As palavras: ninguém, alguém e outros, são classificadas como pronomes:
Considere o trecho abaixo:
Da janela do trem o homem avista a velha cidadezinha que o viu nascer.
Assinale a alternativa em que a palavra em destaque pertence à mesma classe gramatical da palavra destacada no trecho acima.
Assinale a alternativa em que a palavra destacada apresenta a mesma classificação que a palavra em destaque acima.
Assinale a alternativa em que o termo destacado apresenta exatamente a mesma classificação morfológica que a palavra em destaque no trecho abaixo.
Até hoje, tenho a certeza de que ela olhara antes.
“Programas de TV ensinam a comer bem para manter o corpo magro e saudável"; a frase abaixo que mostra o vocábulo “bem" na mesma classe gramatical e no mesmo valor semântico é:
As palavras sublinhadas, no fragmento
abaixo, classificam-se quanto à classe de
palavras, respectivamente, como:
“Herói da Revolução de 32, constitucionalista,
escritor, gênio, bom copo, degustador dos
melhores pratos, grande apreciador da mulher
brasileira”.
De acordo com a norma-padrão e as questões gramaticais que envolvem o texto, assinale a alternativa correta.
A crueldade dos jovens
Conheci uma mulher cujo filho de 14 anos queria um par de tênis de marca. Separada, ganhava pouquíssimo como vendedora. Dia e noite o garoto a atormentava com a exigência. Acrescentou mais horas à sua carga horária para comprar os tênis. Exausta, ela presenteou o filho. Ganhou um beijo e outro pedido: agora ele queria uma camiseta "da hora". E dali a alguns dias a mãe estava abrindo um crediário! Já conheci um número incrível de adolescentes que estabelecem um verdadeiro cerco em torno dos pais para conquistar algum objeto de consumo. Uma garota quase enlouqueceu a mãe por causa de um celular cor-de-rosa. Um rapaz queria um MP3. Novidades são lançadas a cada dia e os pedidos renascem com a mesma velocidade. Pais e mães com frequência não conseguem resistir. Em parte, por desejarem contemplar o sorriso no rosto dos filhos. Uma Senhora sempre diz: – Quero que minha menina tenha o que eu não tive. Pode ser. Mas isso não significa satisfazer todas as vontades! Muita gente é praticamente chantageada pelos filhos. A crueldade de um adolescente pode ser tremenda quando se trata de conseguir alguma coisa. Uma vez ouvi uma jovem gritar para o pai: – Você é um fracassado! Já conheci uma garota cujo pai se endividou porque ela insistiu em ir à Disney. Os juros rolaram e, dois anos depois, ele vendeu a casa para comprar outra menor e quitar o empréstimo. Outro economizou centavos porque a menina quis fazer plástica. Conselhos não adiantaram: – Você é muito nova para colocar implante de silicone. Ficava uma fúria. Queria ser atriz e, segundo afirmava, não teria chance alguma sem a intervenção. (Não conseguiu. Hoje trabalha como vendedora em uma loja.) Procedimentos estéticos, como clareamento de dentes, spas e, claro, plásticas, são muito pedidos, ao lado de roupas de grife, excursões, joias, celulares e todo tipo de eletrônico. É óbvio que o jovem tem o direito de pedir. O que me assusta é a absoluta falta de freio, a insistência e a total incompreensão diante das dificuldades financeiras da família. Recentemente, assisti a uma situação muito difícil. Mãe solteira, uma doméstica conseguiu juntar, ao longo dos anos, o suficiente para comprar uma quitinete no centro de São Paulo. – Vou sair do aluguel! – Comemorou. A filha, 16 anos, no 2º grau, recusou-se: - Quero um quarto só para mim! Não houve quem a convencesse. A mãe não conseguiu enfrentar a situação. Continuam no aluguel. O valor dos apartamentos subiu e agora o que ela tem não é o suficiente para comprar mais nada. Muitas vezes, os filhos da classe média estudam em colégio particular ao lado de herdeiros de grandes fortunas. Passam a desejar os relógios, as roupas, o modo de vida dos amigos milionários. - De repente a minha filha quer tudo o que os coleguinhas têm! Até bolsa de grife. Uma coisa é certa: algumas equiparações são impossíveis. A única solução é a sinceridade. E deixar claro que ninguém é melhor por ter mais grana, o celular de último tipo, o último lançamento no mundo da informática. Pode ser doloroso no início. Também é importante não criar uma pessoa invejosa, que sofre por não ter o que os outros têm. Mas uma família pode se desestabilizar quando os pais se tornam reféns do pequeno tirano. A única saída para certas situações é o afeto. E, quando o adolescente está se transformando em uma fera, talvez seja a hora de mostrar que nenhum objeto de consumo substitui uma conversa olho no olho e um abraço amoroso.
