TEXTO I

Disponível em: www2.recife.pe.gov.br. Acesso em: 16 ago. 2015.
TEXTO II
“O melhor instrumento é o corpo, o resto é consequência disso”. Foi assim que o músico Naná Vasconcelos, um dos maiores percussionistas do mundo, começou sua oficina de iniciação em percussão na comunidade quilombola de Marinhos, distrito de Brumadinho. Durante a tarde, crianças e jovens do projeto desenvolvido pelo Inhotim puderam conversar com o artista e descobrir novas formas de fazer música.
VASCONCELOS, N. Naná Vasconcelos em Brumadinho. Disponível em: www.inhotim.org.br. Acesso em: 5 jul. 2015 (adaptado).
O artista pernambucano Naná Vasconcelos utilizou a arte para fortalecer a musicalidade afro-brasileira na comunidade de Brumadinho (MG). Essa ação preserva um patrimônio artístico, por privilegiar o contato entre o participante da oficina e

ARIONAURO. Disponível em: http://humortadela.bol.uol.com.br. Acesso em: 31 jul. 2014.
A charge tem o objetivo de criticar algum acontecimento atual. Ao empregar recursos verbais e não verbais, o texto alerta o leitor para o(a)
Amar o transitório
Carpe diem é uma expressão latina presente numa ode do poeta Horácio, da Roma Antiga, e que ficou popular no fim dos anos 1980 por causa do filme Sociedade dos poetas mortos. Quem viu não esquece aquele professor de literatura carismático que exaltava a liberdade e a poesia e ensinava seus alunos a pensar por si mesmos. Carpe diem significa “aproveite o dia de hoje”, ou seja, desconfie do amanhã, não se preocupe com o futuro, não deixe passar as oportunidades de prazer e gozo que lhe são oferecidas aqui e agora.
O termo me foi lembrado por um amigo numa conversa em que lamentávamos algumas ameaças à saúde que atingiram pessoas queridas. Falávamos de quanto tempo se perde com bobagens que nos aborrecem além da conta, deixando passar momentos preciosos. Desprezamos por piegas as emoções singelas e vivemos à espera das ocasiões especiais, de um estado permanente de felicidade, sonhando com apoteoses e sentindo saudades do passado e até do futuro, sem curtir o presente. Só quando surge a perspectiva da perda é que damos valor a deleites simples ao nosso alcance, como ler um bom livro, ouvir uma boa música. Foi depois desse papo que meu amigo concluiu que, como o destino nem sempre avisa quando vai aprontar, urge curtir enquanto é tempo – carpe diem.
VENTURA, Z. O Globo, abr. 2011 (adaptado).
Argumentar é apresentar elementos que comprovem um determinado ponto de vista. Para defender a ideia de que devemos viver o presente sem preocupação com o futuro, o texto apresenta como recurso para convencer o leitor o(a)
Seja eu,
Seja eu
Deixa que eu seja eu.
E aceita
O que seja seu.
Então deita e aceita eu.
Molha eu,
Seca eu,
Deixa que eu seja o céu.
E receba
O que seja seu.
Anoiteça e amanheça eu.
ANTUNES, A.; LINDSAY, A.; MONTE, M. Mais. Rio de Janeiro: EMI-Odeon, 1991 (fragmento).
Nos trechos “Então deita e aceita eu/ Molha eu,/ Seca eu”, nota-se aspectos de uma variedade linguística que foi utilizada na canção como recurso para caracterizar um(a


Identifique abaixo o exemplo do texto que NÃO é um caso de predicado nominal.


Em relação ao excerto do texto O primeiro tem irri-tado cinéfilos mais xiitas por se tratar de uma cinebiografia bem-humorada demais, talvez, de Jean-Luc Godard. (l. 41-43), considere as seguintes afirmações.
I - O substantivo cinéfilos (l. 41) está sendo usado com um significado conotativo.
II - O adjetivo xiitas (l. 42) está sendo usado com um significado metafórico.
III - A expressão cinebiografia (l. 42) está sendo usada em seu significado denotativo.
Quais estão corretas?

Qual das alternativas abaixo NÃO apresenta as três formas conjugadas no mesmo modo verbal?

Qual alternativa apresenta uma justificativa correta para o emprego da vírgula do excerto selecionado do texto?

