Entre os séculos V e VI d.C., o ostrogodo Teodorico, que
governou a Itália depois da queda do Império Romano do
Ocidente, se apresentou como o sucessor dos príncipes
romanos e como um novo Trajano. Três séculos mais tarde,
Carlos Magno gravou em seus sinetes o lema “Restauração do
Império Romano” e se fez coroar imperador em Roma, pelo
papa, na noite de natal do ano de 800. No século XII, o cronista
inglês Godofredo de Monmouth estabeleceu a descendência
dos ingleses de Eneias, o herói troiano relacionado à fundação
mítica de Roma. Assim como fizeram os Habsburgos, dinastia
que governou o Sacro Império Romano–Germânico e que se
proclamou a última descendente de Eneias.
Com relação à persistência do mito de Roma nos exemplos
citados, analise as afirmativas a seguir.
I. Os vários renascimentos de Roma indicam que ela era
mitificada, sendo considerada a fonte do exercício da
soberania, modelo ideal a ser imitado.
II. As relações que os novos povos do Ocidente estabeleceram
com a memória perpetuada da Roma Antiga, eram
simbólicas.
III. Estas retomadas do mito de Roma se inspiravam em seus
atributos republicanos de potência militar, excelência
política e centralismo decisório.
Assinale: