A partir dos conhecimentos clássicos e contemporâneos sobre o tema Estado, neoliberalismo e como esses impactam nos valores sociais, assinale a alternativa correta.
Considerando os Direitos Humanos e as discussões sociológicas sobre o tema, assinale a alternativa correta
No que concerne às abordagens teóricas em ciências sociais, julgue os itens que se seguem.
Para diversas correntes sociológicas contemporâneas, no mundo contemporâneo, marcado pela globalização, o tema da identidade cultural deve ser tratado a partir de conceitos que permitam captar sua dinâmica e seu caráter fragmentado.
Leia o texto abaixo.
“A diversidade do “ser jovem" nas sociedades modernas nos coloca o desafio de compreender tal fenômeno em suas múltiplas dimensões. Dessa forma, é necessário relativizar definições que tratam a juventude como sendo uma mesma experiência vivida por todos. Na literatura sociológica, são mobilizadas, com frequência, duas perspectivas teóricas para lidar com o tema da juventude: a corrente geracional e a corrente classista. A primeira lida com o fenômeno a partir do determinante biológico, que seria a definição de um período cronológico da vida do indivíduo. Já a segunda questiona a unicidade do conceito de juventude e propõe o tratamento diferenciado deste fenômeno de acordo com a heterogeneidade das trajetórias individuais imposta pela estratificação social" (LIMA, Raquel. A Sociologia e o conceito de juventude. Disponível em:
No texto acima, a autora aponta a existência, na Sociologia, de duas perspectivas teóricas para tratar do tema da juventude: a geracional e classista. Em relação a essas duas perspectivas teóricas da Sociologia da Juventude, é CORRETO afirmar:
“A desorientação hiperindividualista vai muito além da esfera política, como o demonstram o laço com a família e as relações de gênero. A família contemporânea registra uma baixa no número de casamentos, divórcios em alta, coabitação pré-nupcial, surto dos nascimentos fora do casamento, baixa fecundidade [...]. A instituição obrigatória e diretiva de antigamente se metamorfoseou em instituição emocional e flexível, em laço contratual que se pode construir e reconstruir livremente."
LIPOVETSKY, Gilles; SERROY, Jean. A cultura como mundo e como mercado. In:______; ______. A cultural mundo: resposta a uma sociedade desorientada. São Paulo: Cia das Letras, 2001. p. 53.
O fragmento apresenta a análise dos autores acerca de um processo específico inerente ao que chamam de cultura-mundo do capitalismo da hipermodernidade, processo patente
Em relação aos conceitos de papel, status e habitus elaborados pela Sociologia, numere a segunda coluna de acordo com a primeira:
A sequência CORRETA, de cima para baixo, é:
No Brasil, diferenças sociais entre homens e mulheres prejudicam a democracia porque
Observe a charge do cartunista argentino Quino.
De acordo com a charge, é CORRETO afirmar que
Sobre o conceito de habitus desenvolvido por Pierre Bourdieu, é correto afirmar que
A respeito dos métodos sociológicos de Auguste Comte, Karl Marx
e Georg Simmel, julgue os itens a seguir.
Georg Simmel entendia a sociologia como um estudo das
formas de socialização.
O sociólogo e antropólogo Marcel Mauss foi, ao lado de seu tio
Émile Durkheim, um dos fundadores da chamada escola francesa de
sociologia. Mestre de toda uma geração de consagrados
antropólogos contemporâneos como Claude Levi-Stráuss e Louis
Dumont, Mauss realizou pesquisas fundamentais sobre magia e
religião. Considerando essas observações, julgue os itens
subsequentes, com base na obra de Marcel Mauss.
Segundo Mauss, existem fenômenos sociais que podem ser
chamados de totais, pois neles são expressas, ao mesmo tempo
e de uma só vez, todas as instituições sociais.
Considerando que os métodos sociológicos contemporâneos se
cristalizaram após as interpretações de Karl Marx, Émile Durkheim
e Max Weber, por meio do diálogo com as suas reflexões, que
ficaram conhecidas como teoria sociológica clássica, julgue os
próximos itens.
A teoria crítica da sociedade é identificada com o método
associado à assim chamada Escola de Frankfurt.
“Onde acaba a natureza? Onde começa a cultura? Nenhuma
análise real permite apreender o ponto de passagem entre os
fatos da natureza e os fatos da cultura, e reconhecer o
mecanismo da articulação entre eles. Mas, com a presença ou a
ausência da regra nos comportamentos não sujeitos às
determinações instintivas, a análise nos forneceu o critério mais
válido para reconhecer as atitudes sociais.
Em toda parte onde se manifesta uma regra, nós sabemos com
certeza de estar no plano da cultura. Simetricamente, é fácil
reconhecer no universal o critério da natureza: de fato, tudo o que
é constante em todos os homens escapa necessariamente ao
domínio dos costumes, das técnicas e das instituições que
diferenciam e opõem os grupos. Estabeleçamos, pois, que tudo
quanto é universal no homem pertence à ordem da natureza e é
caracterizado pela espontaneidade, e que tudo quanto está
assujeitado a uma norma pertence à cultura e apresenta os
atributos do relativo e do particular.”
(Adaptado de Claude Lévi-Strauss.
As estruturas elementares de parentesco, 1949)
A passagem do “estado de natureza” para o “estado de
sociedade” é
“É a diversidade que deve ser salva. É necessário,
pois, encorajar as potencialidades secretas,
despertar todas as vocações para a vida em comum
que a história tem de reserva; é necessário também
estar pronto para encarar, sem surpresa, sem
repugnância e sem revolta, o que estas novas
formas sociais de expressão poderão oferecer de
desusado. A tolerância não é uma posição
contemplativa dispensando indulgências ao que foi
e ao que é. É uma atitude dinâmica, que consiste
em prever, em compreender e em promover o que
se quer ser.” (LÉVI-STRAUSS, C. “Raça e
História”. In: Antropologia Estrutural Dois. Rio de
Janeiro: Tempo Brasileiro, 1993)
Lévi-Strauss escreveu “Raça e História”, a pedido
da UNESCO no contexto pós-Segunda Guerra
Mundial, defendendo a diversidade cultural como
um grande patrimônio e para pôr fim à ideia de
superioridade por parte de alguns povos. Nesse
sentido, o estudo das culturas e povos diferentes
que a antropologia fez ao longo de sua história é de
fundamental importância. E o entendimento desses
povos e/ou culturas diferentes só é possível graças
ao desenvolvimento de um método muito típico da
antropologia. Este método é o:
Falar de uma cultura do consumo é considerar os valores dominantes de uma sociedade como valores que não só são organizados pelas práticas de consumo, mas também, de certo modo, derivados delas. Por conseguinte, poderíamos descrever a sociedade contemporânea como materialista, como uma sociedade transformada em mercadoria ou como uma sociedade de escolhas e da soberania do consumidor. (SLATER, Don. Cultura do consumo e modernidade. São Paulo: Nobel, 2002. p. 32) De acordo com o autor, a cultura do consumo é um fenômeno tratado por perspectivas teóricas opostas que enfatizam, respectivamente,