O modelo ainda dominante nas discussões ecológicas
privilegia, em escala, o Estado e o mundo...
Transpondo-se a frase acima para a voz passiva, a forma
verbal resultante será:
Está pontuada corretamente, a frase:
De acordo com a norma gramatical, em “à espera da canoa",
é necessário o emprego do acento grave indicativo de crase.
Também se torna obrigatório o uso do acento grave em:
Palavras do texto que recebem acento gráfico em decorrência de diferentes regras ortográficas estão agrupadas em:
Quanto à adoção de ações para ____ o aquecimento global,
a negociação entre países desenvolvidos e em desenvolvimento
____ desafios, mas grande parte dos envolvidos ____
otimismo. Autoridades brasileiras ____ como meta a
expansão do uso de fontes renováveis e ____ o aumento dos
recursos destinados a financiar ações relacionadas à redução de gases de efeito estufa. A perspectiva é que a adoção
e a aplicação dessas metas ____ para limitar em até 2 graus
centígrados (2ºC) o aumento da temperatura da Terra.
Observando as regras de concordância verbal, as lacunas
são corretamente preenchidas pelas seguintes formas:

Acerca dos aspectos linguísticos e das ideias do texto acima, julgue os itens seguintes.
A forma verbal “garantindo" (L.15) introduz uma oração
reduzida de gerúndio de caráter adverbial.

Acerca dos aspectos linguísticos e das ideias do texto acima, julgue os itens seguintes.
Depreende-se do texto que os moradores do Assentamento
Noroeste buscam se organizar socialmente para levar ao poder
público reivindicações da comunidade, por intermédio de
lideranças, entre as quais se encontram mulheres.

O autor do texto visa convencer o leitor acerca da necessidade
de que se tratem como iguais os desiguais, por meio da
prestação jurisdicional gratuita.

Conclui-se do texto que, ao prever a substituição do atestado
de pobreza pela simples afirmativa da pessoa de que ela não
pode arcar com os custos judiciais da demanda, a lei teria
buscado uma forma de tornar mais acessível ao necessitado o
exercício de seu direito.

Ainda a respeito das ideias e dos aspectos linguísticos do texto, julgue os itens subsecutivos.
O vocábulo “que", em “incapaz de arcar com os custos que
uma lide judicial impõe" (l. 38 e 39), funciona como pronome
relativo e retoma o termo antecedente.

Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue os seguintes itens.
Conclui-se do conteúdo do segundo parágrafo que as ações de
jurar e de rezar em honra do rei funcionavam como um
atestado de pobreza, ou seja, como forma de demonstrar a
situação de insuficiência de recursos a fim de se obter a
concessão da assistência judiciária gratuita.

Com referência às ideias e aos aspectos linguísticos do texto apresentado, julgue os seguintes itens.
No trecho “Anteriormente à primeira Constituição pátria” (l.4), o emprego do acento indicativo de crase é facultativo.
Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto abaixo.
Revolução
Notícias de homens processados nos Estados Unidos por assédio sexual quando só o que fizeram foi uma gracinha ou um
gesto são vistas aqui como muito escândalo por pouca coisa e mais uma prova da hipocrisia americana em matéria de sexo. A
hipocrisia existe, mas o aparente exagero tem a ver com a luta da mulher americana para mudar um quadro de pressupostos e tabus
tão machistas lá quanto em qualquer país latino, e que só nos parece exagerada porque ainda não chegou aqui com a mesma força.
As mulheres americanas não estão mais para brincadeira, em nenhum sentido.
A definição de estupro é a grande questão atual. Discute-se, por exemplo, o que chamam de date rape, que não é o ataque
sexual de um estranho ou sexo à força, mas o programa entre namorados ou conhecidos que acaba em sexo com o consentimento
relutante da mulher. Ou seja, sedução também pode ser estupro. Isso não é apenas uma novidade, é uma revolução. O homem que
se criou convencido de que a mulher resiste apenas para não parecer “fácil" não está preparado para aceitar que a insistência, a
promessa e a chantagem sentimental ou profissional são etapas numa escalada em que o uso da força, se tudo o mais falhar, está
implícito. E que muitas vezes ele está estuprando quem pensava estar convencionalmente conquistando. No dia em que o homem
brasileiro aceitar isso, a revolução estará feita e só teremos de dar graças a Deus por ela não ser retroativa.
A verdadeira questão para as mulheres americanas é que o homem pode recorrer a tudo na sociedade − desde a moral
dominante até as estruturas corporativas e de poder − para seduzi-las, que toda essa civilização é no fundo um álibi montado para o
estupro, e que elas só contam com um “não" desacreditado para se defender. Estão certas.
(VERISSIMO, Luis Fernando. Sexo na cabeça. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, p. 143)
Entre os graves equívocos que podem se incluir na relação entre um homem e uma mulher destaca-se, no texto,
Atenção: As questões de números 1 a 8 referem-se ao texto abaixo.
Revolução
Notícias de homens processados nos Estados Unidos por assédio sexual quando só o que fizeram foi uma gracinha ou um
gesto são vistas aqui como muito escândalo por pouca coisa e mais uma prova da hipocrisia americana em matéria de sexo. A
hipocrisia existe, mas o aparente exagero tem a ver com a luta da mulher americana para mudar um quadro de pressupostos e tabus
tão machistas lá quanto em qualquer país latino, e que só nos parece exagerada porque ainda não chegou aqui com a mesma força.
As mulheres americanas não estão mais para brincadeira, em nenhum sentido.
A definição de estupro é a grande questão atual. Discute-se, por exemplo, o que chamam de date rape, que não é o ataque
sexual de um estranho ou sexo à força, mas o programa entre namorados ou conhecidos que acaba em sexo com o consentimento
relutante da mulher. Ou seja, sedução também pode ser estupro. Isso não é apenas uma novidade, é uma revolução. O homem que
se criou convencido de que a mulher resiste apenas para não parecer "fácil" não está preparado para aceitar que a insistência, a
promessa e a chantagem sentimental ou profissional são etapas numa escalada em que o uso da força, se tudo o mais falhar, está
implícito. E que muitas vezes ele está estuprando quem pensava estar convencionalmente conquistando. No dia em que o homem
brasileiro aceitar isso, a revolução estará feita e só teremos de dar graças a Deus por ela não ser retroativa.
A verdadeira questão para as mulheres americanas é que o homem pode recorrer a tudo na sociedade − desde a moral
dominante até as estruturas corporativas e de poder − para seduzi-las, que toda essa civilização é no fundo um álibi montado para o
estupro, e que elas só contam com um "não" desacreditado para se defender. Estão certas.
(VERISSIMO, Luis Fernando. Sexo na cabeça. Rio de Janeiro: Objetiva, 2002, p. 143)
A transposição de uma frase na voz ativa para sua exata correspondente na voz passiva ocorre em:
Atenção: As questões de números 9 a 15 referem-se ao texto abaixo.
Era uma vez...
As crianças de hoje parecem nascer já familiarizadas com todas as engenhocas eletrônicas que estarão no centro de suas
vidas. Jogos, internet, e-mails, músicas, textos, fotos, tudo está à disposição à qualquer hora do dia e da noite, ao alcance dos dedos.
Era de se esperar que um velho recurso para se entreter e ensinar crianças como adultos − contar histórias − estivesse vencido, morto
e enterrado. Ledo engano. Não é incomum que meninos abandonem subitamente sua conexão digital para ouvirem da viva voz de
alguém uma história anunciada pela vetusta entrada do "Era uma vez...".
Nas narrativas orais − talvez o mais antigo e proveitoso deleite da nossa civilização – a presença do narrador faz toda a
diferença. As inflexões da voz, os gestos, os trejeitos faciais, os silêncios estratégicos, o ritmo das palavras – tudo é vivo, sensível e
vibrante. A conexão se estabelece diretamente entre pessoas de carne e osso, a situação é única e os momentos decorrem em
tempo real e bem marcado. O ouvinte sente que o narrador se interessa por sua escuta, o narrador sabe-se valorizado pela atenção
de quem o ouve, a narrativa os une como num caloroso laço de vozes e de palavras.
As histórias clássicas ganham novo sabor a cada modo de contar, na arte de cada intérprete. Não é isso, também, o que se
busca num teatro? Nas narrações, as palavras suscitam imagens íntimas em quem as ouve, e esse ouvinte pode, se quiser,
interromper o narrador para esclarecer um detalhe, emitir um juízo ou simplesmente uma interjeição. Havendo vários ouvintes, forma-se
uma roda viva, uma cadeia de atenções que dá ainda mais corpo à história narrada. Nesses momentos, é como se o fogo das
nossas primitivas cavernas se acendesse, para que em volta dele todos comungássemos o encanto e a magia que está em contar e
ouvir histórias. Na época da informática, a voz milenar dos narradores parece se fazer atual e eterna.
(Demócrito Serapião, inédito)
Está plenamente adequado o emprego de ambos os elementos sublinhados em: