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Baseando-se no trecho “Um sistema de desvínculo: Boi sozinho se lambe melhor...”, observe as proposições abaixo. I. O uso dos dois pontos no trecho sinaliza uma sentença explicativa em relação ao afirmado anteriormente.
II. A relação semântica entre as duas sentenças que formam o trecho é construída a partir da contrariedade, expressa nas ideias adversas presentes no trecho.
III. A ideia presente na primeira sentença é confirmada na segunda sentença: o sistema desvincula as pessoas, tornando-as cada vez mais individualistas.
IV. De acordo com o expresso na segunda sentença, o “boi sozinho” representaria a sociedade desvinculada que vê no outro um inimigo em potencial.
V. Na primeira sentença, o sistema caracteriza-se por vincular as pessoas umas às outras, sem estabelecer relações de conflito.
Está(ão) CORRETA(S ) apenas

Assinale o item que estabelece a CORRETA relação entre os TEXTOS 02 e 03.

Assinale o item que estabelece a CORRETA relação entre os TEXTOS 02 e 03.

A leitura do poema revela que a criação poética baseia-

-se em

Leia o texto abaixo para responder as questões 1, 2, 3, e 4:

Para Quem Quer Aprender a Gostar

Talvez seja tão simples, tolo e natural que você nunca tenha parado para pensar: aprenda a fazer bonito o seu

amor. Ou fazer o seu amor ser ou ficar bonito. Aprenda, apenas, a tão difícil arte deamar bonito. Gostar é tão fácil

que ninguém aceita aprender.

Tenho visto muito amor por aí. Amores mesmo, bravios, gigantescos, descomunais, profundos, sinceros, cheios de

entrega, doação e dádiva. Mas esbarram na dificuldade de se tornar bonitos. Apenas isso: bonitos, belos ou

embelezados, tratados com carinho, cuidado e atenção. Amores levados com arte e ternura de mãos jardineiras.

Aí esses amores que são verdadeiros, eternos e descomunais de repente se percebem ameaçados apenas e tãosomente

porque não sabem ser bonitos: cobram, exigem; rotinizam; descuidam; reclamam; deixam de

compreender; necessitam mais do que oferecem; precisam mais do que atendem; enchem-se de razões. Sim, de

razões. Ter razão é o maior perigo do amor. Quem tem razão sempre se sente no direito (e o tem) de reinvindicar,

de exigir justiça, eqüidade, equiparação, sem atinar que o que está sem razão talvez passe por um momento de

sua vida no qual não possa Ter razão. Nem queira. Ter razão é um perigo: em geral enfeia o amor, pois é invocado

com justiça, mas na hora errada. Amar bonito é saber a hora de Ter razão.

Ponha a mão na consciência. Você tem certeza de que está fazendo o seu amor bonito? De que está tirando do

gesto, da ação, da reação, do olhar, da saudade, da alegria, do encontro, da dor do desencontro a maior beleza

possível? Talvez não. Cheio ou cheia de razões, você espera do amor apenas aquilo que é exigido por suas partes

necessitadas, quando talvez dele devesse pouco esperar, para valorizar melhor tudo de bom que de vez em

quando ele pode trazer. Quem espera mais do que isso sofre, e sofrendo deixa de amar bonito. Sofrendo, deixa de

ser alegre, igual, irmão, criança. E sem soltar a criança, nenhum amor é bonito.

Não tema o romantismo. Derrube as cercas da opinião alheia. Faça coroas de margaridas e enfeite a cabeça de

quem você ama. Saia cantando e olhe alegre.

Recomendam-se: encabulamentos, ser pego em flagrante gostando; não se cansar de olhar, e olhar; não

atrapalhar a convivência com teorizações; adiar sempre, se possível com beijos, 'aquela conversa importante que

precisamos ter'; arquivar, se possível, as reclamações pela pouca atenção recebida. Para quem ama, toda

atenção é sempre pouca. Quem ama feio não sabe que pouca atenção poder ser toda a atenção possível. Quem

ama bonito não gasta o tempo dessa atenção cobrando a que deixou de Ter.

Não teorize sobre o amor (deixe isso para nós, pobres escritores que vemos a vida como a criança de nariz

encostado na vitrina cheia de brinquedos dos nossos sonhos); não teorize sobre o amor; ame. Siga o destino dos

sentimentos aqui e agora.

Não tenha medo exatamente de tudo o que você teme, como: a sinceridade; não dar certo; depois vir a sofrer

(sofrerá de qualquer jeito); abrir o coração; contar a verdade do tamanho do amor que sente.

Jogue por alto todas as jogadas, estratagemas, golpes, espertezas, atitudes sabidamente eficazes (não é sábio

ser sabido): seja apenas você no auge de sua emoção e carência, exatamente aquele você que a vida impede de

ser. Seja você cantando desafinado, mas todas as manhãs. Falando besteiras, mas criando sempre. Gaguejando

flores. Sentindo o coração bater como no tempo do Natal infantil. Revivendo os carinhos que intuiu em criança.

