Quando se aborda o tema “História e diversidade e
gênero” no ambiente escolar, faz-se necessário
compreender que conceitos sobre
heterossexualidade, homossexualidade, entre
tantos, por vezes polêmicos e carregados de tabus,
precisam fazer parte do currículo escolar, pois só se
promove a dignidade da pessoa humana, tal qual
está posto nos artigos 1º e 3º da Constituição da
República Federativa do Brasil de 1988, a partir do
momento em que a visão de nossas construções
socioculturais do presente estão ligadas a outras
tantas que já existiram no passado, continuaram e
se diferenciaram.
Sobre a história da homossexualidade (1) assinale a
alternativa incorreta:
Por mais de 40 anos, Augusto foi o chefe indiscutível do Império
Romano (27 a. C. a 14 a. D.). Em um período de muitas incertezas, em
uma fase de aparente paz, vivida, porém, em um clima cultural em que
predominava uma espécie de saudosismo pessimista, predominavam
certas correntes fi losófi cas que, entretanto, acabaram se inclinando
ao “dogma", aceito por seus adeptos como verdades absolutas. Entre
as mencionadas correntes fi losófi cas, pode-se destacar:
Sobre a história política da República Romana, é CORRETO afirmar que
Durante a realeza, e nos primeiros anos republicanos, as leis eram transmitidas oralmente de uma geração para outra. A ausência de uma legislação escrita permitia aos patrícios manipular a justiça conforme seus interesses. Em 451 A.C, porém, os plebeus conseguiram eleger uma comissão de dez pessoas os decênviros para escrever as leis. Dois deles viajaram a Atenas, na Grécia, para estudar a legislação de Sólon.
COULANGES, F. A Cidade antiga. São Paulo: Martins Fontes, 2000.
A superação da tradição jurídica oral no mundo antigo, descrita no texto, esteve relacionada à
Sobre a Antiguidade (greco-romana) e os estudos que a envolvem, assinale a alternativa correta.
Entre os séculos V e VI d.C., o ostrogodo Teodorico, que
governou a Itália depois da queda do Império Romano do
Ocidente, se apresentou como o sucessor dos príncipes
romanos e como um novo Trajano. Três séculos mais tarde,
Carlos Magno gravou em seus sinetes o lema “Restauração do
Império Romano” e se fez coroar imperador em Roma, pelo
papa, na noite de natal do ano de 800. No século XII, o cronista
inglês Godofredo de Monmouth estabeleceu a descendência
dos ingleses de Eneias, o herói troiano relacionado à fundação
mítica de Roma. Assim como fizeram os Habsburgos, dinastia
que governou o Sacro Império Romano–Germânico e que se
proclamou a última descendente de Eneias.
Com relação à persistência do mito de Roma nos exemplos
citados, analise as afirmativas a seguir.
I. Os vários renascimentos de Roma indicam que ela era
mitificada, sendo considerada a fonte do exercício da
soberania, modelo ideal a ser imitado.
II. As relações que os novos povos do Ocidente estabeleceram
com a memória perpetuada da Roma Antiga, eram
simbólicas.
III. Estas retomadas do mito de Roma se inspiravam em seus
atributos republicanos de potência militar, excelência
política e centralismo decisório.
Assinale:
Sobre as relações de trabalho na Antiguidade, assinale a alternativa incorreta.
Faça com que os eleitores falem e pensem que você
os conhece bem, que se dirige a eles pelo nome, que
sem parar e conscienciosamente procura seu voto,
que você é generoso e aberto, que, mesmo antes do
amanhecer, sua casa está cheia de amigos, que todas
as classes são suas aliadas, que você fez promessas
para todo mundo e que as cumpriu, realmente, para a
maior parte das pessoas.
MACKENDRIK, P. The roman mind at work.
Krieger Pub. Co., 1980, p. 178-179
O texto acima, de Cícero, orador romano, 106 a.C. –
43 a.C., aconselha os possíveis candidatos nas eleições
da Roma republicana.
Seu discurso confirma a
Sobre o governo nas províncias romanas, leia os trechos dos documentos abaixo.
Tu és romano, lembra-te de reger os povos sob teu governo./Serão estas as tuas artes: impor um regime de paz./Poupar os vencidos e sujeitar os soberbos.
VIRGÍLIO. Eneida. Porto: Simões Lopes,1955. p.183.
Os romanos (...) saqueadores da Terra, depois que devastaram tudo e não sobraram mais terras, já perscrutam o mar também; avarentos, se o inimigo é rico, arrogantes, se é pobre; nem o Oriente nem o Ocidente os terá saciado; cobiçam com amor igual as riquezas e a pobreza. Ao que arrancam, trucidam, saqueiam, dão o falso nome de império; e, ao deserto que deixam, o de paz.
TÁCITO. Vida de Julio Agrícola. In: Obras Completas. Madri: M. Aguilar,1946. p. 971.
Quais são, respectivamente, as visões diferentes que os dois textos têm acerca da expansão romana?
?Somos servos da lei para podermos ser livres.
Cícero
?O que apraz ao príncipe tem força de lei.
Ulpiano
As frases acima são de dois cidadãos da Roma Clássica que viveram
praticamente no mesmo século, quando ocorreu a transição da República
(Cícero) para o Império (Ulpiano).
Tendo como base as sentenças acima, considere as afirmações:
I A diferença nos significados da lei é apenas aparente, uma vez que os
romanos não levavam em consideração as normas jurídicas.
II Tanto na República como no Império, a lei era o resultado de discussões
entre os representantes escolhidos pelo povo romano.
III A lei republicana definia que os direitos de um cidadão acabavam
quando começavam os direitos de outro cidadão.
IV Existia, na época imperial, um poder acima da legislação romana.
Estão corretas, apenas: