“A história moderna termina em 1789, com aquilo que a Revolução batizou de ‘Antigo Regime’. [...] 1789 é a chave para o antes e para o depois. Separe-os, e, portanto, os define, os ‘explica.” (FURET, François. Pensando a Revolução Francesa. São Paulo: Paz e Terra, 1989. P. 17) Através do texto acima, de François Furet, nos é possível perceber que, passados mais de 200 anos da Revolução Francesa, não há duvidas sobre o seu significado histórico e sua importância, particularmente para o mundo ocidental. Acerca desse episódio da história ocidental, considere as afirmativas abaixo e escolha a que for verdadeira:
A Revolução Francesa é considerada por muitos historiadores como o modelo mais característico de revolução burguesa, criando paradigmas e valores que seriam difundidos, pelo menos, por todo o Ocidente. Entretanto, a partir de 1830, o movimento em direção às revoluções burguesas sofreu uma infl exão e mudou de rumo. As mudanças que caracterizam as transformações que deram origem ao que o historiador Eric Hobsbawm denomina “movimentos nacionalistas conscientes” podem ser descritos nos seguintes termos:
O Antigo Regime fora criticado pelos adeptos do Iluminismo, e como orientação para o governo surgiu a figura do déspota esclarecido, como forma de modernizar os países europeus considerados arcaicos por sua política absolutista. Sobre o despotismo esclarecido, assinale a alternativa correta.
As Guerras Napoleônicas geraram numerosas mudanças no mapa da Europa. A Inglaterra, por sua vez, era a principal oponente da França. Tentando minar as forças do maior adversário, em 1806 Napoleão impôs o Bloqueio Continental. Com essa medida, Napoleão esperava:
O processo revolucionário francês, iniciado em 1789, conhecido como Revolução Francesa, ajudou a construir a própria sociedade contemporânea, pois essa Revolução
A Declaração da Independência dos Estados Unidos da América foi o documento no qual as Treze Colônias na América do Norte declararam sua independência do Reino Unido, bem como apresentaram as justificativas para ruptura com a metrópole inglesa. Como resultado dessa ruptura, pode-se afirmar:
As palavras do rei, citadas acima, revelam ao historiador que, naquele momento, havia
Está cada vez mais claro que as origens da revolução
industrial da Grã-Bretanha não podem ser estudadas
exclusivamente em termos de história britânica.
A árvore de expansão capitalista moderna cresceu
numa determinada região da Europa, mas suas raí-
zes tiraram seu alimento de uma área de intercâmbio
e acumulação primitiva muito mais ampla, que incluía
tanto as colônias de além-mar, ligadas por vínculos
formais, quanto as “economias dependentes” da Europa
Oriental, formalmente autônomas.
HOBSBAWM, Eric J. As origens da revolução industrial.
São Paulo: Global, 1979, passim. Adaptado.
De acordo com essa clássica interpretação das causas da
Revolução Industrial inglesa, a acumulação primitiva de
capitais constituiu fator fundamental e imprescindível da
transição do feudalismo ao capitalismo.
Nesse sentido, a burguesia inglesa foi amplamente beneficiada
pelo comércio de diversos produtos durante a
Época Moderna, entre os quais NÃO se inclui o
Durante o século XVII, a Inglaterra passou por grandes
transformações: foi Monarquia Absolutista, República, Ditadura
e Monarquia Constitucional.
Esse último regime foi inaugurado pela
Após a restauração patrocinada pelo Congresso de Viena, eclodiu, a partir de 1820, uma série de movimentos que se relacionam com o(a):
O Iluminismo, ao longo do século XVIII, proporcionou mudanças nas bases do pensamento europeu, expressas em um amplo desenvolvimento intelectual e cultural.Ailustração caracterizou-se por um(a):
A Revolução Industrial que tem início na Inglaterra na segunda metade do século XVIII pode ser explicada, quanto aos seus fatores mais gerais, em função da(o):
A Revolução Industrial do século XVIII modificou a vida das sociedades humanas e levou à vitória o sistema de produção capitalista, com base no progresso técnico contínuo, na mobilização de capitais para o lucro, na polarização entre a burguesia (dona dos meios de produção) e o nascente proletariado (vendedor de força de trabalho), entre outros.
A origem dessa transformação deu-se na Inglaterra, primeiro país a reunir as precondições necessárias para pôr em andamento um movimento de tal magnitude. Esse pioneirismo inglês foi possível devido à
Considerada como marco divisório na História do Mundo Ocidental, a Revolução de 1789, na França, foi um fenômeno complexo que produziu transformações e um
conjunto de princípios presentes até a atualidade. Logo nos seus primórdios, foi proclamada a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão (26/08/1789), que constituiu a base da Declaração Universal dos Direitos Humanos adotada e proclamada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em 1948.
Observe os princípios abaixo.
I - Os homens nascem livres e iguais em direitos.
II - A liberdade consiste em poder fazer tudo, sendo que o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites senão a sua vontade.
III - Todo acusado é considerado inocente até ser declarado culpado e, sendo preso, o tratamento cruel só será permitido em caso de grande risco à segurança do país.
IV - A lei é a expressão da vontade geral, tendo todos os cidadãos o direito de concorrer, pessoalmente ou através de mandatários, para a sua formação, devendo, pois, ser a mesma para todos, seja para proteger ou punir.
V - A livre comunicação das ideias e das opiniões é um dos mais preciosos direitos do homem, podendo, portanto, todo cidadão, falar, escrever e imprimir livremente suas ideias, respondendo, todavia, pelos abusos dessa liberdade nos termos previstos na lei.
São princípios que expressam ainda hoje os ideais da Revolução Francesa APENAS os apresentados em
O controle da Convenção pelos jacobinos (1793/1794) marca o momento mais radical da Revolução Francesa. Identifique a medida que foi tomada pelos jacobinos nesse período conhecido como Terror.