Supondo que seja necessário dar um título para essa figura, a alternativa que melhor traduziria o processo representado seria:
Metade do volume de óleo de cozinha consumido anualmente no Brasil, cerca de dois bilhões de litros, é jogada incorretamente em ralos, pias e bueiros. Estima-se que cada litro de óleo descartado polua milhares de litros de água. O óleo no esgoto tende a criar uma barreira que impede a passagem da água, causa entupimentos e, consequentemente, enchentes. Além disso, ao contaminar os mananciais, resulta na mortandade de peixes. A reciclagem do óleo de cozinha, além de necessária, tem mercado na produção de biodiesel. Há uma demanda atual de 1,2 bilhões de litros de biodiesel no Brasil. Se houver planejamento na coleta, transporte e produção, estima-se que se possa pagar até R$ 1,00 por litro de óleo a ser recidado.
Programa mostra caminho para uso do óleo de fritura na produção de biodiesel. Disponível em: http://www.nutrinews.com.br. Acesso em: 14 fev. 2009
De acordo com o texto, o destino inadequado do óleo de cozinha traz diversos problemas. Com o objetivo de contribuir para resolver esses problemas, deve-se
No Período Permiano, cerca de 250 milhões de anos atrás (250 m.a.a.), os continentes formavam uma única massa de terra conhecida como Pangéia. O lento e contínuo movimento das placas tectônicas resultou na separação das placas, de maneira que já no início do Período Terciário (cerca de 60 m.a.a), diversos continentes se encontravam separados uns dos outros. Uma das consequências dessa separação foi a formação de diferentes regiões biogeográficas, chamadas biomas. Devido ao isolamento reprodutivo, as espécies em cada bioma se diferenciaram por processos evolutivos distintos, novas espécies surgiram, outras se extinguiram, resultando na atual diversidade biológica do nosso planeta. Afigura ilustra a deriva dos continentes e as suas posições durante um período de 250 milhões de anos.

Período Permíano Período Cretáceo início do Período .250 moa) (100 moa} Terciário (80 rriaá)
RICKLEFS, R. E. A econonia da natureza. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 2003. (adaptado).
De acordo com o texto, a atual diversidade biológica do planeta é resultado
Nas últimas décadas os ecossistemas aquáticos têm sido alterados de maneira significativa em função de atividades antrópicas, tais como mineração, construção de barragens, desvio do curso natural de rios, lançamento de efluentes domésticos e industriais não tratados, desmatamento e uso inadequado do solo próximo aos leitos, superexploração dos recursos pesqueiros, introdução de espécies exóticas, entre outros. Como consequência, tem-se observado expressiva queda da qualidade da água e perda da biodiversidade aquática, em função da desestruturação dos ambientes físico, químico e biológico. A avaliação de impactos ambientais nesses ecossistemas tem sido realizada através da medição de alterações nas concentrações de variáveis físicas e químicas da água. Este sistema de monitoramento, juntamente com a avaliação de variáveis biológicas, é fundamental para a classificação de rios e córregos em classes de qualidade de água e padrões de potabilidade e balneabilidade humanas.
DAVE, M.; GOULART, C.; CALLISTO, M. Bioindicadores de qualidade de água como ferramenta em estudo de impacto ambiental. Disponível em: http://www.icb.ufmg.br. Acesso em: 9 jan. 2009 (adaptado).
Se um pesquisador pretende avaliar variáveis biológicas de determinado manancial, deve escolher os testes de
Anemia Falciforme é uma das doenças hereditárias mais prevalentes no Brasil, sobretudo nas regiões que receberam maciços contingentes de escravos africanos. É uma alteração genética, caracterizada por um tipo de hemoglobina mutante designada por hemoglobina S. Indivíduos com essa doença apresentam eritrócitos com formato de foice, daí o seu nome. Se uma pessoa recebe um gene do pai e outro da mãe para produzir a hemoglobina S ela nasce com um par de genes SS e assim terá a Anemia Falciforme. Se receber de um dos pais o gene para hemoglobina S e do outro o gene para hemoglobina A ela não terá doença, apenas o Traço Falciforme (AS), e não precisará de tratamento especializado. Entretanto, deverá saber que se vier a ter filhos com uma pessoa que também herdou o traço, eles poderão desenvolver a doença. Disponível em: http://www.opas.org.br. Acesso em: 02 mai. 2009 (adaptado).
Dois casais, ambos membros heterozigotos do tipo AS para o gene da hemoglobina, querem ter um filho cada. Dado que um casal é composto por pessoas negras e o outro por pessoas brancas, a probabilidade de ambos os casais terem filhos (um para cada casal) com Anemia Falciforme é igual a
Nesse contexto, para conciliar os interesses aparentemente contraditórios entre o progresso social e urbano e a conservação do meio ambiente, seria razoável
A seca extrema que atingiu a região
amazônica em 2005 provocou problemas de saúde em
90% da população pobre de Rio Branco (AC). A
principal causa foi a fumaça liberada, em grandes
quantidades, pelas queimadas, que se intensificaram
devido ao clima. A concentração de fumaça ficou três
vezes maior que o limite crítico estabelecido pelo
Ministério do Meio Ambiente, e a de fuligem, mais do
que dobrou.
Ciência hoje, Rio de Janeiro, v. 42, n.º. 252, p.54, set./2008 (adaptado)
A fumaça liberada pelas queimadas
Analise a seguinte história em quadrinhos.
A doença de Chagas é uma parasitose
causada por um protozoário, o Trypanosoma cruzi,
transmitido por um inseto, o barbeiro (Triatoma
infestans), citado pelo Chico Bento na história em
quadrinhos acima. Atualmente, as autoridades
sanitárias brasileiras estão preocupadas porque, além
da forma tradicionalmente conhecida de transmissão,
em casas de barro da zona rural, surgiram focos
isolados associados ao consumo de alimentos, como
o açaí e a cana–de–açúcar, em 2007 e 2008. Nesses
casos, a transmissão para o homem se deu pela
ingestão do próprio inseto contaminado.
O Estado de São Paulo, 30/12/2008 (adaptado).
Na forma endêmica tradicional do Mal de Chagas, o T.
cruzi é transmitido quando o barbeiro
Com a onda de calor na Europa, as praias do
mar Mediterrâneo ficaram repletas de turistas e de
águas–vivas. Na ilha de Mallorca, na Espanha, esses
animais tiraram os visitantes da água. Segundo a Cruz
Vermelha, cerca de 3 mil pessoas foram tratadas só
nessa região espanhola, durante o verão. No mesmo
mar Mediterrâneo, só que em praias italianas, as
águas–vivas espantaram banhistas e causaram
prejuízos a quem vive de turismo. Um jornal declarou:
"O mar ficou febril". Além do calor excessivo, outro
motivo que trouxe os animais para perto da costa foi a
diminuição do número de predadores naturais, como
tartarugas e golfinhos. As águas–vivas ou medusas
são belas e leves – 95% do seu corpo são formado
por água – no entanto, suas células urticantes, que
contêm uma toxina utilizada para se defenderem de
predadores e para imobilizarem presas, causam
queimaduras e urticárias nos humanos.
Disponível em: http://terramagazine.terra.com.br/interna/0,OI1090958–EI6580,00.html.
Acesso em: 24 set. 2009 (adaptado)
O desequilíbrio que acarretou a proliferação de águasvivas
nas praias do Mediterrâneo está relacionado
Um estudo experimental mostrou que a canade–
açúcar mantida em ambiente com o dobro da
concentração de CO2 realiza 30% a mais de
fotossíntese e produz 30% a mais de açúcar que a
cana–de–açúcar que cresce sob a concentração
normal de CO2. Nas câmaras que mantinham esse ar
rico em gás carbônico, cresceram plantas também
mais altas e mais encorpadas.
Revista da Fapesp, N. 148, junho de 2008, p. 40–45.
Depreende–se do texto que o CO2 é
Pesquisador do Instituto Pasteur, Louis Calmette
desenvolveu um soro contra picada de cobras najas
do sudeste asiático, fabricado na França, desde 1894.
Pouco depois, o mineiro Vital Brazil pesquisou soros
específicos para jararaca e cascavel junto à equipe do
recém–criado Instituto Butantan. O valor científico de
suas descobertas difundiu–se apenas em 1915,
quando o soro antiveneno da Crotalus terrificus foi
aplicado em um funcionário do zoológico de Nova
Iorque, picado por Crotalus atrox do Texas. O fato foi
noticiado e comentado nos jornais da época. Pelo
relato de Vital Brazil, ficamos sabendo que o
permanganato de potássio e o soro Calmette já
haviam sido empregados, sem que o estado do doente
se modificasse para melhor. A ação do soro específico
não se fez esperar: seis horas após a sua aplicação, o
doente começou a melhorar, e, 12 horas depois, era
considerado livre do perigo.
REZENDE, J. Caminhos da medicina: providencial coincidência na história do
ofidismo. Disponível em: http://www.usuarios.cultura.com.br/jmrezende/vitalbrazil.html.
Acesso em: 30 abr. 2008.
Como o soro antiveneno de Calmette não funcionou, a
surpresa dos cientistas e do público em relação à cura
do funcionário deveu–se ao fato de, naquela época,
conhecer–se pouco
A imagem acima, foi utilizada em uma campanha da
Organização das Nações Unidas para alertar sobre a
falta de acesso de parcela significativa da população à
água e ao esgoto tratado mundial. Em relação a esse
tema, a escolha da imagem
Um experimento realizado na Floresta
Nacional dos Tapajós, no Pará, teve como objetivo
identificar o papel da redução das chuvas sobre a
floresta Amazônica decorrente do aquecimento global.
Para tanto, entre os anos de 2000 a 2004, foi simulada
uma situação de seca severa em uma área de
vegetação nativa que media um hectare, denominada
“área estudada". Os resultados obtidos foram
comparados com os dados de outra área com
tamanho, vegetação e estrutura similar e que não
havia sido exposta à seca, denominada “área
controle". Foi medida a quantidade de água no solo
das duas áreas durante os períodos de chuva e de
seca na floresta amazônica. A quantidade de água
(em milímetros) encontrada na área estudada (pontos
cinzas) e controle (pontos pretos) é mostrada no
gráfico as seguir. As faixas verticais cinzas
representam o período no qual os pesquisadores
criaram uma seca artificial na área estudada, durante
os períodos chuvosos.
Analisando–se o gráfico, que revela o resultado direto
da metodologia usada para criar secas artificiais,
observa–se que