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Segurança

 O ponto de venda mais forte do condomínio era a sua segurança. Havia as mais belas casas, os jardins, os playgrounds, as piscinas, mas havia, acima de tudo, segurança. Toda a área era cercada por um muro alto. Havia um portão principal com muitos guardas que controlavam tudo por um circuito fechado de TV. Só entravam no condomínio os proprietários e visitantes devidamente identificados e crachados. Mas os assaltos começaram assim mesmo. Os ladrões pulavam os muros. Os condôminos decidiram colocar torres com guardas ao longo do muro alto. Nos quatro lados. [...] Agora não só os visitantes eram obrigados a usar crachá. Os proprietários e seus familiares também. Não passava ninguém pelo portão sem se identificar para a guarda. Nem as babás. Nem os bebês. Mas os assaltos continuaram. Decidiram eletrificar os muros. Houve protestos, mas no fim todos concordaram. O mais importante era a segurança. Quem tocasse no fio de alta tensão em cima do muro morreria eletrocutado. Se não morresse, atrairia para o local um batalhão de guardas com ordens de atirar para matar. Mas os assaltos continuaram.
 Grades nas janelas de todas as casas. Era o jeito. Mesmo se os ladrões ultrapassassem os altos muros, [...] não conseguiriam entrar nas casas. Todas as janelas foram engradadas. Mas os assaltos continuaram. Foi feito um apelo para que as pessoas saíssem de casa o mínimo possível. Dois assaltantes tinham entrado no condomínio no banco de trás do carro de um proprietário, com um revólver apontado para a sua nuca. Assaltaram a casa, depois saíram no carro roubado, com crachás roubados. [...]
 Foi reforçada a guarda. Construíram uma terceira cerca. As famílias de mais posses, com mais coisas para serem roubadas, mudaram-se para uma chamada área de segurança máxima. E foi tomada uma medida extrema. Ninguém pode entrar no condomínio. Ninguém. Visitas, só num local predeterminado pela guarda, sob sua severa vigilância e por curtos períodos. E ninguém pode sair. Agora, a segurança é completa. Não tem havido mais assaltos. Ninguém precisa temer pelo seu patrimônio. Os ladrões que passam pela calçada só conseguem espiar através do grande portão de ferro e talvez avistar um ou outro condômino agarrado às grades da sua casa, olhando melancolicamente para a rua. [...]

Luis Fernando Veríssimo

Observe o enunciado extraído do texto: “Nem as babás. Nem os bebês”. Assinale a alternativa que apresenta a correta classificação da conjunção em destaque.

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir, para responder à questão.

A onça doente

Monteiro Lobato

A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve de cama seriamente enferma. E como não pudesse caçar, padecia fome das negras. Em tais apuros imaginou um plano.

— Comadre irara – disse ela – corra o mundo e diga à bicharia que estou à morte e exijo que venham visitar-me.

A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, principiaram a visitar a onça.

Vem o veado, vem a capivara, vem a cutia, vem o porco do mato.

Veio também o jabuti.

Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca, teve a lembrança de olhar o chão. Viu na poeira só rastos entrantes, não viu nenhum rastro sainte. E desconfiou:

— Hum!… Parece que nesta casa quem entra não sai. O melhor, em vez de visitar a nossa querida onça doente, é ir rezar por ela…

E foi o único que se salvou.

Disponível em: <encurtador.com.br/hALX1>.Acesso em: 25 out. 2019.

Esse texto é

INSTRUÇÃO: Leia o texto a seguir, para responder à questão.

A onça doente

Monteiro Lobato

A onça caiu da árvore e por muitos dias esteve de cama seriamente enferma. E como não pudesse caçar, padecia fome das negras. Em tais apuros imaginou um plano.

— Comadre irara – disse ela – corra o mundo e diga à bicharia que estou à morte e exijo que venham visitar-me.

A irara partiu, deu o recado e os animais, um a um, principiaram a visitar a onça.

Vem o veado, vem a capivara, vem a cutia, vem o porco do mato.

Veio também o jabuti.

Mas o finório jabuti, antes de penetrar na toca, teve a lembrança de olhar o chão. Viu na poeira só rastos entrantes, não viu nenhum rastro sainte. E desconfiou:

— Hum!… Parece que nesta casa quem entra não sai. O melhor, em vez de visitar a nossa querida onça doente, é ir rezar por ela…

E foi o único que se salvou.

