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Leia o texto para responder à questão.

   Sempre acreditei que um texto, para ser “bem escrito”, deveria ser conciso, claro e verdadeiro. O problema é quando a concisão compromete a clareza. As siglas, por exemplo. Nada mais conciso do que elas. Mas serão claras? Só se você souber previamente o que significam. Um absurdo de siglas circula hoje alegremente pela língua – nem sempre identificadas entre parênteses –, o que nos obriga a piruetas mentais para saber qual é o quê. Como é impossível saber todas, a sigla é a língua estrangulada.

(Ruy Castro. A língua estrangulada. Folha de S.Paulo, 22.03.2019. Adaptado)

Para responder à questão, considere o seguinte período, escrito a partir do texto:

   A falta de identificação e o emprego fora de contexto torna difícil a apreensão pelo leitor do significado de muitas siglas, razão pela qual devem ser usadas de forma criteriosa.

Para responder à questão, considere o seguinte período, escrito a partir do texto:

A falta de identificação e o emprego fora de contexto torna difícil a apreensão pelo leitor do significado de muitas siglas, razão pela qual devem ser usadas de forma criteriosa.

 

Em conformidade com a norma-padrão de pontuação, a seguinte expressão da passagem pode ser colocada entre duas vírgulas:

Considere a frase a seguir e responda à questão.

A vírgula delimita duas ideias consideradas, no trecho, como:

Considere a frase a seguir e responda à questão:

“As campanhas de marketing não apenas influenciam as escolhas alimentares na infância, mas também buscam fidelizar consumidores desde a mais tenra idade.” (1º parágrafo)

A vírgula delimita duas ideias consideradas, no trecho, como:

Assinale a alternativa que não representa uma função da vírgula:

Assinale a alternativa correta quanto ao emprego da vírgula.

No fragmento: “Compreender os processos migratórios no Brasil tem sido objeto de pesquisadores da área ambiental, especialmente de mudanças climáticas, nos últimos anos”. o trecho entre vírgulas possui caráter:

Considerando o emprego correto dos sinais de pontuação, analise as assertivas a seguir e assinale V, se verdadeiro, ou F, se falso.

(  ) Na linha 15, os travessões duplos não poderiam ser substituídos por uma dupla vírgula.
(  ) Na linha 15, o emprego das vírgulas hachuradas deve-se à separação de uma enumeração de itens.
(  ) Na linha 40, o emprego do ponto e vírgula marca a separação de duas orações coordenadas.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Considerando o emprego correto dos sinais de pontuação, analise as assertivas a seguir e assinale V, se verdadeiro, ou F, se falso

(  ) Na linha 04, o travessão separa orações coordenadas e poderia ser substituído por uma vírgula, sem prejuízo da correção gramatical do período.
(  ) Na linha 06, o emprego da vírgula deve-se à separação de uma oração subordinada que inicia o período.
(  ) Na linha 35, o emprego das vírgulas deve-se à ocorrência de um adjunto adverbial intercalado e formado por mais de três palavras.

A ordem correta de preenchimento dos parênteses, de cima para baixo, é:

Sob o feitiço dos livros

   Nietzsche estava certo: “De manhã cedo, quando o dia nasce, quando tudo está nascendo — ler um livro é simplesmente algo depravado”. É o que sinto ao andar pelas manhãs pelos maravilhosos caminhos da fazenda Santa Elisa, do Instituto Agronômico de Campinas. Procuro esquecer-me de tudo que li nos livros. É preciso que a cabeça esteja vazia de pensamentos para que os olhos possam ver. Aprendi isso lendo Alberto Caeiro, especialista inigualável na difícil arte de ver. Dizia ele que “pensar é estar doente dos olhos”.
   Mas meus esforços são frustrados. As coisas que vejo são como o beijo do príncipe: elas vão acordando os poemas que aprendi de cor e que agora estão adormecidos na minha memória. Assim, ao não pensar da visão, une-se o não-pensar da poesia. E penso que o meu mundo seria muito pobre se em mim não estivessem os livros que li e amei. Pois, se não sabem, somente as coisas amadas são guardadas na memória poética, lugar da beleza.
   “Aquilo que a memória amou fica eterno”, tal como o disse a Adélia Prado, amiga querida. Os livros que amo não me deixam. Caminham comigo. Há os livros que moram na cabeça e vão se desgastando com o tempo. Esses, eu deixo em casa. Mas há os livros que moram no corpo. Esses são eternamente jovens. Como no amor, uma vez não chega. De novo, de novo, de novo...
   Um amigo me telefonou. Tinha uma casa em Cabo Frio. Convidou-me. Gostei. Mas meu sorriso entortou quando disse: “Vão também cinco adolescentes...”. Adolescentes podem ser uma alegria. Mas podem ser também uma perturbação para o espírito. Assim, resolvi tomar minhas providências. Comprei
uma arma de amansar adolescentes. Um livro. Uma versão condensada da “Odisseia”, de Homero, as fantásticas viagens de Ulisses de volta à casa, por mares traiçoeiros...
   Primeiro dia: praia; almoço; sono. Lá pelas cinco, os dorminhocos acordaram, sem ter o que fazer. E antes que tivessem ideias próprias eu tomei a iniciativa. Com voz autoritária, dirigi-me a eles, ainda sob o efeito do torpor: “Ei, vocês... Venham cá na sala. Quero lhes mostrar uma coisa”. Não consultei as bases. Teria sido terrível. Uma decisão democrática das bases optaria por ligar a televisão. Claro. Como poderiam decidir por uma coisa que ignoravam? Peguei
o livro e comecei a leitura. Ao espanto inicial seguiu-se silêncio e atenção. Vi, pelos seus olhos, que já estavam sob o domínio do encantamento. Daí para frente foi uma coisa só. Não me deixavam. Por onde quer que eu fosse, lá vinham eles com a “Odisseia” na mão, pedindo que eu lesse mais. Nem na praia me deram descanso.
   Essa experiência me fez pensar que deve haver algo errado na afirmação que sempre se repete de que os adolescentes não gostam da leitura. Sei que, como regra, não gostam de ler. O que não é a mesma coisa que não gostar da leitura. Lembro-me da escola primária que frequentei. Havia uma aula
de leitura. Era a aula que mais amávamos. A professora lia para que nós ouvíssemos. Leu todo o Monteiro Lobato. E leu aqueles livros que se liam naqueles tempos: “Heidi”, “Poliana”, “A Ilha do Tesouro”.
   Quando a aula terminava, era a tristeza. Mas o bom mesmo é que não havia provas ou avaliações. Era prazer puro. E estava certo. Porque esse é o objetivo da literatura: prazer. O que os exames vestibulares tentam fazer é transformar a literatura em informações que podem ser armazenadas na
cabeça. Mas o lugar da literatura não é a cabeça: é o coração. A literatura é feita com as palavras que desejam morar no corpo. Somente assim ela provoca as transformações alquímicas que deseja realizar. Se não concordam, que leiam João Guimarães Rosa, que dizia que literatura é feitiçaria que se faz com o
sangue do coração humano.

(ALVES, Rubem. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/folha/sinapse/ult1063u727.shtml.)

No texto, observa-se o emprego da vírgula separando expressão que especifica termo a que se refere em:

No que se refere à correção gramatical dos trechos apresentados e à adequação da linguagem à correspondência oficial, julgue:

Em atenção à sua solicitação, esclarecemos que o prazo para inscrição no Seminário de Tecnologia  o odontológicaque encerraria‐se no dia 30/12/2019, contudo foi estendido para 20/01/2020.

Releia este trecho.

“Não convém, está cometendo suicídio não faça isso rapaz.”

Para que esteja de acordo com a norma-padrão, esse trecho deve ser reescrito da seguinte forma:

 Assinale a opção com informação INCORRETA sobre a pontuação do 2º parágrafo:

Estudo compara palavras ligadas a emoções em diferentes idiomas

   A palavra “amor” pode ser traduzida como sevgi em turco e szerelem em húngaro. Mas será que o conceito tem o mesmo significado para os falantes das três línguas?
   Pesquisadores da Universidade da Carolina do Norte em Chapel Hill e do Instituto Max Planck para a Ciência da História Humana usaram uma nova ferramenta em linguística comparada para examinar conceitos emocionais em todo o mundo. Descobriram que a maneira como pensamos em coisas como
raiva, medo ou alegria depende do nosso idioma.

   O artigo se baseou em dados de quase 2,5 mil idiomas, dos grandes com milhões de falantes até os pequenos com milhares, e foi publicado na revista Science na última semana. Às vezes, as palavras usadas para descrever emoções são tão únicas, que parecem estar enraizadas exclusivamente em uma cultura específica.
   A palavra alemã sehnsucht, que se refere a um forte desejo por uma vida alternativa, não tem tradução para o português. Assim como a palavra awumbuk, usada pelo povo Baining da Papua-Nova Guiné para descrever sentimentos de apatia que os anfitriões sentem depois que os convidados partem.
   Mas muitos outros estados emocionais são nomeados em todas as línguas do mundo, levando os cientistas a se perguntarem o quão próximo seus significados realmente são. Para abordar a questão, a equipe contou com palavras “colexificadas”, que se refere a quando uma palavra tem mais de
um significado e os diferentes significados são vistos pelos falantes dessa língua como conceitualmente semelhantes. Por exemplo, a palavra em inglês funny pode significar engraçado e também estranho, e o humor é frequentemente encontrado em coisas estranhas. Em russo, a palavra ruka é usada tanto para a mão quanto para o braço; em japonês, ki pode significar tanto árvore quanto madeira e, em francês, femme significa mulher e esposa.
   Os pesquisadores construíram redes de conceitos emocionais colexificados e os compararam entre idiomas e famílias de idiomas, descobrindo que as palavras variavam bastante em suas nuances, mesmo que seu significado fosse igualado nos dicionários de tradução.
   Nas línguas austronésias, por exemplo, “surpresa” estava estreitamente associada ao “medo”, enquanto nas línguas Tai Kadai do sudeste da Ásia e sul da China, “surpresa” estava ligada aos conceitos de “esperança” e “desejo”.

   “Ansiedade” estava intimamente relacionada à “raiva” entre as línguas indo-europeias, mas estava mais ligada ao “luto” e “arrependimento” entre as línguas austroasiáticas, enquanto o conceito de “orgulho” também se correlacionava com emoções positivas ou negativas, dependendo da cultura.

Disponível em: https://domtotal.com/noticia/1411676/2020/01/estudocompara-
palavras-ligadas-a-emocoes-em-diferentes-idiomas/

Assinale a alternativa cuja pontuação alterada no texto NÃO causou prejuízo gramatical ou de sentido.

O trecho do texto que está reescrito corretamente, considerando as regras de emprego da vírgula é:

Considerando a tipologia do texto, as ideias nele expressas e seus aspectos linguísticos, julgue o item.

Caso se isolasse por vírgulas a oração "que não consegue ser assertivo e persuasivo em suas conversas ou exposições orais" (linhas de 34 a 36), não haveria prejuízo para a correção gramatical do texto, mas a coerência das ideias do texto ficaria comprometida.

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