Classifique as expressões do texto da segunda coluna em sujeito ou predicativo, conforme exposto na primeira coluna.
(1) sujeito
(2) predicativo
( ) Rubem Braga (l. 02)
( ) todos (l. 08)
( ) tudo (l. 13)
( ) fantasia (l. 13)
( ) o Carnaselfie (l. 26)
A sequência correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é
Já não dá mais para escapar: é Carnaval, a festa
dos tímidos. Foi Rubem Braga quem cunhou a expressão,
e ele se assombrava diante da conversão dos rapazotes
e raparigas recatados do cotidiano em alegres piratas,
marinheiros e havaianas na avenida.
Não sei se o paralelo, contudo, é possível. O mundo
mudou. Com a proliferação das redes sociais, parece que
não sobraram recatados, aliás. Expõem-se ali todos –
criam suas fantasias e nelas investem, dia após dia,
desfilando não de pirata, mas de hipster, intelectual,
sensível, engajado, despreocupado, desconstruído,
pós-moderno, bacanudo.
Na avenida ou nas telas, é tudo fantasia. Na essência,
o homem é o mesmo: um medroso. Massacrado pelo
entorno, assoberbado pela vida, o homem só quer uma
trégua dos problemas, de tempos em tempos; esquecer
os balanços e mensalidades para flertar, pular e se
embebedar.
Sempre gostei de ver o Carnaval dos outros, mas
até para a festa dos tímidos eu era tímido demais, então
nunca tive o costume de pular em bloquinho ou blocão.
Antes, eu me deliciava com a transformação das gentes.
Vendo dois milhões de foliões no Baixo Augusta, demorei
a entender, entretanto, o que incomodava naquele início
de Carnaval, em São Paulo.
Era o carnaselfie. O Carnaval sem transgressão –
não dos outros, não dos corpos, porque isso só disfarça
uma violência intolerável. Não a transgressão que
perturba as meninas que não querem contato, ou os
lojistas que não querem vandalismo, ou os moradores
que têm horror à sujeira brotando em suas calçadas.
Era o Carnaval sem transgressão subjetiva, de si.
Sem subverter a si próprio para alegrar o mundo com
a versão mais alegre e autêntica de si.
Nas ruas, os foliões saltitam com o celular nas mãos
e enchem suas redes sociais de fotos, posam uma
felicidade em ângulo-plongée atentos aos detalhes
de luz, enquadramento, likes e shares. Tudo para sair,
mesmo no sagrado ridículo do momento, bacana na foto.
A folia é regrada não por pais e mães, que há muito
desistiram de censurar a festa. Os regulamentos do
novo Carnaval são as novas regras da cinematografia.
Adaptado de: ESSENFELDER, Renato. Em tempos de carnaselfie, ninguém quer parecer ridículo. Estado de São Paulo, São Paulo, 12 de fevereiro de 2018. Disponível em http://emais.estadao.com.br/blogs/renato-essenfelder/em-tempos-de-carnaselfie-ninguem-quer-parecer-ridiculo/. Acesso em 12/05/2018.
Sobre o uso no texto de formas lexicais compostas, considere as afirmações abaixo.
I - A expressão pós-moderno (l. 12) é formada me-diante o processo de composição por justaposição.
II - Carnaselfie (l. 26), o neologismo proposto pelo autor, constitui exemplo do processo de formação de palavras denominado composição por aglutinação.
III - A forma composta cinematografia (l. 42) é deri-vada, mediante o processo de formação de palavras denominado composição por aglutinação, dos itens lexicais cinema e grafia.
Quais estão corretas?
Qual das estruturas sublinhadas abaixo desempenha a função de aposto?

Considere as duas passagens destacadas abaixo para responder à questão:
“Era uma mulher pequena com um perfil de passarinho. Um pequeno passarinho loiro. E uma fera. “ (1º parágrafo)
“não foram poucas as vezes em que um passarinho imaginário com perfil de professora pousou no meu ombro e me chamou de fingido” (3º parágrafo)
A relação coesiva que se estabelece entre as três frases do primeiro trecho em destaque evidencia-se pelo seguinte mecanismo linguístico:

Considere as duas passagens destacadas abaixo para responder à questão:
“Era uma mulher pequena com um perfil de passarinho. Um pequeno passarinho loiro. E uma fera. “ (1º parágrafo)
“não foram poucas as vezes em que um passarinho imaginário com perfil de professora pousou no meu ombro e me chamou de fingido” (3º parágrafo)
No trecho “Um pequeno passarinho loiro. E uma fera.”, são mostrados dois predicativos em relação a um mesmo personagem. Essa relação entre termos aponta para a seguinte figura de linguagem:
No segundo parágrafo, com o conteúdo entre parênteses, o narrador apresenta, especificamente, um juízo de valor acerca:
Em “e eu não tinha a menor ideia do que era ociosidade”(4º§), o vocábulo destacado perdeu o acento gráfico após a implementação do Novo Acordo Ortográfico. O mesmo aconteceu com todas as palavras abaixo, EXCETO: