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Em um de seus artigos, Roberto Cardoso de Oliveira escreveu:

“As relações entre essas populações significam mais do que umamera cooperação, competição e conflito entre sociedades emconjunção. Trata-se ̶ como tenho assinalado ̶de uma oposição ou, mesmo, uma contradição, entre os sistemas societários eminteração que, entretanto, passam a constituir subsistemas deum mais inclusivo que se pode chamar de sistema interétnico.”

O termo usado por Roberto Cardoso de Oliveira para designar a dinâmica entre sistemas societários descrita no trecho acima é:

Em seu artigo “Além da natureza e da cultura”, Philippe Descoladiscute alguns modos de identificação, entre os quais o animismo e o totemismo.


“Nos sistemas animistas, a continuidade das relações entre humanos e não humanos permitida por suas interioridades comuns supera as descontinuidades apresentadas por suas diferenças físicas. […] Em contraste, o totemismo australiano é uma estrutura simétrica caracterizada por uma dupla identidade interna a cada classe de seres – identidade ontológica dos componentes humanos e não humanos da classe devido ao compartilhamento de elementos de interioridade e fisicalidade e identidade das relações estabelecidas entre eles, seja de origem, afiliação, similaridade ou inerência à classe.”

O autor concebe esses modos de identificação como:

Comentando sobre as dificuldades inerentes às afirmações sobre a continuidade histórica de grupos indígenas, muitas vezes demandadas pelos operadores do direito ao antropólogo, João Pacheco de Oliveira afirma:

"A única continuidade que talvez possa ser possível de sustentaré aquela de, recusando o processo histórico vivido por tal grupo,mostrar como ele refabricou constantemente sua unidade ediferença face a outros grupos com os quais esteve eminteração.” 

O pressuposto antropológico que fundamenta esse princípio norteador das pesquisas sobre grupos indígenas é o de que: 

"Repensando objetos, arte e cultura material”, publicado em 2011, afirmou:


“(…) A arte e a cultura material nos coletivos indígenas das terras baixas da América do Sul têm sido trabalhadas ultimamente desde as lógicas nativas, com a tendência de refutar a noção de estética como categoria transcultural, utilizando-se das categorias êmicas presentes nessa arte e em alguns desses objetos, singularmente concebidos como presentificações de relações estabelecidas com alteridades extra-humanas e suas potências, especialmente divindades e demais habitantes do cosmos (animais, plantas, minerais, etc.), dotados de atributos humanos, ponto de vista, subjetividade e intencionalidade. Nesse sentido, tais ‘objetos’ são sujeitos, possuem agência e não são meras representações de protótipos: são eles próprios. Essa orientação não pretende deslegitimar as análises que enfatizam as manifestações artísticas e os sistemas de objetos como sistemas de representações, indicadores de processos identitários, de afirmação de sujeitos de direitos, de discursos variados e de importantes mensagens culturais neles contidos.”

A perspectiva teórica que tem contribuído para ressituar o debate sobre objetos, coisas e materialidades na antropologia contemporânea é a:

Em 1962, o antropólogo Darcy Ribeiro escreveu:

Um balanço crítico dos cinquenta anos de atividades que o SPI [Serviço de Proteção aos Índios] vem desenvolvendo desde sua criação deve levar em conta as duas ordens de problemas que ele foi chamado a resolver.

1. Os problemas da sociedade brasileira em expansão, que encontra seu último obstáculo para a ocupação do território nacional nos bolsões habitados por índios hostis. 

2. Os problemas da população indígena envolvida nesta [sic] expansão, a qual se esforça por sobreviver e acomodar-se às novas condições de vida em que vai sendo compulsoriamente integrada.

 

Nas suas pesquisas, o antropólogo Antonio Carlos de Souza Lima faz uma crítica ao modelo de relação entre intelectuais, Estado e indígenas no Brasil, expresso no trecho acima.

O modelo que Souza Lima critica é o do(a):

O texto “As técnicas do corpo”, de Marcel Mauss, é um marco no debate antropológico sobre o corpo. Leia o trecho abaixo:“Entendo por essa expressão [as técnicas corporais] as maneiras pelas quais os homens, de sociedade a sociedade, de uma forma tradicional, sabem servir-se de seu corpo. Em todo caso, convém proceder do concreto ao abstrato, não inversamente.”

