Oportunidades e fatalidades que se sucedem ao longo do ciclo vital das pessoas modelam suas biografias, e as situações em que ocorrem refletem-se nas configurações familiares, quando
examinadas em um momento dado [...]. Do ponto de vista demográfico interagem, nesse caso, processos que resultam da “evolução dos níveis e padrões da fecundidade”, do “quantum do
tempo da nupcialidade”, das separações e divórcios e dos recasamentos, das alterações das curvas de mortalidade e seus diferenciais por sexo e idade, e da intensidade dos deslocamentos
espaciais da população.
(BERQUÓ, Elza. Arranjos familiares no Brasil: uma visão demográfica. In: SCHWARCZ, Lilian Moritz. História da vida privada no Brasil: contrastes da intimidade contemporânea. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, p.186)
Os arranjos familiares no Brasil sempre foram marcados por grande dinamicidade. Entre os fatores que contribuem para a alteração da estrutura familiar, destaca-se
Os movimentos sociais têm despontado no cenário de luta por direitos no Brasil. Os movimentos sociais no Brasil são resultado
Leia a reportagem a seguir:
O Carnaval de 2018, principalmente com o desfile da escola Paraíso do Tuiuti, foi assunto das redes sociais como citado na reportagem. Apesar do tema instigante, a grande polêmica está no tratamento da Reforma Trabalhista e de sua relação com o atual governo. A politização da festa, pelo carnavalesco, pela escola e por todas as pessoas que se manifestaram nas redes sociais indica que estão aí, e para ficar, novas formas de se fazer política e que elas passam
Refletindo sobre os direitos civis, “cujo princípio normativo é a liberdade individual e [...]. de que pessoas obrigadas a obedecer às leis devem ter igual direito" (SCHWARCZ; STARLING, p. 500), assinale a alternativa em que as autoras expressam a aplicação dos direitos civis no Brasil da primeira década e meia do século XXI.
Assinale a opção que corresponde às características que marcaram os governos brasileiros após o fim do regime militar.
No Brasil foi desenvolvido um programa conhecido como “Programa Avança Brasil” envolvendo diversos órgãos do país. Esse programa foi implantado no governo de:
Um condicionante decisivo para o triunfo de Collor foi o “agressivo" marketing de sua campanha. Collor e sua assessoria apostaram na construção da imagem de um candidato jovem, moderno, decidido e, principalmente, diferente dos demais políticos. Além disso, prometia moralizar a política e se apresentava como protetor dos “descamisados" e “pés-descalços", prometendo-lhes solucionar todos os seus problemas.
MACHADO, Fabiana Michelle de Sousa. Política econômica e política externa do governo Collor 1990- 1992. Belo Horizonte: Centro Universitário, 2007.
No campo político-econômico, esse curto governo foi caracterizado pela:
Que campanha, ocorrida no Brasil entre 1983 e 1984, reuniu milhões de pessoas em manifestações populares que figuraram entre as maiores da História do Brasil?
O trecho acima, que também trata dos manifestantes de 2013, trata-se de uma análise de João Sicsu, colunista da Carta Capital e professor do Instituto de Economia da UFRJ.
No trecho em destaque sobre o nacionalismo, só é CORRETO afirmar:
Dentre as novidades apresentadas pela Constituição de 1988, incluem-se:
" Choque do Plano Collor é o maior de toda a história"
Folha de São Paulo, 17 de março de 1990
Com esta manchete o Jornal Folha de São Paulo anunciou, há 28 anos, o Plano Collor, também conhecido como Plano Brasil Novo, aplicado pelo recém empossado presidente, Fernando Collor de Melo, com o objetivo de combater a inflação.
Entre as medidas do Plano Collor destaca-se o(a):
“Faz quatro anos que o país foi convulsionado pelos protestos que se passou a chamar, de um modo um tanto pomposo, de Jornadas de Junho. Conforme eles avultavam ao redor de uma classe política atônita, os comentaristas saudavam com assombrada reverência o que parecia uma nova Queda da Bastilha. Imaginou-se uma insurreição da cidadania, mas não uma onda passageira. Talvez seja essa ingenuidade que faça aquele momento parecer já tão antigo, depois que fomos atropelados pelo que viria: reeleição, recessão, Operação Lava Jato, impeachment, governo Temer. Bem menos que uma revolução, a Revolta do Vinagre (manifestantes usavam a substância na crença de que ela reduziria os efeitos do gás lacrimogêneo), foi um prenúncio, insólito como raio em céu azul naquele 2013 em que a inflação ficou abaixo de 6% e a economia crescia a 3%. (...) As manifestações [...] seguiram um padrão internacional determinado pela mobilização por meio das redes sociais, e não é fortuito que também sejam chamadas de Primavera Brasileira. (...)"
(Folha de São Paulo, 18/06/2017, p. 2 Ilustríssima. V de Vinagre. Otávio Frias Filho)
Com base no texto e na conjuntura na qual as manifestações de junho de 2013 se inscreviam, pode-se afirmar que
Em seu conhecido artigo publicado em 1992 sobre a relação entre história e memória (A história, cativa da memória?), Ulpiano Toledo Bezerra de Meneses rejeita o senso comum que associa a memória a mecanismo de registro e retenção de informações.
Para o autor,
Na explicação das Jornadas de Junho como movimentos plurais, é CORRETO afirmar:
Que candidato as eleições de 1989, no Brasil, atraiu o apoio de diferentes setores da sociedade, com a promessa de modernizar a economia, promovendo políticas de cunho neoliberal e a abertura da participação estrangeira na economia nacional.