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   No protestantismo ascético, temos não apenas a clara noção da primazia da ética sobre omundo, mas também a mitigação dos efeitos da dupla moral judaica (uma moral interna paraos irmãos de crença e outra externa para os infiéis). O desafio aqui é o da ética, que quer deixar de ser um ideal eventual e ocasional (que exige dos virtuosos religiosos quase sempre uma “fuga do mundo”, como na prática monástica cristã medieval) para tornar-se efetivamente uma lei prática e cotidiana “dentro do mundo”.

SOUZA, J. A ética protestante e a ideologia do atraso brasileiro.

Revista Brasileira de Ciências Sociais, n. 38, out. 1998.

Retomando o pensamento de Max Weber, o texto apresenta a tensão entre positividade ético-religiosa e esferas mundanas de ação. Nessa perspectiva, a ética protestante é compreendidacomo

   No sistema capitalista, as muitas manifestações de crise criam condições que forçam a algum tipo de racionalização. Em geral, essas crises periódicas têm o efeito de expandir a capacidade produtiva e de renovar as condições de acumulação. Podemos conceber cada crise como uma mudança do processo de acumulação para um nível novo e superior.

HARVEY, D. A produção capitalista do espaço.São Paulo: Annablume, 2005 (adaptado).

A condição para a inclusão dos trabalhadores no novo processo produtivo descrito no texto é a

Tendo como referência os condicionantes históricos do entreguerras, as medidas governamentais descritas objetivavam

Uma fábrica na qual os operários fossem, efetiva e integralmente, simples peças de máquinas executando cegamente as ordens da direção pararia em quinze minutos. O capitalismo só pode funcionar com a contribuição constante da atividade propriamente humana de seus subjugados que, ao mesmo tempo, tenta reduzir e desumanizar o mais possível.

CASTORIADIS, C. A instituição imaginária da sociedade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1982

O texto destaca, além da dinâmica material do capitalismo, a importância da dimensão simbólica da sociedade, que consiste em

TEXTO I

Cidadão

Tá vendo aquele edifício, moço?

Ajudei a levantar

Foi um tempo de aflição

Eram quatro condução

Duas pra ir, duas pra voltar

Hoje depois dele pronto

Olho pra cima e fico tonto

Mas me vem um cidadão

E me diz desconfiado

“Tu tá aí admirado

Ou tá querendo roubar?"

Meu domingo tá perdido

Vou pra casa entristecido

Dá vontade de beber

E pra aumentar meu tédio

Eu nem posso olhar pro prédio

Que eu ajudei a fazer.

BARBOSA, L. In: ZÉ RAMALHO. 20 Super Sucessos.

Rio de Janeiro: Sony Music, 1999 (fragmento).

TEXTO II

O mais trabalhador fica mais pobre á medida que produz

mais riqueza e sua produção cresce em força e extensão.

O trabalhador torna-se uma mercadoria ainda mais barata

à medida que cria mais bens. Esse fato simplesmente

subentende que o objeto produzido pelo trabalho, o seu

produto, agora se lhe opõe como um ser estranho, como

uma força independente do produtor.

MARX, K. Manuscritos econômicos(Primeiro manuscrito).

São Paulo: Boitempo Editorial, 2004 (adaptado).

Com base nos textos, a relação entre trabalho e modo de

produção capitalista é

O impulso para o ganho, a perseguição do lucro, do dinheiro, da maior quantidade possível de dinheiro não tem, em si mesma, nada que ver com o capitalismo.
Tal impulso existe e sempre existiu. Pode-se dizer que tem sido comum a toda sorte e condição humanas em todos os tempos e em todos os países, sempre que se tenha apresentada a possibilidade objetiva para tanto. O capitalismo, porém, identifica-se com a busca do lucro, do lucro sempre renovado por meio da empresa permanente, capitalista e racional. Pois assim deve ser: numa ordem completamente capitalista da sociedade, uma empresa individual que não tirasse vantagem das oportunidades de obter lucros estaria condenada à extinção.

WEBER, M. A ética protestante e o espírito do capitalismo. São Paulo: Martin Claret, 2001 (adaptado).

O capitalismo moderno, segundo Max Weber, apresenta como característica fundamental a

Se vamos ter mais tempo de lazer no futuro automatizado, o problema não é como as pessoas vão consumir essas unidades adicionais de tempo de lazer, mas que capacidade para a experiência terão as pessoas com esse tempo livre. Mas se a notação útil do emprego do tempo se torna menos compulsiva, as pessoas talvez tenham de reaprender algumas das artes de viver que foram perdidas na Revolução Industrial: como preencher os interstícios de seu dia com relações sociais e pessoais; como derrubar mais uma vez as barreiras entre o trabalho e a vida.

THOMPSON, E. P. Costumes em comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Cia. das Letras, 1998 (adaptado).

A partir da reflexão do historiador, um argumento contrário à transformação promovida pela Revolução Industrial na relação dos homens com o uso do tempo livre é o(a)



Na imagem, estão representados dois modelos de produção. A possibilidade de uma crise de superprodução é distinta entre eles em função do seguinte fator:

O governo de Cingapura, que vem enfrentando

reclamações de residentes que precisam competir com

estrangeiros por emprego, endureceu as regras para que

empresas contratem funcionários de outros países para

posições de nível médio. A partir de janeiro de 2012, um

estrangeiro precisa ganhar 3 000 dólares cingapurianos

(2 493 dólares americanos) ou mais por mês antes de

se qualificar para um visto de trabalho que lhe permitirá

trabalhar em Cingapura.

Cingapura endurece regras para contratação de estrangeiros. Disponível em:

www.estadao.com.br. Acesso em: 17 ago. 2011 (adaptado).

As medidas adotadas pelo governo de Cingapura

objetivam favorecer a

A sociedade em movimento tem gestado algumas

alternativas. Surgem novas experiências de luta no

campo, nas quais os movimentos sociais têm buscado

formas para permanecer na terra, afirmando sua

territorialidade. Estes novos sujeitos sociais, de que são

exemplo os seringueiros no Acre e as quebradeiras de

coco no Maranhão, Pará, Tocantins e Piauí, têm lutado

por seu reconhecimento, chegando em certos casos a

obter mudanças na legislação.

MARQUES, M. O conceito de espaço rural em questão.

São Paulo: Terra Livre, ano 18, v. 2, jul./dez. 2002.

De acordo com o debate apresentado no texto, e visando

à permanência digna no campo, a organização social e

política dos seringueiros busca

As relações sociais, produzidas a partir da expansão do mercado capitalista ― e o sistema de fábrica é seu “estágio superior" ―, tornaram possível o desenvolvimento de uma determinada tecnologia, isto é, aquela que supõe a priori a expropriação dos saberes daqueles que participam do processo de trabalho. Nesse sentido, foi no sistema de fábrica que uma dada tecnologia pôde se impor, não apenas como instrumento para incrementar a produtividade do trabalho, mas, muito principalmente, como instrumento para controlar, disciplinar e hierarquizar esse processo de trabalho. DECCA, E. S. O Nascimento das Fábricas. São Paulo: Brasiliense, 1986 (fragmento). Mais do que trocar ferramentas pela utilização de máquinas, o capitalismo, por meio do “sistema de fábrica", expropriou o trabalhador do seu “saber fazer", provocando, assim,

Em geral, os nossos tupinambás ficam bem admirados ao ver os franceses e os outros dos países longínquos terem tanto trabalho para buscar o seu arabotã, isto é, pau-brasil. Houve uma vez um ancião da tribo que me fez esta pergunta: “Por que vindes vós outros, mairs e perós (franceses e portugueses), buscar lenha de tão longe para vos aquecer? Não tendes madeira em vossa terra?”
LÉRY, J. Viagem à Terra do Brasil In: FERNANDES, F. Mudanças Sociais no Brasil. São Paulo: Difel, 1974.



O viajante francês Jean de Léry (1534-1611) reproduz um diálogo travado, em 1557, com um ancião tupinambá, o qual demonstra uma diferença entre a sociedade europeia e a indígena no sentido

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