Leia os trechos a seguir e ordene-os nos parênteses de
modo que preservem a coerência e a coesão textual.
( ) Assim surgiu a Panair do Brasil, que possuía 100% do
capital americano. O capital nacional só começou a entrar na
empresa a partir de 1942
( ) Inicialmente o coronel veio conversar com o governo
brasileiro para entrar na concorrência do transporte de malas
postais na América do Sul.
( ) A Panair teve origem na empresa Nyrba ─ New York Rio
Buenos Aires Lines Inc ─, que chegou ao Brasil através do
Coronel Ralph O' Neil, da Marinha Americana.
( ) O vôo inaugural se deu em 24 de janeiro de 1930, entre
Rio de Janeiro e Fortaleza, com escalas em Campos, Vitória,
Caravelas, Ilhéus, Salvador, Aracaju, Maceió, Recife e Natal
incluindo o pernoite em Salvador. No total, a viagem durava
34h50 em cada sentido da rota.
( ) Somente em 1930 O' Neil conseguiu autorização para
operar linhas aéreas no Brasil. A crise da bolsa de New
York atrapalhou os negócios da Nyrba, que terminou por
ser incorporada pela Pan American, um gigante da aviação
americana.
Acesso em: 13/12/2015 (com adaptações).
A sequência correta obtida é
Assinale a opção que apresenta substituição correta para
a forma verbal contribuiu (l. 6).
No início da década de 60, trinta anos depois de sua
fundação, a Panair já era totalmente nacional. Era uma
época de crise na aviação comercial brasileira, pois todas
as companhias apresentavam problemas operacionais e
crescentes dívidas para a modernização geral do serviço que
prestavam. Uma novidade contribuiu para apertar ainda mais
a situação financeira dessas empresas — a inflação. Apesar
disso, não foram esses problemas, comuns às concorrentes,
que causaram a extinção da Panair.
Os dois trechos que seguem foram extraídos de uma
reportagem sobre drones, publicada em 201Leia-os e
assinale a comparação correta.
Texto 1
Um trabalho realizado por drones é o levantamento aéreo de terrenos, para cartografia, geografia e topografia, bem como serviços de filmagem para engenharia, mineração e indústria cinematográfica. Governos fazem uso da novidade principalmente na área de prevenção de desastres.
Texto 2
Os Estados Unidos perceberam o potencial militar e passaram a usar drones para atacar alvos suspeitos de terrorismo no Afeganistão, Paquistão, Iêmen, Somália, além de monitorar outros países. A eficácia das missões é contestada por organizações de direitos humanos, que apontam um grande número de inocentes entre as vítimas. Críticos falam em "assassinatos sem julgamento", "guerra suja" e "violação das leis internacionais". Acesso em: 03/01/2015 (com adaptações).
A expressão sublinhada em “Já que estou escrevendo esse artigo, sobrevivi” tem sentido de
A frase sublinhada em “Apesar de também sabermos que
o avião é a forma mais segura de viagem, não é tão fácil
lembrar disso em meio a uma turbulência" mantém tanto
seu sentido original quanto sua correção gramatical na
alternativa:
Leia o texto para responder à questão 15. Aeroporto de Cumbica, check-in, tudo pronto para o embarque. No alto-falante, a voz macia. Voo com uma hora de atraso. Pegou a bagagem de mão e se dirigiu devagar para a sala VIP. Dois únicos passageiros. Com ele, três. Ainda bem. Cansaço ou tédio, nenhuma vontade de aceitar papo com desconhecido. Otto Lara Resende, "Bons companheiros", em Bom dia para nascer. São Paulo: Cia das Letras, 2011. p. 104.
A finalidade desse texto é

O autor do texto visa convencer o leitor acerca da necessidade
de que se tratem como iguais os desiguais, por meio da
prestação jurisdicional gratuita.

Conclui-se do texto que, ao prever a substituição do atestado
de pobreza pela simples afirmativa da pessoa de que ela não
pode arcar com os custos judiciais da demanda, a lei teria
buscado uma forma de tornar mais acessível ao necessitado o
exercício de seu direito.

Ainda a respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto, julgue os itens subsecutivos.
O vocábulo “que", em “incapaz de arcar com os custos que
uma lide judicial impõe" (l. 38 e 39), funciona como pronome
relativo e retoma o termo antecedente.

Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue os seguintes itens.
Conclui-se do conteúdo do segundo parágrafo que as ações de
jurar e de rezar em honra do rei funcionavam como um
atestado de pobreza, ou seja, como forma de demonstrar a
situação de insuficiência de recursos a fim de se obter a
concessão da assistência judiciária gratuita.

Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue os seguintes itens.
No trecho “Anteriormente à primeira Constituição pátria” (l.4), o emprego do acento indicativo de crase é facultativo.
Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto abaixo.
Revolução
Notícias de homens processados nos Estados Unidos por assédio sexual quando só o que fizeram foi uma gracinha ou um
gesto são vistas aqui como muito escândalo por pouca coisa e mais uma prova da hipocrisia americana em matéria de sexo. A
hipocrisia existe, mas o aparente exagero tem a ver com a luta da mulher americana para mudar um quadro de pressupostos e tabus
tão machistas lá quanto em qualquer país latino, e que só nos parece exagerada porque ainda não chegou aqui com a mesma força.
As mulheres americanas não estão mais para brincadeira, em nenhum sentido.
A definição de estupro é a grande questão atual. Discute-se, por exemplo, o que chamam de date rape, que não é o ataque
sexual de um estranho ou sexo à força, mas o programa entre namorados ou conhecidos que acaba em sexo com o consentimento
relutante da mulher. Ou seja, sedução também pode ser estupro. Isso não é apenas uma novidade, é uma revolução. O homem que
se criou convencido de que a mulher resiste apenas para não parecer “fácil" não está preparado para aceitar que a insistência, a
promessa e a chantagem sentimental ou profissional são etapas numa escalada em que o uso da força, se tudo o mais falhar, está
implícito. E que muitas vezes ele está estuprando quem pensava estar convencionalmente conquistando. No dia em que o homem
brasileiro aceitar isso, a revolução estará feita e só teremos de dar graças a Deus por ela não ser retroativa.
A verdadeira questão para as mulheres americanas é que o homem pode recorrer a tudo na sociedade − desde a moral
dominante até as estruturas corporativas e de poder − para seduzi-las, que toda essa civilização é no fundo um álibi montado para o
estupro, e que elas só contam com um “não" desacreditado para se defender. Estão certas.
(VERISSIMO, Luis Fernando. Sexo na cabeça. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, p. 143)
Entre os graves equívocos que podem se incluir na relação entre um homem e uma mulher destaca-se, no texto,
Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto abaixo.
Revolução
Notícias de homens processados nos Estados Unidos por assédio sexual quando só o que fizeram foi uma gracinha ou um
gesto são vistas aqui como muito escândalo por pouca coisa e mais uma prova da hipocrisia americana em matéria de sexo. A
hipocrisia existe, mas o aparente exagero tem a ver com a luta da mulher americana para mudar um quadro de pressupostos e tabus
tão machistas lá quanto em qualquer país latino, e que só nos parece exagerada porque ainda não chegou aqui com a mesma força.
As mulheres americanas não estão mais para brincadeira, em nenhum sentido.
A definição de estupro é a grande questão atual. Discute-se, por exemplo, o que chamam de date rape, que não é o ataque
sexual de um estranho ou sexo à força, mas o programa entre namorados ou conhecidos que acaba em sexo com o consentimento
relutante da mulher. Ou seja, sedução também pode ser estupro. Isso não é apenas uma novidade, é uma revolução. O homem que
se criou convencido de que a mulher resiste apenas para não parecer "fácil" não está preparado para aceitar que a insistência, a
promessa e a chantagem sentimental ou profissional são etapas numa escalada em que o uso da força, se tudo o mais falhar, está
implícito. E que muitas vezes ele está estuprando quem pensava estar convencionalmente conquistando. No dia em que o homem
brasileiro aceitar isso, a revolução estará feita e só teremos de dar graças a Deus por ela não ser retroativa.
A verdadeira questão para as mulheres americanas é que o homem pode recorrer a tudo na sociedade − desde a moral
dominante até as estruturas corporativas e de poder − para seduzi-las, que toda essa civilização é no fundo um álibi montado para o
estupro, e que elas só contam com um "não" desacreditado para se defender. Estão certas.