Disponível em: <encurtador.com.br/hALX1>.Acesso em: 25 out. 2019.

Releia o trecho a seguir.

“Viu na poeira só rastos entrantes, não viu nenhum rastro sainte.”

As palavras entrante e sainte são formadas a partir do processo de

INSTRUÇÃO: Analise o texto a seguir para responder à questão.

Releia este trecho.

“Aprecie com moderação”

O único verbo encontrado no texto está no modo

INSTRUÇÃO: Leia o texto II a seguir, “Chuva no sertão”, de Ezequiel Fernando, para responder à questão.

Releia o trecho a seguir.

“Por que não há nada mas lindo
Do que ver todos menino
Se molhar no terrerão
Os veio vira menino”

As alterações efetuadas adequaram as estrofes à norma-padrão, exceto em:

INSTRUÇÃO: Leia o texto III a seguir, retirado da obra Gabriela, cravo e canela para responder à questão.

TEXTO III

— Bié...
— Seu Nacib...
— Por que “seu” Nacib? Sou seu marido, não seu
patrão...
Ela sorriu, arrancou os sapatos, começou a arrumar, os
pés descalços. Ele tomou-lhe da mão, repreendeu:
— Não pode mais não, Bié...
— O que?
— Andar sem sapatos. Agora você é uma senhora.
Assustou-se:
— Posso não? Andar descalça, de pé no chão?
— Pode não.
— E por que?
— Você é uma senhora, de posses, de representação.
— Sou não, seu Nacib. Sou só Gabriela...
— Vou te educar – tomou-a nos braços, levou-a pra
cama.
— Moço bonito...

AMADO, Jorge. Gabriela, cravo e canela.

Releia este trecho.

“Ela sorriu, arrancou os sapatos, começou a arrumar, os pés descalços. Ele tomou-lhe da mão, repreendeu.”

Os verbos utilizados no trecho estão no

TEXTO I

Amazônia Centro do Mundo
   

  Encontro histórico reúne, neste momento, líderes da floresta, ativistas climáticos internacionais, cientistas do clima e da Terra e alguns dos melhores pensadores do Brasil

Neste momento, na Terra do Meio, coração da maior floresta tropical do planeta, uma formação humana inédita está reunida para criar uma aliança pela Amazônia. É um encontro de diferentes em torno de uma ideia comum: barrar a destruição da floresta e dos povos da floresta, hoje devorada por predadores de toda ordem. Entre eles, as grandes corporações de mineração e o agronegócio insustentável. É também um encontro para salvar a nós mesmos e as outras espécies, estas que condenamos ao nos tornarmos uma força de destruição. Nesta luta, devemos ser liderados pelos povos da floresta – os indígenas, beiradeiros e quilombolas que mantêm a Amazônia ainda viva e em pé. Este é um encontro de descolonização. Por isso, não um encontro na Europa nem um encontro nas capitais do Sudeste do Brasil. Deslocar o que é centro e o que é periferia é imperativo para criar futuro. Na época em que nossa espécie vive a emergência climática, o maior desafio de nossa trajetória, a Amazônia é o centro do mundo. É em torno dela que nós, os que queremos viver e fazer viver, precisamos atravessar muros e superar barreiras para criar um comum global.

[...]

Todas estas pessoas deixaram suas casas e seus países convidadas por mim, pelo Instituto Ibirapitanga, pelo Instituto Socioambiental e pela Associação dos Moradores da Reserva Extrativista Rio Iriri. Algumas viajaram semanas num barco à vela, para conhecer de forma profunda, com seu corpo no corpo do território,
a floresta e os povos da floresta. É instinto de sobrevivência o que as move, mas é também amor.
É movimento de vida numa geopolítica que impõe a morte da maioria para o benefício e os lucros da minoria que controla o planeta. É uma pequena grande COP da Floresta criada a partir das bases. Aqui, não há cúpula.

[...]

No encontro Amazônia Centro do Mundo haverá população da cidade e da floresta. E também os produtores rurais que colocam alimento na mesa da população, aqueles que respeitam os povos tradicionais e atuam preservando a Amazônia, porque sabem que dela depende o seu sustento. Sabemos que há fazendeiros que destroem a floresta, mas também sabemos que há agricultores que a respeitam e têm mudado suas práticas para responder aos desafios do colapso climático que atingirá a todos, produtores que respeitam a lei e a democracia e que também querem viver em paz. Pessoas que perceberam que precisam não apenas parar de desmatar, mas reflorestar a floresta.

O fim do mundo não é um fim. É um meio. É o que os povos indígenas nos mostram em sua resistência de mais de 500 anos à força de destruição promovida pelos não indígenas. À tentativa de extermínio completo, seja pela bala, seja pela assimilação. Hoje, meio milênio depois da barbárie produzida pelos europeus, as populações indígenas não apenas não se deixaram engolir como aumentam. E erguem, mais uma vez, suas vozes para denunciar que os brancos quebraram todos os limites e constroem rapidamente um apocalipse que, desta vez, atinge também os colonizadores: a maior floresta tropical do mundo está perto de alcançar o ponto de não retorno. Dizem isso muito antes do que qualquer cientista do clima. Alguns de seus ancestrais plantaram essa floresta. Eles sabem.

Como Raoni tem repetido há décadas:

“Se continuar com as queimadas, o vento vai aumentar, o sol vai ficar muito quente, a Terra também. Todos nós, não só os indígenas, vamos ficar sem respirar. Se destruir a floresta, todos nós vamos silenciar”.

Os humanos, estes que sempre temeram a catástrofe na larga noite do mundo, tornaram-se a catástrofe que temiam. Alteraram o clima do planeta. Ameaçaram a sobrevivência da própria espécie na única casa que dispõem. Mas não todos os humanos. Uma minoria dos humanos, abrigada nos países desenvolvidos demais, consumiu o planeta. As consequências, porém, já são sentidas pelas maiorias pobres e pelos povos que não cabem nas categorias de rico e de pobre impostas pelo capitalismo.

[...]

BRUM, Eliane. El País. Disponível em: <encurtador.com.br/BHTV1>. Acesso em: 16 nov. 2019.

Releia este trecho.

“Os humanos, estes que sempre temeram a catástrofe na larga noite do mundo, tornaram-se a catástrofe que temiam.”

Assinale a alternativa cuja palavra negritada não é acentuada pela mesma regra de acentuação da palavra destacada nesse trecho.

Leia com atenção o texto abaixo para responder à questão.

As orações adverbiais estabelecem diferentes relações de sentido com as orações com a quais se conectam. Analise as ocorrências em destaque nos fragmentos textuais abaixo expostos e, em seguida, assinale a alternativa que apresenta, na sequência, os sentidos CORRETOS expressos por essas orações.

  1. Com a indústria 4.0 haverá uma grande racionalização e otimização da produção para que os desperdícios de material e de mão de obra se tornem mínimos.
  2. Se quisermos que a economia continue funcionando, não podemos mais esbanjar.
  3. Como não podemos reverter a economia do petróleo no curto prazo, a única solução está sendo desacelerar a economia.

Segue abaixo um fragmento textual, extraído da entrevista “Ainda podemos evitarque ocorra o pior” (Veja, 18/09/19).

“É ilusão pensarque o serhumano evolui sempre rumo à razão?”

Não existe uma lei capaz de garantir que o processo histórico leve sempre ao progresso. A revolução da agricultura, por exemplo, produziu grandes avanços na vida de reis e aristocratas, mas, a princípio, a vida das pessoas em geral piorou. Os primeiros agricultores tinham de trabalhar mais duro que seus antepassados caçadores-coletores, comiam pior do que eles e sofriam mais doenças infecciosas, com a maior iniquidade social e repressão política. Para a maioria das pessoas, a invenção da agricultura não foi um momento que trouxe progresso. Da mesma forma, nas próximas décadas nós desenvolveremos novas tecnologias poderosas, como a inteligência artificial. Mas, se não formos cuidadosos, essa força poderá beneficiar somente uma pequena elite, em detrimento da maioria das pessoas. Ainteligência artificial deverá ceifar o emprego de centenas de milhões e dar origem a uma nova classe de 'inúteis'. Muita gente provavelmente perderá a sua utilidade econômica e sua força política. Ao mesmo tempo, inéditas ferramentas de vigilância poderão nos levar a uma era de ditaduras digitais, em que os governos monitorarão a todos o tempo todo”.

(Veja, 23/09/2019).

Da resposta do entrevistado, o filósofo e historiador Yuval Noah Harari, depreende-se que ele se mostra.

  1. Contrário à evolução tecnológica, pois destaca os aspectos negativos seja na referência ao passado, tratando das mudanças ocorridas quando da revolução na agricultura, seja na referência à possibilidade de muita gente ficar desempregada com a inserção da inteligência artificial, nas próximas décadas.
  2. Cauteloso em relação à aceitação das novas tecnologias, pois as inovações podem favorecer uma minoria, daí a necessidade de
    buscar meios de garantir que as mudanças contribuam para o progresso da humanidade.
  3. Favorável às mudanças, sem se deixar iludir em relação a propósitos obscuros, já que as inovações podem ser usadas para beneficiar as pessoas, mas também podem ter implicações negativas.
  4. Descrente quanto ao progresso, uma vez que os avanços beneficiam uma pequena elite, como demonstrado em relação aos
    avanços na agricultura em tempos remotos.

É CORRETO o que se afirma apenas em:

Analise o emprego dos verbos existir e saber no fragmento transcrito a seguir, extraído da reportagem “O PARQUE DOS DINOSSAROS” (Veja, 25/09/19), com atenção para o aspecto da concordância verbal.

“No total, existem no momento dezesseis diplomatas no ostracismo, e a maioria não sabe direito como foi parar nessa situação e se ainda tem alguma chance de obter um posto de verdade no ministério. O custo desse desperdício de experiência é de cerca de 4,5 milhões de reais por ano”.

Avalie as proposições com (V) para as verdadeiras e (F) para as falsas :

( ) Está correto o emprego do verbo “existir” no plural, pois está em harmonia com o sujeito posposto “dezesseis diplomatas”.
( ) Considerando no contexto frasal, a possível correspondência entre os verbos “existir” e “haver”, o verbo “existir” admitiria o uso no singular, sem constituir erro gramatical.
( ) Está correto o uso do verbo “saber” no singular, pois a concordância se dá entre o verbo e o núcleo gramatical “maioria”, formalmente no singular, apesar da noção de plural.
( ) Substituindo-se “a maioria” por “a maioria desses diplomatas”, o verbo “saber” admitiria as duas formas – singular ou plural, neste último caso, concordando com o adjunto e não com o núcleo.

Asequência CORRETAde preenchimento dos parentes é:

Leia o texto abaixo e responda à questão.

Ainda com base no texto 1, cujo gênero textual é uma notícia, atribua (V) para as assertivas verdadeiras ou (F) para as assertivas falsas.

( ) Apenas pela interpretação da manchete, não é possível identificar quem praticou mansplaining contra a cientista.
( ) O lead da notícia responde a todas as questões fundamentais para um texto do domínio jornalístico: o que, quem, quando, onde, como e por quê.
( ) A notícia foi publicada pela Redação Galileu, pela primeira vez, em 05 de novembro de 2019, às 12h50.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses:

Leia o texto abaixo e responda à questão.

A coesão do texto 1 é construída com base em diferentes recursos de referenciação. A partir dessa informação, assinale a alternativa CORRETA sobre as formas referenciais empregadas nos trechos abaixo:

Após a leitura a seguir, responda à questão.

Com relação à estruturação das sentenças, atribua (V) para as assertivas verdadeiras ou (F) para as assertivas falsas:

( ) A oração “que ficou conhecida como 'anjo bom da Bahia” pode ser suprimida do texto, sem prejuízo para o sentido da oração principal à qual está subordinada.
( ) O período: “Em 1959, ocupou um galinheiro ao lado do Convento Santo Antônio e improvisou uma enfermaria para cuidar de doentes” é constituído por duas orações coordenadas, separadas pela conjunção aditiva “e”, e uma oração subordinada adverbial final, introduzida pela conjunção “para”.
( ) No período: “Foi o embrião das Obras Sociais Irmã Dulce, que atualmente atende uma média de 3,5 milhões de pessoas por ano.”, a oração introduzida pelo pronome relativo é classificada como subordinada adjetiva explicativa.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência CORRETA de preenchimento dos parênteses.

De acordo com o texto, a integração e o uso de EPI são alguns dos recursos que:

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