Sem medo de dizer eu quero, eu gosto, eu estou com vontade.

Talvez aí você consiga fazer o seu amor bonito, ou fazer bonito o seu amor, ou bonitar fazendo o seu amor, ou

amar fazendo o seu amor bonito (a ordem das frases não altera o produto), sempre que ele seja a mais verdadeira

expressão de tudo o que você é, e nunca: deixaram, conseguiu, soube, pôde, foi possível, ser.

Se o amor existe, seu conteúdo já é manifesto. Não se preocupe mais com ele e suas definições. Cuide agora da

forma. Cuide da voz. Cuide da fala. Cuide do cuidado. Cuide do carinho. Cuide de você. Ame-se o suficiente para

ser capaz de gostar do amor e só assim poder começar a tentar fazer o outro feliz."

Texto Retirado do Livro de Crônicas de Artur da Távola : "Alguém que já não fui" - página 149º

Pode-se perceber que o cronista usa o tom de aconselhamento para orientar as pessoas de como amar bonito, em quais das expressões abaixo?

Assinale o item que apresenta o vocábulo destacado do TEXTO 02 que NÃO faz referência ao termo FLOR, no verso 3.

De acordo com o texto, NÃO é possível afirmar que

Assinale o item que apresenta o vocábulo destacado do TEXTO 02 que NÃO faz referência ao termo FLOR, no verso 3.

Se chorar, chorar é vão / porque os dias vão pra nunca mais" (v. 10-11)

Em relação aos versos em evidências, é correto afirmar:

Texto 1

Algum tempo hesitei se devia abrir estas

memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria

em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha

morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo

nascimento, duas considerações me levaram a

adotar diferente método: a primeira é que eu não

sou propriamente um autor defunto, mas um

defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a

segunda é que o escrito ficaria assim mais galante

e mais novo. Moisés, que também contou a sua

morte, não a pôs no introito, mas no cabo: diferença

radical entre este livro e o Pentateuco.

Dito isto, expirei às duas horas da tarde de

uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na

minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns

sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era

solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui

acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze

amigos! Verdade é que não houve cartas nem

anúncios. Acresce que chovia – peneirava – uma

chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e

tão triste, que levou um daqueles fiéis da última

hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso

que proferiu à beira de minha cova: – “Vós, que o

conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer

comigo que a natureza parece estar chorando a

perda irreparável de um dos mais belos caracteres

que têm honrado a humanidade. Este ar sombrio,

estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que

cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isso é

a dor crua e má que lhe rói à natureza as mais

íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao

nosso ilustre finado".

(ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás

Cubas. Rio de Janeiro: Companhia José Aguilar Editora,

1971, volume I, p. 513-514.)

Texto 2

Resolvo-me a contar, depois de muita

hesitação, casos passados há dez anos – e, antes

de começar, digo os motivos por que silenciei e por

que me decido. Não conservo notas: algumas que

tomei foram inutilizadas, e assim, com o decorrer do

tempo, ia-me parecendo cada vez mais difícil,

quase impossível, redigir esta narrativa. Além disso,

julgando a matéria superior às minhas forças,

esperei que outros mais aptos se ocupassem dela.

Não vai aqui falsa modéstia, como adiante se verá.

Também me afligiu a ideia de jogar no papel

criaturas vivas, sem disfarces, com os nomes que

têm no registro civil. Repugnava-me deformá-las,

dar-lhes pseudônimo, fazer do livro uma espécie de

romance; mas teria eu o direito de utilizá-las em

história presumivelmente verdadeira? Que diriam

elas se se vissem impressas, realizando atos

esquecidos, repetindo palavras contestáveis e

obliteradas?

(...) Certos escritores se desculpam de não

haverem forjado coisas excelentes por falta de

liberdade − talvez ingênuo recurso de justificar

inépcia ou preguiça. Liberdade completa ninguém

desfruta: começamos oprimidos pela sintaxe e

acabamos às voltas com a Delegacia de Ordem

Política e Social, mas, nos estreitos limites a que

nos coagem a gramática e a lei, ainda nos podemos

mexer.

(RAMOS, Graciliano. Memórias do cárcere. São Paulo:

Record, 1996, volume I, p. 33-34.)

Observe as afirmativas a seguir, em relação à leitura comparativa dos textos de Machado de Assis e Graciliano Ramos. I Ambos exploram a metalinguagem, ou seja, refletem sobre o próprio ato de escrever. II A narrativa machadiana subverte a lógica da verossimilhança narrativa. III O texto de Graciliano Ramos privilegia a memória individual como única fonte de criação. Das afirmativas acima:

Texto 1

Algum tempo hesitei se devia abrir estas

memórias pelo princípio ou pelo fim, isto é, se poria

em primeiro lugar o meu nascimento ou a minha

morte. Suposto o uso vulgar seja começar pelo

nascimento, duas considerações me levaram a

adotar diferente método: a primeira é que eu não

sou propriamente um autor defunto, mas um

defunto autor, para quem a campa foi outro berço; a

segunda é que o escrito ficaria assim mais galante

e mais novo. Moisés, que também contou a sua

morte, não a pôs no introito, mas no cabo: diferença

radical entre este livro e o Pentateuco.

Dito isto, expirei às duas horas da tarde de

uma sexta-feira do mês de agosto de 1869, na

minha bela chácara de Catumbi. Tinha uns

sessenta e quatro anos, rijos e prósperos, era

solteiro, possuía cerca de trezentos contos e fui

acompanhado ao cemitério por onze amigos. Onze

amigos! Verdade é que não houve cartas nem

anúncios. Acresce que chovia – peneirava – uma

chuvinha miúda, triste e constante, tão constante e

tão triste, que levou um daqueles fiéis da última

hora a intercalar esta engenhosa ideia no discurso

que proferiu à beira de minha cova: – “Vós, que o

conhecestes, meus senhores, vós podeis dizer

comigo que a natureza parece estar chorando a

perda irreparável de um dos mais belos caracteres

que têm honrado a humanidade. Este ar sombrio,

estas gotas do céu, aquelas nuvens escuras que

cobrem o azul como um crepe funéreo, tudo isso é

a dor crua e má que lhe rói à natureza as mais

íntimas entranhas; tudo isso é um sublime louvor ao

nosso ilustre finado".

(ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás

Cubas. Rio de Janeiro: Companhia José Aguilar Editora,

1971, volume I, p. 513-514.)

Texto 2

Resolvo-me a contar, depois de muita

hesitação, casos passados há dez anos – e, antes

de começar, digo os motivos por que silenciei e por

que me decido. Não conservo notas: algumas que

tomei foram inutilizadas, e assim, com o decorrer do

tempo, ia-me parecendo cada vez mais difícil,

quase impossível, redigir esta narrativa. Além disso,

julgando a matéria superior às minhas forças,

esperei que outros mais aptos se ocupassem dela.

Não vai aqui falsa modéstia, como adiante se verá.

Também me afligiu a ideia de jogar no papel

criaturas vivas, sem disfarces, com os nomes que

têm no registro civil. Repugnava-me deformá-las,

dar-lhes pseudônimo, fazer do livro uma espécie de

romance; mas teria eu o direito de utilizá-las em

história presumivelmente verdadeira? Que diriam

elas se se vissem impressas, realizando atos

esquecidos, repetindo palavras contestáveis e

obliteradas?

(...) Certos escritores se desculpam de não

haverem forjado coisas excelentes por falta de

liberdade − talvez ingênuo recurso de justificar

inépcia ou preguiça. Liberdade completa ninguém

desfruta: começamos oprimidos pela sintaxe e

acabamos às voltas com a Delegacia de Ordem

Política e Social, mas, nos estreitos limites a que

nos coagem a gramática e a lei, ainda nos podemos

mexer.

(RAMOS, Graciliano. Memórias do cárcere. São Paulo:

Record, 1996, volume I, p. 33-34.)

Situa-se a literatura de Graciliano Ramos na:

Texto 5

Pneumotórax

Febre, hemoptise, dispneia e suores noturnos.

A vida inteira que podia ter sido e que não foi.

Tosse, tosse, tosse.

Mandou chamar o médico:

- Diga trinta e três.

- Trinta e três... trinta e três... trinta e três...

- Respire.

..................................................

- O senhor tem uma escavação no pulmão

esquerdo e o pulmão direito infiltrado.

- O s

- Então, doutor, não é possível tentar o

pneumotórax?

- Não. A única coisa a fazer é tocar um tango

argentino.

(BANDEIRA, Manuel. Estrela da vida inteira. Rio de

Janeiro: José Olympio, 1973, p.107.)

Em relação ao poema “Pneumotórax", é

correto afirmar que o poeta:

Considere as seguintes afirmações a respeito dos versos: I. O poema destaca, num tom grandiloquente, a forma totalizante como o homem expandiu seus domínios.
II. Ênfase é dada ao espírito materialista do homem, cuja ambição desmedida é a causa da destruição da natureza.
III. A citação de Homero, Isaías e Alexandre se dá em uma gradação que vai do menos ao mais importante, reproduzindo textualmente a evolução das habilidades humanas.
Está correto o que se afirma APENAS em

Leia o trecho a seguir da música Alegria, Alegria de Caetano Veloso.
Caminhando contra o vento
Sem lenço e sem documento
No sol de quase dezembro
Eu vou
[...]
Em caras de presidentes
Em grandes beijos de amor
Em dentes, pernas, bandeiras
Bomba e Brigitte Bardot
[...]
Ela pensa em casamento
E eu nunca mais fui à escola
Sem lenço e sem documento
Eu vou
Eu tomo uma Coca-Cola
Ela pensa em casamento
E uma canção me consola
Eu vou
[…]
Marque a alternativa em que o termo ou expressão em destaque apresente sentido conotativo.

Levando em consideração os adjetivos empregados pelo eu lírico para caracterizar a si próprio, pode-se deduzir a respeito de como ele se vê:

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