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No trecho “Para os cargos do Poder Executivo (Presidente, Governadores e Prefeitos), pode haver segundo turno, a ser realizado no último domingo de outubro.” (3º§), a forma verbal “pode haver” exerce o valor semântico de

Texto: Insustentabilidade dos agrotóxicos

   O Brasil é o campeão mundial no uso de agrotóxicos no cultivo de alimentos. Cerca de 20% dos pesticidas fabricados no mundo são despejados em nosso país. Um bilhão de litros ao ano: 5,2 litros por brasileiro! Ao recorde quantitativo soma-se o drama de autorizarmos o uso das substâncias mais perigosas, já proibidas na maior parte do mundo por causarem danos sociais, econômicos e ambientais.
   Pesquisas científicas comprovam os impactos dessas substâncias nas vidas de trabalhadores rurais, consumidores e demais seres vivos, revelando como desencadeiam doenças como câncer, disfunções neurológicas e má-formação fetal, entre outras. [...]
   O poder das transnacionais que produzem agrotóxicos (uma dúzia delas controla 90% do que é ofertado no mundo) permite que o setor garanta a autorização desses produtos danosos nos países menos desenvolvidos, mesmo já tendo sido proibidos em seus países de origem.
   As pesquisas para a emissão de autorizações analisam somente os efeitos de cada pesticida isoladamente. Não há estudos que verifiquem a combinação desses venenos que se misturam no ambiente e em nossos organismos ao longo dos anos.
   É insustentável a afirmação de que a produção de alimentos, baseada no uso de agrotóxicos, é mais barata. Ao contrário, os custos sociais e ambientais são incalculáveis. Somente em tratamentos de saúde há estimativas de que, para cada real gasto com a aquisição de pesticidas, o poder público desembolsa R$1,28 para os cuidados médicos necessários. Essa conta todos
nós pagamos sem perceber.
   O modelo monocultor, baseado em grandes propriedades e utilização de agroquímicos, não resolveu nem irá resolver a questão da fome mundial (872 milhões de desnutridos, segundo a FAO).
   Esse sistema se perpetua com a expansão das fronteiras de cultivo, já que ignora a importância da biodiversidade para o equilíbrio do solo e do clima, fazendo com que as áreas utilizadas se degradem ao longo do tempo. Ele cresce enquanto há novas áreas a serem incorporadas, aumentando a destruição ambiental e o êxodo rural.
   Em um planeta finito, assolado por desequilíbrios crescentes, a terra fértil e saudável é cada vez mais preciosa para garantir a sobrevivência dos bilhões de seres humanos.
   Infelizmente não há meio termo nesse setor. É impossível garantir a qualidade, a segurança e o volume da produção de alimentos dentro desse modelo degradante. Não há como incentivar o uso correto de pesticidas. Isso não é viável em um país tropical como o Brasil, em que o calor faz roupas e equipamentos de segurança, necessários para as aplicações, virarem uma tortura para os trabalhadores.
   Há que buscar solução na transição agroecológica, ou seja, na gradual e crescente mudança do sistema atual para um novo modelo baseado no cultivo orgânico, mantendo o equilíbrio do solo e a biodiversidade, e redistribuindo a terra em propriedades menores.
   Isso facilita a rotatividade e o consórcio de culturas, o combate natural às pragas e o resgate das relações entre os seres humanos e a natureza, valorizando o clima e as espécies locais.
   Existem muitas experiências bem-sucedidas em nosso país e em todo o mundo, que comprovam a viabilidade desse novo modelo. Até em assentamentos da reforma agrária há exemplos de como promover a qualidade de vida, a justiça social e o desenvolvimento sustentável. [...] 
   A outra opção é seguir nos iludindo com os falsos custos dos alimentos, envenenando nossa terra, reduzindo a biodiversidade, promovendo a concentração de renda, a socialização dos prejuízos e a criação de hospitais especializados no tratamento de câncer, como ocorre em Unaí (MG), onde se multiplicam os casos dessa gravíssima doença, devido ao cultivo tóxico de feijão.

Frei Betto. Disponível em: http://www.freibetto.org/index.php/artigos/14-artigos/33-insustentabilidade-dos-agrotoxicos.
Acesso em 8/05/2015.

“O modelo monocultor [...] não resolveu nem irá resolver a questão da fome mundial” – 6º parágrafo. A conjunção em destaque estabelece entre as orações a relação lógica de:

Leia o texto para responder às questões de números 06 a 08.

São Paulo está a 760 metros de altitude, a altura de Teresópolis.

Por causa do frio, as pessoas se cobrem de casacos

e suéteres. Nos correios e nos cinemas, as filas são mais

distintas. Até o trânsito é mais civilizado. Nos cruzamentos,

as pessoas paravam e eu passava sempre primeiro, como

bom bárbaro. Nos engarrafamentos, a manada de automó-

veis, resignada, espera sem buzinar, algo impensável no Rio.

Em São Paulo, os motoristas de táxi são donos dos carros;

no Rio, são empregados da frota. Adivinhe onde o troco volta

integralmente e você tem menos chance de se aborrecer.

São Paulo é plutocrática. Tudo gira em função de dinheiro.

Há mais empregos, os salários são mais altos e todos cobram

pesado uns dos outros. Eletricistas, encanadores, chaveiros,

táxis, todos os serviços são mais caros – mas mais

profissionais. É preciso dinheiro para ter um bom apartamento,

dinheiro para entrar como sócio num clube, dinheiro para

ter casa de praia ou sítio (para fugir da cidade) e dinheiro

para comprar um bom assento num show. Sem contar que é

preciso se adiantar e andar rápido, porque há milhares iguais

a você lotando todos os lugares.

(http://www.istoe.com.br)

Em conformidade com a norma-padrão da língua portuguesa e os sentidos do texto, o trecho – São Paulo está a 760 metros de altitude, a altura de Teresópolis. Por causa do frio, as pessoas se cobrem de casacos e suéteres. – está corretamente reescrito em:

“Uma brasileira, sobrevivente de um campo de extermínio nazista, contou que (1), por duas vezes, esteve numa fila que (2) a encaminhava para a câmara de gás. E que (3), nas duas vezes, o 
mesmo soldado alemão a retirou da fila”. Nesse segmento do texto, a(s) ocorrência(s) do vocábulo “quê” que estabelece(m) relação semântica com um termo anterior é(são):

“A primeira é ainda escassamente conhecida, e nada compreendida, no Exterior; a segunda, no entanto, já anda bastante divulgada lá fora, sem que, direta ou sistematicamente, o corpo diplomático contribua para isso”.

O conectivo “no entanto” traz uma oposição entre termos do texto; os termos opostos, nesse caso, são:

Leia o texto abaixo e responda às questões propostas.

A palavra PORTANTO, no último parágrafo, introduz uma ideia de:

No período ‘Como é simples transportá-las, os custos logísticos são baixos’ (l.39-40), a primeira oração expressa, em relação à segunda, circunstância de

I – O Brasil respeita os direitos humanos; II – A ONU criticou a posição do Brasil em relação ao respeito aos direitos humanos; III – O governo vai responder às críticas da ONU. Respeitando a seqüência em que estão apresentadas as três frases acima, os conectivos que poderiam ser adequadamente empregados, respectivamente, no início do período e entre as frases seguintes, são:

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