobre as ideias de Piaget sobre o desenvolvimento infantil, assinale a alternativa correta:
Sobre as afirmativas em ‘Pedagogia da Autonomia’ de Paulo Freire, assinale a opção incorreta:
Paulo Freire nos fala sobre a responsabilidade ética de professores e professoras no exercício da docência e acrescenta que, além da formação científica, são necessários outros pressupostos para a prática educativa, tais como: a correção ética, o respeito aos outros, a coerência, a capacidade de viver e de aprender com o diferente, dentre outros. Diz que, tão importante quanto o ensino dos conteúdos, é a postura ética do professor que deve ser coerente com o que pensa, faz, diz e escreve. O autor nos ensina, ainda, que o educador ético deve assumir suas posições com clareza, sem negar ou esconder sua postura diante dos alunos, sabendo e assumindo que ela pode ser até rejeitada.
O educador deve, também, reconhecer que sua prática:
Freire (1996), em seu livro “Pedagogia da Autonomia”, afirma que pensar certo coloca ao professor ou, mais amplamente, à escola, o dever de não só respeitar os saberes dos educandos, sobretudo os das classes populares, mas também o de discutir com os alunos a razão de ser de alguns desses saberes em relação ao ensino dos conteúdos. Sobre essa exigência, é CORRETO afirmar que:
À pedagogia dialógica de Freire, insere-se a concepção de educação pela qual “ninguém educa ninguém, como tampouco ninguém educa a si mesmo: os homens se educam em comunhão, mediatizados pelo mundo.”
Fonte: FREIRE, P. A pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1987. p. 79.
Assinale a alternativa que se encontra em consonância com esse princípio.
As propostas de uma Educação mais democrática foram abandonadas com o início do regime militar, em 1964. Paulo Freire (1921-1997) foi exilado no Chile e a Escola Nova deixou de ser considerada para as políticas públicas. O novo governo manteve a preocupação com a industrialização crescente e o foco em formar um povo capaz de executar tarefas, mas não necessariamente de pensar sobre elas.
Também foram assinados acordos entre os governos brasileiro e norte-americano que vinham sendo discutidos há alguns anos e previam a vinda de técnicos para treinar professores.
Dermeval Saviani afirma que a meta do governo era a elaboração de um plano de Educação com a escola primária voltada para uma atividade prática e, o 2º grau:
De acordo com Dalben e Castro (2010), Paulo Freire reforça a ideia de que a educação é um fenômeno social e integra práticas sociais e políticas que compõem a dinâmica de funcionamento da sociedade.
Essa perspectiva se insere na
“Mais uma vez, ao longo dos anos, me ponho em frente
de páginas em branco para escrever sobre o processo de
alfabetização de adultos. Parece-me interessante salientar
que o fato de haver tratado várias vezes este assunto
não mata em mim nem sequer diminui um certo estado
de espírito, típico de quem discute pela primeira vez um
tema. É que para mim, não há assuntos encerrados. É
por isso que penso e re-penso o processo de alfabetização
como quem está sempre diante de uma novidade,
mesmo que, nem toda vez tenha novidades sobre que falar.
Mas, ao pensar e ao re-pensar a alfabetização, penso
ou re-penso a prática em que me envolvo. Não penso ou
re-penso o puro conceito, desligado do concreto, para,
em seguida, descrevê-lo” (Freire, 1991). Considerando a
obra A Importância do Ato de Ler, de Paulo Freire (1991),
sobre o processo de alfabetização, é correto afirmar que
Um importante educador brasileiro influenciou fortemente o debate sobre metodologias de alfabetização e obteve reconhecimento internacional sobre seu trabalho. No método que criou, a preocupação inicial do professor consiste na descoberta de palavras significativas do meio social ou comunitário de origem dos alunos e, como momento complementar, a preocupação em promover a compreensão plena do sentido histórico / social da palavra encontrada, a fim de incrementar o processo de alfabetização com a transposição do limite de representação das palavras e ideias, alcançando a significação da vida do próprio indivíduo. Dessa forma, enfatiza que alfabetizar não é apenas um processo de suporte para o domínio técnico da linguagem, mas de iniciação do empoderamento do indivíduo e do grupo social ao qual faz parte. Esse método foi desenvolvido por:
As autoras Sala e Aciem (2013), com base nas ideias de Paulo Freire, afirmam que o trabalho colaborativo é uma estratégia para o aperfeiçoamento das práticas na perspectiva da aprendizagem autônoma e libertadora. A partir dessa perspectiva, é correto afirmar acerca da relação entre o professor da educação especial e o professor da sala comum que