(Walcyr Carrasco. Disponível em: http://vejasp.abril.com.br/material/acrueldade-dos.... Acesso em: 08/04/2017.)
No trecho “E dali a alguns dias a mãe estava abrindo um crediário!", os termos destacados são respectivamente:
Leia o texto abaixo e responda às questões de 1 a 7:
ENTÃO, ADEUS!
(Lygia Fagundes Telles)
Isto aconteceu na Bahia, numa tarde em que eu visitava
a mais antiga e arruinada igreja que encontrei por lá, perdida na
última rua do último bairro. Aproximou-se de mim um padre
velhinho, mas tão velhinho, tão velhinho que mais parecia feito
de cinza, de teia, de bruma, de sopro do que de carne e osso.
Aproximou-se e tocou o meu ombro:
— Vejo que aprecia essas imagens antigas — sussurroume
com sua voz débil. E descerrando os lábios murchos num
sorriso amável: - Tenho na sacristia algumas preciosidades. Quer
vê-las?
Solícito e trêmulo foi-me mostrando os pequenos
tesouros da sua igreja: um mural de cores remotas e tênues como
as de um pobre véu esgarçado na distância; uma Nossa Senhora
de mãos carunchadas e grandes olhos cheios de lágrimas; dois
anjos tocheiros que teriam sido esculpidos por Aleijadinho, pois
dele tinham a inconfundível marca nos traços dos rostos severos
e nobres, de narizes já carcomidos... Mostrou-me todas as
raridades, tão velhas e tão gastas quanto ele próprio. Em
seguida, desvanecido com o interesse que demonstrei por tudo,
acompanhou-me cheio de gratidão até a porta.
— Volte sempre — pediu-me.
— Impossível — eu disse. — Não moro aqui, mas, em todo
o caso, quem sabe um dia... — acrescentei sem nenhuma
esperança.
— E então, até logo! — ele murmurou descerrando os
lábios num sorriso que me pareceu melancólico como o destroço
de um naufrágio.
Olhei-o. Sob a luz azulada do crepúsculo, aquela face
branca e transparente era de tamanha fragilidade, que cheguei a
me comover. Até logo?... "Então, adeus!", ele deveria ter dito. Eu
ia embarcar para o Rio no dia seguinte e não tinha nenhuma ideia
de voltar tão cedo à Bahia. E mesmo que voltasse, encontraria
ainda de pé aquela igrejinha arruinada que achei por acaso em
meio das minhas andanças? E mesmo que desse de novo com
ela, encontraria vivo aquele ser tão velhinho que mais parecia um
antigo morto esquecido de partir?!...
Ouça, leitor: tenho poucas certezas nesta incerta vida,
tão poucas que poderia enumerá-las nesta breve linha. Porém,
uma certeza eu tive naquele instante, a mais absoluta das
certezas: "Jamais o verei." Apertei-lhe a mão, que tinha a mesma
frialdade seca da morte.
— Até logo! - eu disse cheia de enternecimento pelo seu
ingênuo otimismo.
Afastei-me e de longe ainda o vi, imóvel no topo da
escadaria. A brisa agitava-lhe os cabelos ralos e murchos como
uma chama prestes a extinguir-se. "Então, adeus!", pensei
comovida ao acenar-lhe pela última vez. "Adeus."
(...)
Durante o jantar ruidoso e calorento, lembrei-me de
Kipling. "Sim, grande e estranho é o mundo. Mas principalmente
estranho..."
Meu vizinho da esquerda quis saber entre duas garfadas:
— Então a senhora vai mesmo nos deixar amanhã?
Olhei para a bolsa que tinha no regaço e dentro da qual
já estava minha passagem de volta com a data do dia seguinte.
E sorri para o velhinho lá na ponta da mesa.
— Ah, não sei... Antes eu sabia, mas agora já não sei.
http://www.releituras.com/lftelles_entaoadeus.asp - acesso em 11/01/2017
Assinale a alternativa que apresenta a correta classificação da palavra em destaque. “Antes eu sabia, mas agora já não sei”
Leia o texto a seguir e responda às
questões de 1 a 10:
A ética coletiva e o jeitinho brasileiro
Ricardo Semler, homem de negócios bem
sucedido, em seu best-seller 'Virando a Própria
Mesa', alega que "é impossível ser industrial
neste país sem ser corrupto", tantos e tamanhos
são os esquemas que envolvem essa atividade
que não resta alternativa senão fazer parte deles
ou perecer.
De certa forma, embora a exorbitante
carga tributária a que estão submetidas as
empresas brasileiras não deixe dúvidas do
quanto a afirmativa se aproxima da realidade, é
fato também que todo o restante da sociedade se
utiliza dessa mesma lógica para justificar suas
ações despidas de qualquer sentido de ética. E
isso se generalizou de tal forma que não
podemos mais falar sequer de ações pontuais,
mas de uma cultura que se instalou e passou a
fazer parte do cotidiano das pessoas que sequer
conseguem fazer a distinção entre certo e errado,
entre ético e não ético no convívio social.
A corrupção é mera consequência desse
padrão moral no qual somos iniciados desde a
mais tenra idade. A desonestidade, o engano e a
falta de caráter é algo intrínseco e altamente
difundido na maioria das atividades que se
desenvolvem neste país. Daí porque me
posiciono como um ferrenho combatente do tal
"jeitinho brasileiro".
Se fizermos uma pesquisa nas ruas, será
bem provável que muitos digam ser da mesma
opinião, mas na prática do dia-a-dia as mesmas
pessoas que fazem tal afirmativa cometem atos
que vão desde conseguir um lugar na frente de
uma fila ou calar-se ao receber um benefício
indevido da previdência, até se manter na folha
de pagamento de empresa pública na qual nunca
desenvolveu qualquer atividade. E todos se
acham plenamente justificados na crença de que
"estou pegando de volta um pouco do muito que
o governo me tira!". Não resta dúvida de que
esse tipo de pensamento aplaca muitas
consciências a partir do momento em que
reconhecemos que o governo fica longe de
cumprir a sua parte.
Só que isso não se pode constituir em
fator decisivo para a perda generalizada de
referenciais e de renúncia absoluta ao sentido de
valores pelas pessoas. Vou mais longe quando
se trata de avaliar essa prática quando utilizada
com conotação de malandragem.
Se ainda existe a vontade de enganar, a
real intenção de ser malandro, ainda há
esperança de que o processo seja revertido, pois
a pessoa sabe que está cometendo um ilícito,
tem o conhecimento de que está utilizando um
recurso desleal ou desonesto. O mais grave – e
é o que já está amplamente difundido na cultura
deste país – é quando os indivíduos perdem a
noção de que tais atitudes se constituem em
ações desonestas.
Eu tenho muito mais medo dos indivíduos
aéticos do que dos antiéticos, porque estes
últimos têm consciência plena de que estão
cometendo um ato ilícito, e isso faz o divisor de
águas. Quando se perde a noção entre o lícito e
o ilícito, como acontece no Brasil, e a população
acha muito comum cometer o pequeno "delito
nosso de cada dia", aí sim, tem-se o maior
indicador de que a moral pública sofreu uma
derrocada significativa, e não se sabe mais se
isso poderá ser revertido um dia.
O contexto está degenerado de tal forma,
com seu esquema de valores tão deturpado, que
tudo passa a ser válido, desde que o final seja
considerado "uma boa causa".
Li certa vez um artigo que classifica
a corrupção em vários níveis e mostra que ela já
começa dentro de casa, quando se usa até a
carteira de estudante de um irmão para pagar
"meia" no cinema. E o comportamento tolerante,
a complacência usual das pessoas com a
corrupção do cotidiano é que se configura
inaceitável.
O país do "jeitinho" é a mais verdadeira
das nossas realidades! Afinal, o negócio é levar
vantagem em tudo, certo? Enquanto não nos
cobrarmos, cada um de si mesmo, – até que isto
se torne uma prática comum – uma postura ética
de tolerância zero, nada vai mudar.
Fonte: BOLDSTEIN, Luiz Roberto. Disponível em:www.diferencialbr.com.br>.
No trecho: “De certa forma, embora a exorbitante carga tributária a que estão submetidas as empresas brasileiras não deixe dúvidas do quanto a afirmativa se aproxima da realidade [...]”, a palavra ‘exorbitante’ é um:
Em um texto argumentativo, podem-se encontrar diferentes estratégias para guiar o leitor por um raciocínio e chegar a determinada conclusão. Para defender sua ideia a favor da incompletude do texto dramático fora do palco, o autor usa como estratégia argumentativa a

Concorrem para a estruturação e para a progressão das ideias no texto os seguintes recursos:
A palavra destacada em "manda-SE um suspiro a Petrópolis" morfologicamente é:
Os versos “É” muito mais elegante” e “Chegasse mais adiante” rimam entre si e constituem a chamada rima rica, formada por classes gramaticais diferentes. São elas:
Em “o acesso à internet abrange 77% dos jovens brasileiros de 10 a 17 anos, dos quais 83% usam a rede" (2º parágrafo), o termo em destaque é um pronome relativo (os quais) precedido de preposição (de). De forma idêntica, preenche corretamente a lacuna de: