Analise as imagens a seguir.

Ao trabalhar em sala de aula com imagens de cidades coloniais,
o professor apresenta uma gravura holandesa produzida em
1624, no contexto das invasões em Salvador.
Em meio à baía, estão representadas as naus holandesas,
contra as quais os canhões das fortalezas portuguesas
disparam, envoltos em fumaça.

Em seu discurso de posse transmitido pela “Voz do Brasil”, o
Presidente Jânio Quadros faz referência à conjuntura
internacional e anuncia, em linhas gerais, uma nova postura do
governo brasileiro em termos de sua inserção no mundo:
Palácio da Alvorada, 31 de janeiro de 1961.
[COMUNICADO]
Rio de Janeiro, 1º de fevereiro de 1961
Atravessamos horas das mais conturbadas que a humanidade já
conheceu. O colonialismo agoniza, envergonhado de si mesmo,
incapaz de solver os dramas e as contradições que engendrou. Ao
Brasil cabe estender as mãos a esse mundo jovem,
compreendendo–lhe os excessos ou desvios ocasionais, que
decorrem da secular contenção de aspirações enobrecedoras. (...)
Os nossos portos agasalharão todos os que conosco queiram
comerciar. Somos uma comunhão sem rancores ou temores.
Temos plena consciência da nossa pujança para que nos
arreceemos de tratar com quem quer que seja.
(Apud FRANCO, Alvaro da Costa (org.). Documentos da política externa
independente. Rio de Janeiro: Centro de História e Documentação Diplomática;
Brasília: Fundação Alexandre de Gusmão, 2007. Vol. 1: p. 21–31, p. 30–31.)
Assinale a alternativa que indica, respectivamente, o processo
histórico e o princípio de política externa a que o discurso
presidencial alude.
Desde a segunda metade do século XIX, a tradição das exposições universais e coloniais transforma o mundo não europeu em objeto de museu. A imagem a seguir reproduz um cartaz da Exposição Colonial Internacional e dos Países de Além–Mar, de 1931, realizada em Paris e visitada por oito milhões de pessoas. A legenda do cartaz esclarece: “É com 76.900 homens que a França assegura a paz e os benefícios de sua civilização a seus 60 milhões de indígenas”.

“Nas várias áreas do currículo escolar existem, implícita ou
explicitamente, ensinamentos a respeito dos temas transversais
(...). Por outro lado, sua complexidade faz com que nenhuma
das áreas, isoladamente, seja suficiente para explicá–los; ao
contrário, a problemática dos temas transversais atravessa os
diferentes campos do conhecimento.”
(BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais:
terceiro e quarto ciclos: apresentação dos temas transversais. Brasília: MEC/SEF,
1998, p. 26 inhttp://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/ttransversais.pdf.)
Com relação ao ensino a partir de temas transversais ou
geradores, analise as afirmativas a seguir, de acordo com a
perspectiva dos PCN’s e das novas discussões teórico–
metodológicas e didáticas da História.
I. As questões dos temas transversais devem ser integradas
às áreas convencionais do currículo escolar, de tal forma
que produzam adaptações nas orientações didáticas de
cada área e que assegurem um trabalho pedagógico
voltado à educação de valores em todas as áreas.
II. A questão ambiental é um exemplo de tema que, embora
não seja habitualmente incluído nos conteúdos das aulas de
História, só pode ser plenamente compreendido por meio
da articulação de conhecimentos históricos com as
contribuições de outras disciplinas escolares.
III. A transversalidade do conjunto de temas escolhidos para
integrar o currículo escolar deve resultar na criação de
áreas didaticamente autônomas e estruturadas em torno
de atividades comuns às várias disciplinas, de modo que
incentive e promova a polivalência dos professores de
História.
Assinale:
Os dois lados viram-se comprometidos com uma insana corrida armamentista para a mútua destruição. Os dois também se viram comprometidos com o que o presidente em fim de mandato, Eisenhower, chamou de “complexo industrial-militar”, ou seja, o crescimento cada vez maior de homens e recursos que viviam da preparação da guerra. Mais do que nunca, esse era um interesse estabelecido em tempos de paz estável entre as potências. Como era de se esperar, os dois complexos industrial-militares eram estimulados por seus governos a usar sua capacidade excedente para atrair e armar aliados e clientes, e conquistar lucrativos mercados de exportação, enquanto reservavam apenas para si os armamentos mais atualizados e, claro, suas armas nucleares.
(Eric Hobsbawm. Era dos extremos O breve século XX 1914-1991. São Paulo: Cia. das Letras, 1995, p. 233. Adaptado)
O historiador refere-se à situação da política internacional que resultou, em grande medida, da Segunda Guerra Mundial, e que pode ser definida como a
Pouco antes do Golpe Civil-Militar de 1964, o Congresso Nacional rejeitou a emenda constitucional que autorizava a desapropriação de terras sem prévia indenização (1963). Neste contexto, o movimento das Ligas Camponesas e a sindicalização dos trabalhadores rurais ganhavam mais ímpeto. O comentário correto sobre as formas de enfrentamento social dos movimentos sociais campesinos do início dos anos 60 é:
Leia o seguinte texto: O conhecimento científico da história não pode deixar de ser objetivo e se basear em documentos e fontes confi áveis acumulados e tratados pelo historiador, segundo critérios que levem em conta sua neutralidade científica diante dos fatos; uma vez encontrados os fatos no passado, o papel do historiador é fazer derivarem deles “leis gerais”, em pequeno número, que expliquem os dados coletados, até que se possa atingir a uma lei única e universal. O enunciado acima explicita de forma sintética as premissas teóricas da seguinte corrente do pensamento historiográfico:
Sérgio Buarque de Holanda, em seu clássico Raízes do Brasil, aborda, dentre outros temas relevantes, a questão da radical incompatibilidade entre as formas copiadas de nações socialmente avançadas, de um lado, e o patriarcalismo e os personalismos fixados entre nós por uma tradição de origens seculares. O nome empreendedor pioneiro que, na segunda metade do século XIX, tentou desenvolver uma série de atividades econômicas modernizadoras, mas acabou sendo malogrado devido a incompatilidade ressaltada por Sérgio Buarque de Holanda, é:
Houve um momento da história do Brasil Império em que a unidade territorial do Brasil sofreu sérias ameaças. Nesse momento, os debates políticos giravam em torno de temas como: a centralização ou descentralização do poder; o grau adequado de autonomia de que deveriam gozar as províncias; o modelo mais adequado de organização das Forças Armadas. A alternativa que traz a denominação correta do período em referência é:
Na década de 1950, o governo brasileiro começou a tomar algumas medidas para integrar a Amazônia ao restante do país e, assim, impedir sua internacionalização, isto é, a exploração econômica estrangeira. Inúmeras foram as dificuldades para tal empreitada, no entanto, as ações públicas foram imprescindíveis nesse sentido. Sobre as ações públicas, que contribuíram na ocupação da Amazônia, assinale a opção correta.
o desenvolvimento industrial na região Sudeste brasileira dependeu da expansão dos sistemas de transporte e, ao mesmo tempo, estimulou-a. No entanto, ao longo da evolução do binômio industrialização/transporte, várias questões, de ordem política, social e econômica surgiram, influenciando decisivamente essa
realidade.
Nesse contexto, assinale a opção correta.
A Lei Eusébio de Queiroz ficou conhecida por proibir o tráfico internacional de escravos no Brasil. Assinale a opção que indica setores da economia em que foram aplicados recursos antes destinados ao tráfico internacional de escravos.
No começo do século XX, a Rússia vivia um momento histórico em que as desigualdades sociais instaladas fizeram com que camponeses e operários se mobilizassem politicamente. Nos campos, os trabalhadores rurais viviam em condições lastimáveis legitimadas por um governo que preservava os privilégios feudais da classe aristocrática. Diante desse quadro, diversos grupos políticos e sociais se uniram objetivando a queda do regime czarista e deflagrando a Revolução Russa em 1917. Sobre esses segmentos que participaram ativamente do processo revolucionário russo de 1917, indique a alternativa correta:
A leitura mais coerente que é possível fazer a respeito do movimento revolucionário russo de 1917 e do fim da
URSS, com base na imagem acima, é a seguinte: