Considere as palavras em destaque no trecho:
Dar o lugar a uma pessoa idosa em ônibus (1ª), a uma mulher grávida... Meu Deus do
céu (2ª), é tão fácil (3ª) perceber que não se precisa de lei para que o sofrimento
humano comova pessoas bem-educadas! Podem ser raras, mas ainda se encontram
pessoas que mantêm (4ª) tal comportamento.
O acento gráfico é utilizado não apenas para sinalizar a tonicidade na
Considerando: “O ______________________________ de não estar conversando é
______________________quero estar concentrada.”
A sequência correta de palavras que completa o excerto encontra-se em:
Assinale a única alternativa que apresenta equívoco quanto à concordância nominal:
Com relação aos dígrafos, analisar os itens abaixo: I - “gu” é um dígrafo em “Guarda”. II - “tr” é um dígrafo em “Transporte”. III - “sc” é um dígrafo em “Crescer”. Está(ão) CORRETO(S):
Quanto à ortografia, assinalar a alternativa INCORRETA:
A crueldade dos jovens
Conheci uma mulher cujo filho de 14 anos queria um par de tênis de marca. Separada, ganhava pouquíssimo como vendedora. Dia e noite o garoto a atormentava com a exigência. Acrescentou mais horas à sua carga horária para comprar os tênis. Exausta, ela presenteou o filho. Ganhou um beijo e outro pedido: agora ele queria uma camiseta "da hora". E dali a alguns dias a mãe estava abrindo um crediário! Já conheci um número incrível de adolescentes que estabelecem um verdadeiro cerco em torno dos pais para conquistar algum objeto de consumo. Uma garota quase enlouqueceu a mãe por causa de um celular cor-de-rosa. Um rapaz queria um MP3. Novidades são lançadas a cada dia e os pedidos renascem com a mesma velocidade. Pais e mães com frequência não conseguem resistir. Em parte, por desejarem contemplar o sorriso no rosto dos filhos. Uma Senhora sempre diz: – Quero que minha menina tenha o que eu não tive. Pode ser. Mas isso não significa satisfazer todas as vontades! Muita gente é praticamente chantageada pelos filhos. A crueldade de um adolescente pode ser tremenda quando se trata de conseguir alguma coisa. Uma vez ouvi uma jovem gritar para o pai: – Você é um fracassado! Já conheci uma garota cujo pai se endividou porque ela insistiu em ir à Disney. Os juros rolaram e, dois anos depois, ele vendeu a casa para comprar outra menor e quitar o empréstimo. Outro economizou centavos porque a menina quis fazer plástica. Conselhos não adiantaram: – Você é muito nova para colocar implante de silicone. Ficava uma fúria. Queria ser atriz e, segundo afirmava, não teria chance alguma sem a intervenção. (Não conseguiu. Hoje trabalha como vendedora em uma loja.) Procedimentos estéticos, como clareamento de dentes, spas e, claro, plásticas, são muito pedidos, ao lado de roupas de grife, excursões, joias, celulares e todo tipo de eletrônico. É óbvio que o jovem tem o direito de pedir. O que me assusta é a absoluta falta de freio, a insistência e a total incompreensão diante das dificuldades financeiras da família. Recentemente, assisti a uma situação muito difícil. Mãe solteira, uma doméstica conseguiu juntar, ao longo dos anos, o suficiente para comprar uma quitinete no centro de São Paulo. – Vou sair do aluguel! – Comemorou. A filha, 16 anos, no 2º grau, recusou-se: - Quero um quarto só para mim! Não houve quem a convencesse. A mãe não conseguiu enfrentar a situação. Continuam no aluguel. O valor dos apartamentos subiu e agora o que ela tem não é o suficiente para comprar mais nada. Muitas vezes, os filhos da classe média estudam em colégio particular ao lado de herdeiros de grandes fortunas. Passam a desejar os relógios, as roupas, o modo de vida dos amigos milionários. - De repente a minha filha quer tudo o que os coleguinhas têm! Até bolsa de grife. Uma coisa é certa: algumas equiparações são impossíveis. A única solução é a sinceridade. E deixar claro que ninguém é melhor por ter mais grana, o celular de último tipo, o último lançamento no mundo da informática. Pode ser doloroso no início. Também é importante não criar uma pessoa invejosa, que sofre por não ter o que os outros têm. Mas uma família pode se desestabilizar quando os pais se tornam reféns do pequeno tirano. A única saída para certas situações é o afeto. E, quando o adolescente está se transformando em uma fera, talvez seja a hora de mostrar que nenhum objeto de consumo substitui uma conversa olho no olho e um abraço amoroso.
(Walcyr Carrasco. Disponível em: http://vejasp.abril.com.br/material/acrueldade-dos.... Acesso em: 08/04/2017.)
O texto “A crueldade dos jovens” aborda o desejo da juventude em consumir certos produtos. Diante disso, qual o problema que esse desejo causa para as famílias:
A crueldade dos jovens
Conheci uma mulher cujo filho de 14 anos queria um par de tênis de marca. Separada, ganhava pouquíssimo como vendedora. Dia e noite o garoto a atormentava com a exigência. Acrescentou mais horas à sua carga horária para comprar os tênis. Exausta, ela presenteou o filho. Ganhou um beijo e outro pedido: agora ele queria uma camiseta "da hora". E dali a alguns dias a mãe estava abrindo um crediário! Já conheci um número incrível de adolescentes que estabelecem um verdadeiro cerco em torno dos pais para conquistar algum objeto de consumo. Uma garota quase enlouqueceu a mãe por causa de um celular cor-de-rosa. Um rapaz queria um MP3. Novidades são lançadas a cada dia e os pedidos renascem com a mesma velocidade. Pais e mães com frequência não conseguem resistir. Em parte, por desejarem contemplar o sorriso no rosto dos filhos. Uma Senhora sempre diz: – Quero que minha menina tenha o que eu não tive. Pode ser. Mas isso não significa satisfazer todas as vontades! Muita gente é praticamente chantageada pelos filhos. A crueldade de um adolescente pode ser tremenda quando se trata de conseguir alguma coisa. Uma vez ouvi uma jovem gritar para o pai: – Você é um fracassado! Já conheci uma garota cujo pai se endividou porque ela insistiu em ir à Disney. Os juros rolaram e, dois anos depois, ele vendeu a casa para comprar outra menor e quitar o empréstimo. Outro economizou centavos porque a menina quis fazer plástica. Conselhos não adiantaram: – Você é muito nova para colocar implante de silicone. Ficava uma fúria. Queria ser atriz e, segundo afirmava, não teria chance alguma sem a intervenção. (Não conseguiu. Hoje trabalha como vendedora em uma loja.) Procedimentos estéticos, como clareamento de dentes, spas e, claro, plásticas, são muito pedidos, ao lado de roupas de grife, excursões, joias, celulares e todo tipo de eletrônico. É óbvio que o jovem tem o direito de pedir. O que me assusta é a absoluta falta de freio, a insistência e a total incompreensão diante das dificuldades financeiras da família. Recentemente, assisti a uma situação muito difícil. Mãe solteira, uma doméstica conseguiu juntar, ao longo dos anos, o suficiente para comprar uma quitinete no centro de São Paulo. – Vou sair do aluguel! – Comemorou. A filha, 16 anos, no 2º grau, recusou-se: - Quero um quarto só para mim! Não houve quem a convencesse. A mãe não conseguiu enfrentar a situação. Continuam no aluguel. O valor dos apartamentos subiu e agora o que ela tem não é o suficiente para comprar mais nada. Muitas vezes, os filhos da classe média estudam em colégio particular ao lado de herdeiros de grandes fortunas. Passam a desejar os relógios, as roupas, o modo de vida dos amigos milionários. - De repente a minha filha quer tudo o que os coleguinhas têm! Até bolsa de grife. Uma coisa é certa: algumas equiparações são impossíveis. A única solução é a sinceridade. E deixar claro que ninguém é melhor por ter mais grana, o celular de último tipo, o último lançamento no mundo da informática. Pode ser doloroso no início. Também é importante não criar uma pessoa invejosa, que sofre por não ter o que os outros têm. Mas uma família pode se desestabilizar quando os pais se tornam reféns do pequeno tirano. A única saída para certas situações é o afeto. E, quando o adolescente está se transformando em uma fera, talvez seja a hora de mostrar que nenhum objeto de consumo substitui uma conversa olho no olho e um abraço amoroso.
(Walcyr Carrasco. Disponível em: http://vejasp.abril.com.br/material/acrueldade-dos.... Acesso em: 08/04/2017.)
Assinale a alternativa que apresenta o valor semântico da preposição em destaque que está classificada de forma incorreta:
O vocábulo “QUE" presente na charge acima constitui um pronome relativo. Assinale a alternativa em que não há essa mesma ocorrência:
Em “Não esperamos a tinta secar completamente", o vocábulo destacado constitui um caso de derivação:
Nas prisões, o comércio de drogas não é coibido. Ao contrário, ele surge como atividade principal de poderosas facções criminosas que lá encontram mão de obra disponível. Apesar de o chamado "tráfico privilegiado", em que não existem relações com organizações criminosas, não ser mais considerado crime hediondo, detidos continuam sendo colocados nas mesmas celas de autores de estupros e homicídios. A respeito do uso da vírgula, segundo as normas da escrita padrão, analise as afirmativas a seguir.
I - Em Nas prisões, o comércio de drogas não é coibido., a vírgula separa a expressão adverbial que, se estivesse no final da frase, não haveria necessidade do uso desse sinal de pontuação.
II - No trecho Ao contrário, ele surge como atividade principal de poderosas facções, a vírgula se deve à presença da locução adverbial no início da frase como modificador da direção do discurso.
III - Em Apesar de o chamado "tráfico privilegiado" [...] não ser mais considerado crime hediondo, detidos continuam, a vírgula foi usada para separar a oração subordinada da principal.
IV - No trecho Apesar de o chamado "tráfico privilegiado", em que não existem relações, a vírgula deve-se à presença do pronome relativo.
Estão corretas as afirmativas
Em “Segundo a revista NewScientist, os Chaco eram sofisticados do ponto de vista tecnológico...”, a conjunção sublinhada inicia uma oração subordinada:
Assinalar a alternativa que apresenta o verbo empregado no mesmo tempo e modo verbal que o verbo sublinhado em “Era essa a decoração de apenas um dos...”: