O desenvolvimento tecnológico das últimas décadas proporcionou
avanços rápidos em procedimentos de análise da paisagem,
principalmente com o crescimento e a popularização da informática.
Os sistemas de informações geográficas (SIG) foram favorecidos de
maneira substancial por esse desenvolvimento, pois passaram de
procedimentos rudimentares, manuais e analógicos para processos
complexos, sofisticados, digitais e semiautomatizados. Acerca dos
elementos do SIG, julgue os itens a seguir.
A mesa digitalizadora, equipamento importante do SIG, é interface física que permite a transformação de informação analógica em digital por meio de processo manual.
O desenvolvimento tecnológico das últimas décadas proporcionou
avanços rápidos em procedimentos de análise da paisagem,
principalmente com o crescimento e a popularização da informática.
Os sistemas de informações geográficas (SIG) foram favorecidos de
maneira substancial por esse desenvolvimento, pois passaram de
procedimentos rudimentares, manuais e analógicos para processos
complexos, sofisticados, digitais e semiautomatizados. Acerca dos
elementos do SIG, julgue os itens a seguir.
São exemplos de métodos interpolativos em SIG: o de Krige, ou Kriging, o de Thiessen, o do inverso da distância e o da rede triangular irregular, sendo o método da rede triangular irregular muito utilizado para gerar modelo numérico do terreno, do qual podem ser derivados outros planos de informação, como a declividade.
Com relação ao ecossistema e à biogeografia brasileira, julgue os
itens seguintes.
Por se basearem em dados de precipitação e temperatura, as zonas climáticas de Walter e os biomas de Whittaker auxiliam a compreensão da biogeografia para diferentes tipos de vegetação no mundo. As representações de Walter e de Whittaker desconsideram a sazonalidade da precipitação, por isso não contemplam as formas de vegetação das florestas tropicais sazonais.
No que se refere ao reino animal, julgue o item subsequente.
Os animais conhecidos popularmente como gambás pertencem ao gênero Didelphis, por sua vez pertencentes à ordem Didelphimorphia. A ordem Didelphimorphia pertence à subclasse Rodentia, classe Mammalia e subfilo Vertebrata.
Em texto publicado pela Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência (SBPC), o professor Aziz Nacib Ab Sáber
critica as propostas de modificação do Código Florestal brasileiro
e os principais argumentos de seus defensores. Entre as críticas
apresentadas pelo professor, listam-se: a proteção da vegetação
somente até sete metros e meio da margem de todos os rios do
território brasileiro; o plantio de espécies homogêneas, como
eucalipto e pínus, em áreas muito desmatadas ou degradadas;
a permissão de desmate total para propriedades familiares com até
400 hectares; e a redução, de 80% para 20%, do limite de reserva
legal na Amazônia. Reforçando a primeira crítica, Ab Sáber
comenta tratar-se de desconhecimento entristecedor sobre a ordem
de grandeza das redes hidrográficas do território intertropical
brasileiro. A própria comunidade amazônica já reconheceu fatos
referentes à tipologia dos rios regionais, denominados, na
linguagem local, em ordem crescente,
igarapés, riozinhos, rios e
parás. Com relação à segunda crítica, o professor argumenta que, ao
se arrendarem de incautos proprietários terras para o plantio de
eucaliptos ou pínus por 30 anos, sabendo-se que os donos da terra
podem morrer quando se completar o prazo, cria-se um grande
problema judicial e econômico para os herdeiros, pois o cenário
pós-corte dessas árvores impede a posterior reutilização das terras
para atividades agrárias. Ab Sáber também prevê que, com a
ampliação das áreas desmatáveis nas propriedades rurais, o
desmatamento seguirá por rodovias, ramais e sub-ramais. Acerca da
redução do limite legal da Amazônia, o professor propõe, aos que
defendem que a taxa de proteção interna da vegetação florestal na
Amazônia seja de 20%, que analisem o que aconteceu nos espaços
ecológicos de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais
com a adoção desse percentual. O professor conclui que seria
necessário que os pretensos reformuladores do Código
Florestal
lançassem sobre o papel os limites de glebas de quinhentos a
milhares de hectares e, dentro de cada parcela das glebas,
colocassem indicações de 20% correspondentes às florestas ditas
preservadas.
Considerando os assuntos abordados no texto acima, julgue os itens
de 61 a 75.
A crítica do professor à diminuição do limite de reserva legal na Amazônia para 20% não se sustenta com base no conceito de percolação nem com base em argumentos científicos, visto que, mesmo na Amazônia, um índice de proteção de 25% atende os interesses econômicos, dos legisladores e dos ambientalistas.
Em texto publicado pela Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência (SBPC), o professor Aziz Nacib Ab Sáber
critica as propostas de modificação do Código Florestal brasileiro
e os principais argumentos de seus defensores. Entre as críticas
apresentadas pelo professor, listam-se: a proteção da vegetação
somente até sete metros e meio da margem de todos os rios do
território brasileiro; o plantio de espécies homogêneas, como
eucalipto e pínus, em áreas muito desmatadas ou degradadas;
a permissão de desmate total para propriedades familiares com até
400 hectares; e a redução, de 80% para 20%, do limite de reserva
legal na Amazônia. Reforçando a primeira crítica, Ab Sáber
comenta tratar-se de desconhecimento entristecedor sobre a ordem
de grandeza das redes hidrográficas do território intertropical
brasileiro. A própria comunidade amazônica já reconheceu fatos
referentes à tipologia dos rios regionais, denominados, na
linguagem local, em ordem crescente,
igarapés, riozinhos, rios e
parás. Com relação à segunda crítica, o professor argumenta que, ao
se arrendarem de incautos proprietários terras para o plantio de
eucaliptos ou pínus por 30 anos, sabendo-se que os donos da terra
podem morrer quando se completar o prazo, cria-se um grande
problema judicial e econômico para os herdeiros, pois o cenário
pós-corte dessas árvores impede a posterior reutilização das terras
para atividades agrárias. Ab Sáber também prevê que, com a
ampliação das áreas desmatáveis nas propriedades rurais, o
desmatamento seguirá por rodovias, ramais e sub-ramais. Acerca da
redução do limite legal da Amazônia, o professor propõe, aos que
defendem que a taxa de proteção interna da vegetação florestal na
Amazônia seja de 20%, que analisem o que aconteceu nos espaços
ecológicos de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais
com a adoção desse percentual. O professor conclui que seria
necessário que os pretensos reformuladores do Código
Florestal
lançassem sobre o papel os limites de glebas de quinhentos a
milhares de hectares e, dentro de cada parcela das glebas,
colocassem indicações de 20% correspondentes às florestas ditas
preservadas.
Considerando os assuntos abordados no texto acima, julgue os itens
de 61 a 75.
Visto em escala regional, o modelo de progressão de desmatamento a que o professor se refere no texto assume a forma de uma espinha de peixe.
Em texto publicado pela Sociedade Brasileira para o
Progresso da Ciência (SBPC), o professor Aziz Nacib Ab Sáber
critica as propostas de modificação do Código Florestal brasileiro
e os principais argumentos de seus defensores. Entre as críticas
apresentadas pelo professor, listam-se: a proteção da vegetação
somente até sete metros e meio da margem de todos os rios do
território brasileiro; o plantio de espécies homogêneas, como
eucalipto e pínus, em áreas muito desmatadas ou degradadas;
a permissão de desmate total para propriedades familiares com até
400 hectares; e a redução, de 80% para 20%, do limite de reserva
legal na Amazônia. Reforçando a primeira crítica, Ab Sáber
comenta tratar-se de desconhecimento entristecedor sobre a ordem
de grandeza das redes hidrográficas do território intertropical
brasileiro. A própria comunidade amazônica já reconheceu fatos
referentes à tipologia dos rios regionais, denominados, na
linguagem local, em ordem crescente,
igarapés, riozinhos, rios e
parás. Com relação à segunda crítica, o professor argumenta que, ao
se arrendarem de incautos proprietários terras para o plantio de
eucaliptos ou pínus por 30 anos, sabendo-se que os donos da terra
podem morrer quando se completar o prazo, cria-se um grande
problema judicial e econômico para os herdeiros, pois o cenário
pós-corte dessas árvores impede a posterior reutilização das terras
para atividades agrárias. Ab Sáber também prevê que, com a
ampliação das áreas desmatáveis nas propriedades rurais, o
desmatamento seguirá por rodovias, ramais e sub-ramais. Acerca da
redução do limite legal da Amazônia, o professor propõe, aos que
defendem que a taxa de proteção interna da vegetação florestal na
Amazônia seja de 20%, que analisem o que aconteceu nos espaços
ecológicos de São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Minas Gerais
com a adoção desse percentual. O professor conclui que seria
necessário que os pretensos reformuladores do Código
Florestal
lançassem sobre o papel os limites de glebas de quinhentos a
milhares de hectares e, dentro de cada parcela das glebas,
colocassem indicações de 20% correspondentes às florestas ditas
preservadas.
Considerando os assuntos abordados no texto acima, julgue os itens
de 61 a 75.
A área de proteção da vegetação a que se refere o professor é, de fato, irrelevante do ponto de vista físico e no que diz respeito à direção perpendicular ao rio, em face da maior importância da biodiversidade e da direção longitudinal da faixa.
O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (IBAMA) e a Polícia Federal, com apoio do
Instituto Chico Mendes, deflagraram operação que desmantelou
uma das maiores organizações de tráfico de animais silvestres do
país. Foram cumpridos diversos mandados de prisão e de busca e
apreensão nos estados do Paraná, São Paulo e Santa Catarina, e
também no exterior, com apoio da Interpol. No estado do Paraná,
até o momento, foram apreendidos mais de mil animais nativos do
Brasil e exóticos provenientes de diferentes partes do mundo, a
grande maioria deles passeriformes e psitacídeos. O local de apanha
ou captura dos animais é desconhecido. Multas já foram aplicadas
pelo IBAMA, porém tanto os valores das multas como o número de
apreensões deverão crescer, uma vez que os procedimentos
referentes aos maiores depósitos ilegais ainda não foram
concluídos. Em alguns dos locais de depósito utilizados pela
quadrilha e estourados durante a operação,
há milhares de animais
em cativeiro que precisam ser identificados. Os números finais
somente serão conhecidos quando o trabalho terminar. Segundo a
Polícia Federal, os trabalhos tiveram como objetivo enquadrar os
envolvidos em crimes previstos no Código Penal, como formação
de quadrilha, receptação e lavagem de dinheiro, e na Lei de Crimes
Ambientais.
Considerando as informações acima e a legislação ambiental, julgue
os itens a seguir.
É permitido aos jardins zoológicos comercializar animais da fauna indígena a eles destinados após apreensão.
O Parque Estadual Terra Ronca é um dos maiores sítios de
cavernas da América Latina, composto também por cachoeiras e
uma formação de morros, esculpidos pelos ventos e pelas águas.
Está localizado nas cidades de São Domingos, Posse e Guarani de
Goiás. O maior atrativo turístico do parque são, sem dúvidas, as
grutas e cavernas, que atraem espeleólogos, turistas, aventureiros e
curiosos para conhecer os rios de águas cristalinas, que formam
lagos subterrâneos, os enormes salões internos das cavernas, ricos
em minerais, e as formações rochosas, compostas por belas e
expressivas estalactites e estalagmites.
A diversidade biológica do parque é enorme e, dentro das
cavernas, a fauna é única. Aí são encontrados peixes da família do
bagre com características morfológicas e fisiológicas próprias,
como atrofia dos órgãos de visão e despigmentação. Esses peixes
não são apenas curiosidades vivas de uma espécie integrante da lista
oficial de fauna ameaçada de extinção e
integrante do anexo I da
CITES, mas representam um patrimônio genético inigualável para
estudos sobre a evolução biológica das espécies. Outra surpresa
oferecida pelo parque é o fato de uma espécie rara de morcego,
também integrante da lista oficial de fauna ameaçada de extinção e
integrante do anexo I da CITES, habitar as cavernas locais.
Com relação ao assunto abordado no texto e aos temas correlatos,
julgue os itens que se seguem.
O texto retrata uma situação de conservação in situ da diversidade biológica.
Considerando que a arara-azul (Anodorhynchus hyacinthinus), em seu habitat natural, no pantanal, só se alimenta do endosperma de dois
cocos, o acuri (Acrocomia totai) e a bocaiúva (Sheelea phalerata), e, ainda, que o número de indivíduos da população em vida livre dessa
espécie animal esteja em declínio, devido, principalmente, ao tráfico de animais silvestres e à destruição do habitat por desmatamento e
queimadas, julgue os itens que se seguem.
A alimentação exclusiva com acuri e bocaiúva garante o suprimento das necessidades nutricionais da arara-azul em cativeiro.
Com base no diagrama acima, julgue os itens seguintes, considerando a elaboração de zoneamento ecológico-econômico (ZEE) em escala
regional, em área com presença de grande quantitativo de penínsulas e enseadas rasas, elevada presença de cardumes de peixes de interesse
comercial e aves marinhas, e ocorrência de grande atividade de pesca com espinhel.
Sob o ponto de vista conceitual, o produto correspondente ao número três representa as vulnerabilidades do ambiente, decorrentes, sobretudo, de suas características físicas e topológicas.
Os javalis Sus scrofa scrofa, originários do norte da África
e sudoeste da Ásia, são mamíferos artiodátilos, agressivos e
resistentes, que vivem em bandos, são robustos, muito corpulentos
e cobertos por pelos grossos, podendo atingir até 200 kg de massa.
São normalmente menores que suínos domésticos. Esse suídeo,
classificado pela União Internacional para a Conservação da
Natureza (IUCN) como uma das cem piores espécies exóticas
invasoras, causa danos em culturas agrícolas, ataca animais de
criação, transmite doenças, dispersa plantas daninhas e altera
processos ecológicos por meio do forrageio, sobretudo o de
regeneração natural.
.
Com relação ao assunto abordado no texto acima, julgue os
itens de 98 a 103.
Para recuperação de áreas degradadas por alcateias de javalis, é suficiente o plantio de mudas de espécies nativas feito com espaçamento regular, dispensando-se formas de contenção física dos animais.
Os javalis Sus scrofa scrofa, originários do norte da África
e sudoeste da Ásia, são mamíferos artiodátilos, agressivos e
resistentes, que vivem em bandos, são robustos, muito corpulentos
e cobertos por pelos grossos, podendo atingir até 200 kg de massa.
São normalmente menores que suínos domésticos. Esse suídeo,
classificado pela União Internacional para a Conservação da
Natureza (IUCN) como uma das cem piores espécies exóticas
invasoras, causa danos em culturas agrícolas, ataca animais de
criação, transmite doenças, dispersa plantas daninhas e altera
processos ecológicos por meio do forrageio, sobretudo o de
regeneração natural.
.
Com relação ao assunto abordado no texto acima, julgue os
itens de 98 a 103.
Os dados apresentados no texto são suficientes para se distinguir a classe, a ordem, a família, o gênero e a espécie do animal descrito.
O processo pelo qual uma grande e contínua área de
hábitat é tanto reduzida em sua área quanto dividida
em dois ou mais fragmentos é denominado
Fragmentação. Quanto a esse processo, podemos
AFIRMAR:
I. Este processo pode limitar o potencial de uma
espécie para dispersão e colonização.
II. Fragmentos isolados de hábitat não serão
colonizados por muitas espécies nativas que
potencialmente poderiam viver ali.
III. Outro aspecto danoso da fragmentação de
hábitat é que ela pode reduzir a capacidade de
alimentação dos animais, ao diminuir a
quantidade de recursos disponíveis.
IV. A fragmentação pode também precipitar a
extinção e o declínio de algumas populações, ao
dividi-las em duas ou mais subpopulações em
áreas cada vez mais restritas.
Em relação ao processo de “chuva ácida”, temos:
I. Indústrias metalúrgicas e usinas termoelétricas
movidas a carvão e a óleo liberam grandes
quantidades de nitratos e sulfatos no ar, que se
combinam com a umidade da atmosfera e
produzem ácidos nítrico e sulfúrico.
II. Os ácidos incorporados ao sistema de nuvens
reduzem drasticamente o ph da água da chuva,
que por sua vez eleva o ph da umidade do solo e
dos corpos de água.
III. A acidez também inibe o processo microbiano de
decomposição, diminuindo a taxa de
produtividade do ecossistema e de reciclagem
mineral.
IV. A baixa acidez e a poluição da água aumentada
pela chuva ácida são dois prováveis fatores do
declínio das populações de espécies de anfíbios
no mundo.