(VERISSIMO, Luis Fernando. Sexo na cabeça. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, p. 143)
A transposição de uma frase na voz ativa para sua exata correspondente na voz passiva ocorre em:
Atenção: As questões de números 9 a 15 referem-se ao texto abaixo.
Era uma vez...
As crianças de hoje parecem nascer já familiarizadas com todas as engenhocas eletrônicas que estarão no centro de suas
vidas. Jogos, internet, e-mails, músicas, textos, fotos, tudo está à disposição à qualquer hora do dia e da noite, ao alcance dos dedos.
Era de se esperar que um velho recurso para se entreter e ensinar crianças como adultos − contar histórias − estivesse vencido, morto
e enterrado. Ledo engano. Não é incomum que meninos abandonem subitamente sua conexão digital para ouvirem da viva voz de
alguém uma história anunciada pela vetusta entrada do "Era uma vez...".
Nas narrativas orais − talvez o mais antigo e proveitoso deleite da nossa civilização – a presença do narrador faz toda a
diferença. As inflexões da voz, os gestos, os trejeitos faciais, os silêncios estratégicos, o ritmo das palavras – tudo é vivo, sensível e
vibrante. A conexão se estabelece diretamente entre pessoas de carne e osso, a situação é única e os momentos decorrem em
tempo real e bem marcado. O ouvinte sente que o narrador se interessa por sua escuta, o narrador sabe-se valorizado pela atenção
de quem o ouve, a narrativa os une como num caloroso laço de vozes e de palavras.
As histórias clássicas ganham novo sabor a cada modo de contar, na arte de cada intérprete. Não é isso, também, o que se
busca num teatro? Nas narrações, as palavras suscitam imagens íntimas em quem as ouve, e esse ouvinte pode, se quiser,
interromper o narrador para esclarecer um detalhe, emitir um juízo ou simplesmente uma interjeição. Havendo vários ouvintes, forma-se
uma roda viva, uma cadeia de atenções que dá ainda mais corpo à história narrada. Nesses momentos, é como se o fogo das
nossas primitivas cavernas se acendesse, para que em volta dele todos comungássemos o encanto e a magia que está em contar e
ouvir histórias. Na época da informática, a voz milenar dos narradores parece se fazer atual e eterna.
(Demócrito Serapião, inédito)
Está plenamente adequado o emprego de ambos os elementos sublinhados em:
Atenção: As questões de números 9 a 15 referem-se ao texto abaixo.
Era uma vez...
As crianças de hoje parecem nascer já familiarizadas com todas as engenhocas eletrônicas que estarão no centro de suas
vidas. Jogos, internet, e-mails, músicas, textos, fotos, tudo está à disposição à qualquer hora do dia e da noite, ao alcance dos dedos.
Era de se esperar que um velho recurso para se entreter e ensinar crianças como adultos − contar histórias − estivesse vencido, morto
e enterrado. Ledo engano. Não é incomum que meninos abandonem subitamente sua conexão digital para ouvirem da viva voz de
alguém uma história anunciada pela vetusta entrada do "Era uma vez...".
Nas narrativas orais − talvez o mais antigo e proveitoso deleite da nossa civilização – a presença do narrador faz toda a
diferença. As inflexões da voz, os gestos, os trejeitos faciais, os silêncios estratégicos, o ritmo das palavras – tudo é vivo, sensível e
vibrante. A conexão se estabelece diretamente entre pessoas de carne e osso, a situação é única e os momentos decorrem em
tempo real e bem marcado. O ouvinte sente que o narrador se interessa por sua escuta, o narrador sabe-se valorizado pela atenção
de quem o ouve, a narrativa os une como num caloroso laço de vozes e de palavras.
As histórias clássicas ganham novo sabor a cada modo de contar, na arte de cada intérprete. Não é isso, também, o que se
busca num teatro? Nas narrações, as palavras suscitam imagens íntimas em quem as ouve, e esse ouvinte pode, se quiser,
interromper o narrador para esclarecer um detalhe, emitir um juízo ou simplesmente uma interjeição. Havendo vários ouvintes, forma-se
uma roda viva, uma cadeia de atenções que dá ainda mais corpo à história narrada. Nesses momentos, é como se o fogo das
nossas primitivas cavernas se acendesse, para que em volta dele todos comungássemos o encanto e a magia que está em contar e
ouvir histórias. Na época da informática, a voz milenar dos narradores parece se fazer atual e eterna.
(Demócrito Serapião, inédito)
O verbo indicado entre parênteses deverá flexionar-se em uma forma do plural para preencher corretamente a lacuna da frase: