A palavra ou expressão que promove a continuidade e a união do segundo parágrafo com o terceiro, retomando um elemento textual relevante, é
O sinal indicativo de crase está usado de acordo com a norma-padrão em:
Leia o texto, a seguir, para resolver as questões 11 e 12:
Uma das regras da sintaxe da Língua Portuguesa é a de que verbos concordam com o sujeito, nas frases. Contudo, para aqueles verbos aos quais não são atribuídos sujeito, os chamados verbos impessoais, a flexão verbal não segue esta regra. Entre os verbos que formam este grupo, os verbos impessoais, estão: “Haver
e Fazer”.
A partir do texto, julgue a flexão do verbo haver no item 11 e do verbo fazer no item 12:
Fazem cinco anos que ela se formou em Pedagogia, o tempo passou muito rápido.
A partir da leitura da tirinha, julgue os itens 17 e 18:
RECRUTA ZERO

WALKER, Mort. Recruta Zero. Disponível em: https://www.montedo.com.br/2017/08/17/zero-no-diva/
Publicada em: 17/08/2017. Acesso em: 16/08/2021.
A palavra destacada em negrito no segundo balão “meus” é um pronome possessivo.
Leia o texto, a seguir, para responder a questão 13:
A palavra ortografia (formada pelos elementos gregos ortho “correto”, e grafia “escrita”) dá nome à parte da gramática que se preocupa com a correta representação escrita das palavras. É a ortografia, portanto, que fixa padrões de correção para a grafia das palavras. Atualmente, a ortografia em nossa língua obedece a uma combinação de critérios etimológicos (ligados à origem das palavras) e fonológicos (ligados aos fonemas = representados). É importante compreender que a otografia é fruto de uma convenção. A forma de grafar as palavras é produto de acordos ortográficos que envolvem os diversos países em que a Língua Portuguesa é oficial. Grafar corretamente uma palavra significa, portanto, adequar-se a um padrão estabelecido por lei. As dúvidas quanto à correção devem ser resolvidas por meio da consulta aos dicionários e publicações oficiais ou especializadas. (fonte: Pasquale e Ulisses. Gramática da Língua Portuguesa, pág. 35)
Considerando a necessidade da escrita ortográfica correta, julgue o item 13:
Está correta a grafia de todas as palavras deste grupo:

Na frase: “O operário daquela empresa era um trator”, a palavra destacada adquire o sentido conotativo.
Leia:
“Sua alegria povoava o mundo de sorrisos, e esse mundo festivo não só continuava mas também se alargava em seus sonhos e meditações.”
No período composto por coordenação acima, há
Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões de 1 a 8.
EU ME SENTIA INVISÍVEL
A administradora Maha Mamo passou 28 de seus 33 anos sem pátria nem documentos, até virar brasileira.
___Nasci no Líbano, em 1988, fruto de um relacionamento entre uma muçulmana e um cristão de
famílias tradicionais da Síria. Meus pais haviam se conhecido em sua terra natal, mas foram alvo de
feroz preconceito por romperem as barreiras que separavam suas religiões. Aí resolveram se mudar
para Beirute e ali formarem uma família, com meus dois irmãos e eu. Nunca imaginaram, porém,
que viveriam como apátridas, sem ser reconhecidos oficialmente como cidadãos em nenhum país. De
um lado, o Líbano não concedia nacionalidade a crianças de pais estrangeiros. De outro, os cartórios
sírios não reconheciam casamentos inter-religiosos, como o dos meus pais. E assim passei toda
minha infância e adolescência, até os 28 anos de idade, sem nenhum registro nem documento,
sentindo-me inferior aos olhos da sociedade.
___Foi um suplício encontrar uma escola que nos aceitasse sem que tivéssemos um número de
identidade. Acabamos contando com a boa vontade de um colégio e, desse modo, pudemos estudar.
Certos hospitais se recusavam a nos atender, mesmo em caso de emergência. Uma vez, no meio de
uma crise alérgica grave, precisei ser internada às pressas. Só me atenderam depois de uma amiga
subornar os médicos para que me registrassem com o nome dela. E muitos outros obstáculos iam
surgindo. Fui impedida de integrar uma equipe profissional de basquete e de viajar com meus
colegas. Sem passaporte, não podia sair do país. O mais doido foi deixar de lado o sonho de cursar
medicina. Nenhuma faculdade no Líbano permitia minha matrícula. Com muito custo e insistência,
aos 22, fiz a graduação em sistemas de informação e o mestrado em administração. Mas, mesmo
qualificada e falando quatro idiomas, virei assistente em uma construtora. Sempre ganhei menos do
que os meus colegas, por não ser registrada.
___Uma existência sem documento é envolta em medo. Vivia com um pavor que só bandidos têm: ser
parada no meio da rua pela polícia. Pois apenas o fato de estar ali já seria ilegal. Aos 16 anos,
comecei a me mexer para tentar mudar essa situação e escrevi para todas as embaixadas em Beirute
que encontrei no Google. Foram dezenas de e-mail contando minha longa história e pedindo ajuda.
Fui ignorada por dez anos, até que, em 2014, O governo brasileiro me ofereceu um documento
especial para viajar ao Brasil e ser registrada como refugiada. Tudo o que tinha escutado sobre o
Brasil se resumia a futebol, Carnaval e violência. Aos 26 anos, embarquei para Belo Horizonte com
meus irmãos de 24 e 28. Moramos na casa de uma família que generosamente nos acolheu. E aí,
finalmente, recebi um número de CPF e uma carteira de trabalho, o início do processo de meu
reconhecimento como cidadã. No meio do caminho, meu irmão acabou morrendo de forma estúpida,
em um assalto, ainda sem sua nacionalidade, o que só fez acender em mim a necessidade de seguir
em frente.
___Por todo o barulho que fiz em torno da minha história, um dia fui convidada pela ONU para ser
um dos rostos da campanha | BELONG (Eu pertenço). Rodei dezenas de cidades e países e
recentemente escrevi uma biografia (Maha Mamo: a Luta de uma Apátrida pelo Direito de Existir,
em coautoria com Darcio Oliveira). Em 2017, o Brasil aprovou em sua legislação imigratória o
reconhecimento da chamada apátrida, um dos pioneiros no mundo. Um ano depois, eu e minha irmã
nos tornamos as primeiras reconhecidas aqui segundo essa lei, o dia mais pleno da minha vida, sem
exagero. Ganhei RG, passaporte, o direito de ter uma casa em meu nome e de me casar no papel. Se
tiver filhos, serão brasileiros, com muito orgulho. Demorou, mas hoje posso dizer, com todas as
letras, que não me sinto mais invisível.
FONTE: Depoimento dado a Julia Braun. Veja,14 de abril de 2021.
Sobre a palavra “apátridas”, não se pode afirmar com adequação que:
Leia o texto e responda o que se pede no comando das questões de 1 a 8.
EU ME SENTIA INVISÍVEL
A administradora Maha Mamo passou 28 de seus 33 anos sem pátria nem documentos, até virar brasileira.
___Nasci no Líbano, em 1988, fruto de um relacionamento entre uma muçulmana e um cristão de
famílias tradicionais da Síria. Meus pais haviam se conhecido em sua terra natal, mas foram alvo de
feroz preconceito por romperem as barreiras que separavam suas religiões. Aí resolveram se mudar
para Beirute e ali formarem uma família, com meus dois irmãos e eu. Nunca imaginaram, porém,
que viveriam como apátridas, sem ser reconhecidos oficialmente como cidadãos em nenhum país. De
um lado, o Líbano não concedia nacionalidade a crianças de pais estrangeiros. De outro, os cartórios
sírios não reconheciam casamentos inter-religiosos, como o dos meus pais. E assim passei toda
minha infância e adolescência, até os 28 anos de idade, sem nenhum registro nem documento,
sentindo-me inferior aos olhos da sociedade.
___Foi um suplício encontrar uma escola que nos aceitasse sem que tivéssemos um número de
identidade. Acabamos contando com a boa vontade de um colégio e, desse modo, pudemos estudar.
Certos hospitais se recusavam a nos atender, mesmo em caso de emergência. Uma vez, no meio de
uma crise alérgica grave, precisei ser internada às pressas. Só me atenderam depois de uma amiga
subornar os médicos para que me registrassem com o nome dela. E muitos outros obstáculos iam
surgindo. Fui impedida de integrar uma equipe profissional de basquete e de viajar com meus
colegas. Sem passaporte, não podia sair do país. O mais doido foi deixar de lado o sonho de cursar
medicina. Nenhuma faculdade no Líbano permitia minha matrícula. Com muito custo e insistência,
aos 22, fiz a graduação em sistemas de informação e o mestrado em administração. Mas, mesmo
qualificada e falando quatro idiomas, virei assistente em uma construtora. Sempre ganhei menos do
que os meus colegas, por não ser registrada.
___Uma existência sem documento é envolta em medo. Vivia com um pavor que só bandidos têm: ser
parada no meio da rua pela polícia. Pois apenas o fato de estar ali já seria ilegal. Aos 16 anos,
comecei a me mexer para tentar mudar essa situação e escrevi para todas as embaixadas em Beirute
que encontrei no Google. Foram dezenas de e-mail contando minha longa história e pedindo ajuda.
Fui ignorada por dez anos, até que, em 2014, O governo brasileiro me ofereceu um documento
especial para viajar ao Brasil e ser registrada como refugiada. Tudo o que tinha escutado sobre o
Brasil se resumia a futebol, Carnaval e violência. Aos 26 anos, embarquei para Belo Horizonte com
meus irmãos de 24 e 28. Moramos na casa de uma família que generosamente nos acolheu. E aí,
finalmente, recebi um número de CPF e uma carteira de trabalho, o início do processo de meu
reconhecimento como cidadã. No meio do caminho, meu irmão acabou morrendo de forma estúpida,
em um assalto, ainda sem sua nacionalidade, o que só fez acender em mim a necessidade de seguir
em frente.
___Por todo o barulho que fiz em torno da minha história, um dia fui convidada pela ONU para ser
um dos rostos da campanha | BELONG (Eu pertenço). Rodei dezenas de cidades e países e
recentemente escrevi uma biografia (Maha Mamo: a Luta de uma Apátrida pelo Direito de Existir,
em coautoria com Darcio Oliveira). Em 2017, o Brasil aprovou em sua legislação imigratória o
reconhecimento da chamada apátrida, um dos pioneiros no mundo. Um ano depois, eu e minha irmã
nos tornamos as primeiras reconhecidas aqui segundo essa lei, o dia mais pleno da minha vida, sem
exagero. Ganhei RG, passaporte, o direito de ter uma casa em meu nome e de me casar no papel. Se
tiver filhos, serão brasileiros, com muito orgulho. Demorou, mas hoje posso dizer, com todas as
letras, que não me sinto mais invisível.
FONTE: Depoimento dado a Julia Braun. Veja,14 de abril de 2021.
Assinale a alternativa em que há forma verbal apassivada:
Texto para questões 9 e 10.
O filósofo Sócrates, ateniense, fez a seguinte reflexão: “Se somos contra o Estado, somos apátridas. Se fazemos o bem, somos inimigos. Se falamos a verdade, somos perigosos.
Somos tudo, menos o que eles querem!”
A análise do período falhou em:
A opção gráfica “Caps Lock” (letra maiúscula) em: “- ENTRA À DIREITA DE UMA VEZ" sugere:
Há adequação na análise fonética e morfológica da palavra somente em:
A transformação de: "Os detratores das usinas nucleares costumam apontar o risco sempre presente de contaminação (...)" em voz passiva presentifica-se em: