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Trasímaco estava impaciente porque Sócrates e os

seus amigos presumiam que a justiça era algo real e

importante. Trasímaco negava isso. Em seu entender,

as pessoas acreditavam no certo e no errado apenas

por terem sido ensinadas a obedecer às regras da sua

sociedade. No entanto, essas regras não passavam de

invenções humanas.

RACHELS, J.problemas da filosofia. Lisboa: Gradiva, 2009

O sofista Trasímaco, personagem imortalizado no diálogo

A República, de Platão, sustentava que a correlação entre

justiça e ética é resultado de

A utilidade do escravo é semelhante à do animal. Ambos prestam serviços corporais para atender às necessidades da vida. A natureza faz o corpo do escravo e do homem livre de forma diferente. O escravo tem corpo forte, adaptado naturalmente ao trabalho servil. Já o homem livre tem corpo ereto, inadequado ao trabalho braçal, porém apto à vida do cidadão.

ARISTÓTELES. Política. Brasília: UnB, 1985

O trabalho braçal é considerado, na filosofia aristotélica, como

É caráter radical do que se procura que exige a radicalização do próprio processo de busca. Se todo o espaço for ocupado pela dúvida, qualquer certeza que aparecer a partir daí terá sido de alguma forma gerada pela própria dúvida, e não será seguramente nenhuma daquelas que foram anteriormente varridas por essa mesma dúvida.

SILVIA, F.L. Descartes: a metafísica da modernidade. São Paulo: Moderna, 2001 (adaptado).

Apesar de questionar os conceitos da tradição, a dúvida radical da filosofia cartesiana tem caráter positivo por contribuir para o (a)

Sendo os homens, por natureza, todos livres, iguais e independentes, ninguém pode ser expulso de sua propriedade e submetido ao poder político de outrem sem dar consentimento. A maneira única em virtude da qual uma pessoa qualquer renuncia à liberdade natural e se reveste dos laços da sociedade civil consiste em concordar com outras pessoas em juntar-se e unir-se em comunidade para viverem com segurança, conforto e paz umas com as outras, gozando garantidamente das propriedades que tiverem e desfrutando de maior proteção contra quem quer que não faça parte dela.

LOCKE, J.

Segundo tratado sobre o governo civil. Os pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1978

Segundo a Teoria da Formação do Estado, de John Locke, para viver em sociedade, cada cidadão deve

Ao falar do caráter de um homem não dizemos que ele é sábio ou que possui entendimento, mas que é calmo ou temperante. No entanto, louvamos também o sábio, referindo-se ao hábito; e aos hábitos dignos de louvor chamamos virtude. ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. São Paulo: Nova Cultural, 1973 . Em Aristóteles, o conceito de virtude ética expressa a

A justiça é a primeira virtude das instituições sociais, como a verdade o é dos sistemas de pensamento. Cada pessoa possui uma inviolabilidade fundada na justiça que nem mesmo o bem-estar da sociedade como um todo pode ignorar. Por essa razão, a justiça nega que a perda de liberdade de alguns se justifique por um bem maior partilhado por todos.

HAWLS, J. Uma teoria da justiça. São Paulo: Martins Fontes, 2000 (adaptado).

O filósofo afirma que a ideia de justiça atua como um importante fundamento da organização social e aponta como seu elemento de ação e funcionamento o



TEXTO I

Olhamos o homem alheio às atividades públicas não como alguém que cuida apenas de seus próprios interesses, mas como um inútil; nós, cidadãos atenienses, decidimos as questões públicas por nós mesmos na crença de que não é o debate o empecilho à ação, e sim o fato de que não se estar esclarecido pelo debate antes de chegar a hora da ação.



TEXTO II

Um cidadão pode ser definido por nada mais nada menos que pelo direito de administrar a justiça e exercer funções públicas; algumas destas, todavia, são limitadas quanto ao tempo de exercício, de tal modo que não podem de forma alguma ser exercidas duas vezes pela mesma pessoa, ou somente podem sê-lo depois de certos intervalos e tempo prefixados.



Comparando os textos I e II, tanto para Tucídides (no século V a.C.) quando para Aristóteles (no século IV a.C.) a cidadania era definida pelo (a)

Hobbes realiza o esforço supremo de atribuir ao

contrato uma soberania absoluta e indivisível. Ensina

que, por um único e mesmo ato, os homens naturais

constituem–se em sociedade política e submetem–se a

um senhor, a um soberano. Não firmam contrato com

esse senhor, mas entre si. É entre si que renunciam, em

proveito desse senhor, a todo o direito e toda liberdade

nocivos à paz.

CHEVALLIER, J. J. As grandes obras políticas de Maquiavel a nossos dias.

Rio de Janeiro: Agir, 1995 (adaptado).

A proposta de organização da sociedade apresentada no texto encontra–se fundamentada na

Mas, sendo minha intenção escrever algo de útil

para quem por tal se interesse, pareceu–me mais

conveniente ir em busca da verdade extraída dos fatos e

não à imaginação dos mesmos, pois muitos conceberam

repúblicas e principados jamais vistos ou conhecidos

como tendo realmente existido.

MAQUIAVEL, N. O príncipe. Disponível em: www.culturabrasil.pro.br.

Acesso em: 4 abr. 2013.

A partir do texto, é possível perceber a crítica

maquiaveliana à filosofia política de Platão, pois há nesta a

Nasce daqui uma : se vale mais ser amado que temido ou temido que amado. Responde-se que ambas as coisas seriam de desejar; mas porque é difícil juntá-las, é muito mais seguro ser temido que amado, quando haja de faltar uma das duas. Porque dos homens se pode dizer, duma maneira geral, que são ingratos, volúveis, simuladores, covardes e ávidos de lucro, e enquanto lhes fazes bem são inteiramente teus, oferecem-te o sangue, os bens, a vida e os filhos, quando, como acima disse, o perigo está longe; mas quando ele chega, revoltam-se.
MAQUIAVEL, N. O príncipe. Rio de Janeiro: Bertrand, 1991.



A partir da análise histórica do comportamento humano em suas relações sociais e políticas, Maquiavel define o homem como um ser

O termo injusto se aplica tanto às pessoas que

infringem a lei quanto às pessoas ambiciosas (no sentido

de quererem mais do que aquilo a que têm direito)

e iníquas, de tal forma que as cumpridoras da lei e as

pessoas corretas serão justas. O justo, então, é aquilo

conforme à lei e o injusto é o ilegal e iníquo.

ARISTÓTELES. Ética à Nicômaco. São Paulo: Nova Cultural: 1996 (adaptado).

Segundo Aristóteles, pode–se reconhecer uma ação justa

quando ela observa o

Mirem–se no exemplo

Daquelas mulheres de Atenas

Vivem pros seus maridos

Orgulho e raça de Atenas.

BUARQUE, C.; BOAL, A. Mulheres de Atenas. In: Meus caros Amigos, 1976. Disponível

em: http://letras.terra.com.br. Acesso em: 4 dez. 2011 (fragmento).

Os versos da composição remetem à condição das

mulheres na Grécia antiga, caracterizada, naquela

época, em razão de

O homem natural é tudo para si mesmo; é a unidade

numérica, o inteiro absoluto, que só se relaciona consigo

mesmo ou com seu semelhante. O homem civil é apenas

uma unidade fracionária que se liga ao denominador, e

cujo valor está em sua relação com o todo, que é o corpo

social. As boas instituições sociais são as que melhor

sabem desnaturar o homem, retirar–lhe sua existência

absoluta para dar–lhe uma relativa, e transferir o eu para

a unidade comum, de sorte que cada particular não se

julgue mais como tal, e sim como uma parte da unidade,

e só seja percebido no todo.

ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da Educação. São Paulo: Martins Fontes, 1999.

A visão de Rousseau em relação à natureza humana,

conforme expressa o texto, diz que

Subjaz na propaganda tanto política quanto comercial a ideia de que as massas podem ser conquistadas, dominadas e conduzidas, e, por isso, toda e qualquer propaganda tem um traço de coerção. Nesse sentido, a filósofa Hanna Arendt diz que “não apenas a propaganda política, mas toda a moderna publicidade de massa contém um elemento de coerção".

AGUIAR, O. A. Veracidade e propaganda em Hannah Arendt. In: Cadernos de Ética e Filosofia Política 10. São Paulo: EdUSP, 2007 (adaptado). À luz do texto, qual a implicação da publicidade de massa para a democracia contemporânea?

Atualmente, a noção de que o bandido não está protegido pela lei tende a ser aceita pelo senso comum. Urge mobilizar todas as forças da sociedade para reverter essa noção letal para o Estado Democrático de Direito, pois, como dizia o grande Rui Barbosa, “A lei que não protege o meu inimigo, não me serve".

SAMPAIO, P. A. Todas as pessoas nascem livres e iguais em dignidade e direitos.In.: Os Direitos Humanos desafiando o século XXI. Brasília: OAB; Conselho Federal; Comissão Nacional de Direitos Humanos, 2010.

No texto, o autor estabelece uma relação entre democracia e direito que remete a um dos mais valiosos princípios da Revolução Francesa: a lei deve ser igual para todos. A inobservância desse princípio é uma ameaça à democracia, porque

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