A afirmativa que expressa corretamente a perspectiva do autor é

Leia o trecho abaixo, extraído do verbete “Quilombo”, escrito por José Maurício Arruti e publicado no livro "Raça: Perspectivas Antropológicas”:


“O tema dos quilombos coloca em pauta, enfim, o poder de nominação (que cria o nome) e nomeação (que o atribui) de que é instituído o Direito e o seu garantidor, o Estado, detentor da palavra autorizada por excelência. O poder de se atribuir uma identidade garantida aos agentes e grupos, por meio da qual se distribuem direitos, deveres, encargos, sanções e compensações. É a nomeação oficial que põe um termo ou ao menos um limite à luta travada no mundo social em torno das identidades e, por meio delas, das qualidades dos grupos – que está na origem desses próprios grupos.”

Nesse trecho, o autor discute o seguinte aspecto do debate sobre quilombos no Brasil:

O antropólogo franco-holandês Arnold van Gennep (1873-1957) éconhecido autor da antropologia das análises rituais. Em um deseus textos, ele diz: “Frequentemente ̶ e isso é um fato sobre o qual chamo a atenção ̶ os vínculos do moço ou da moça com os ambientesanteriores (de idade, sexo, parentesco, tribo) são consideradostão poderosos que é preciso agir com cautela para rompê-los. Daías fugas e perseguições múltiplas, na floresta ou na montanha, ospagamentos de dotes ou compras por frações, as repetições dosritos.”

Essa análise trata dos ritos:

O antropólogo Victor Tuner é autor da frase: “O drama daestrutura e antiestrutura termina no palco da cultura”. Acontribuição desse autor britânico para a antropologia dasegunda metade do século XX é notável.

As pesquisas de Victor Turner contribuem principalmente para a antropologia:

Em 2005, o Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) tombou o ofício das baianas de acarajé no Livro dos Saberes. Diz o site do Iphan:


“Este bem cultural […] consiste em uma prática tradicional de produção e venda, em tabuleiro, das chamadas comidas de baiana, feitas com azeite de dendê e ligadas ao culto dos orixás, amplamente disseminadas na cidade de Salvador, Bahia.”

O IPHAN define a natureza desse bem cultural como:

A antropóloga Mariana Ramos de Morais, em um texto publicado em 2017, afirma: 

“Trata-se de uma expressão adotada para nomear os grupos praticantes das religiões afro-brasileiras no âmbito das políticas públicas ancoradas no debate acerca da diversidade cultural no Brasil. A preservação da diversidade cultural seria uma das armas contra os assombros da globalização, como preconiza a Unesco ao incentivar seus Estados membros a desenvolverem ações que favoreçam a inclusão e a participação de todos os cidadãos com vistas a garantir a coesão social, a vitalidade da sociedade civil e, sobretudo, a paz. O Brasil, sendo um desses Estados membros,buscou se pautar nessa orientação na criação de certas políticas públicas, especialmente, a partir de 2003.”

A expressão, extensivamente mobilizada em políticas públicas no Brasil, a que a antropóloga se refere é

No texto “Itinerários terapêuticos e os nexus de significados da doença”, o sociólogo da Universidade Federal da Bahia Paulo César Alves escreveu:“Itinerário terapêutico é um dos conceitos centrais nos estudos socioantropológicos da saúde. Trata-se de um termo utilizado para designar as atividades desenvolvidas pelos indivíduos na busca de tratamento para a doença ou aflição.

”Uma das principais teses da literatura sobre itinerários terapêuticos é a de que:

No texto “A construção da pessoa nas sociedades indígenas brasileiras", publicado em 1978, por Anthony Seeger, Roberto da Matta e Eduardo Viveiros de Castro, os autores afirmam que:

“[…] a originalidade das sociedades tribais brasileiras reside numa elaboração particularmente rica da noção de pessoa, com referência especial à corporalidade enquanto idioma simbólico focal. Ou, dito de outra forma, sugerimos que a noção de pessoa e uma consideração do lugar do corpo humano na visão que as sociedades indígenas fazem de si mesmas são caminhos básicos para uma compreensão adequada da organização social e cosmologia destas sociedades.”

As categorias analíticas a que a tese dos autores se refere são:

No livro "Ritual e performance: estudos clássicos”, a antropóloga Maria Laura Cavalcanti diz:


“Em um sentido mais estrito, portanto, designamos como rituais esses agregados de condutas e ações simbólicas que, sempre feitos e refeitos no curso do tempo, permeiam a experiência social, conferindo-lhe graça, intensidade e ritmo próprios.”

O autor que fez contribuições para a antropologia dos rituais foi:

As casas dos povos indígenas brasileiros são construídas em vários formatos e com diferentes materiais. Ao longo do tempo, algumas alterações foram sendo introduzidas em função do contato com as sociedades não indígenas, como, por exemplo, o material utilizado.

No que se refere às imagens das casas 1, 2, 3 e 4, assinale a alternativa que corresponde às formas dessas casas.

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