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Provas: Instituto Machado de Assis - 2018 - Prefeitura de Caxias - MA - Professor da Educação Básica - Técnicas Agrícolas Instituto Machado de Assis - 2018 - Prefeitura de Caxias - MA - Professor da Educação Básica - Atendimento Educacional Especializado Instituto Machado de Assis - 2018 - Prefeitura de Caxias - MA - Professor da Educação Básica - Matemática Instituto Machado de Assis - 2018 - Prefeitura de Caxias - MA - Professor da Educação Básica - Artes Instituto Machado de Assis - 2018 - Prefeitura de Caxias - MA - Professor da Educ. Básica - Pedagogo 1º ao 5º Ano Instituto Machado de Assis - 2018 - Prefeitura de Caxias - MA - Professor da Educação Básica - Geografia Instituto Machado de Assis - 2018 - Prefeitura de Caxias - MA - Professor da Educação Básica - Língua Inglesa Instituto Machado de Assis - 2018 - Prefeitura de Caxias - MA - Professor da Educ. Básica - Língua Portuguesa Instituto Machado de Assis - 2018 - Prefeitura de Caxias - MA - Professor da Educação Básica - História Instituto Machado de Assis - 2018 - Prefeitura de Caxias - MA - Professor da Educ. Básica - Educação Física Instituto Machado de Assis - 2018 - Prefeitura de Caxias - MA - Prof. Educ. Básica - Pedagogo do Ensino Infantil Instituto Machado de Assis - 2018 - Prefeitura de Caxias - MA - Professor da Educação Básica - Filosofia Instituto Machado de Assis - 2018 - Prefeitura de Caxias - MA - Prof. Educ. Básica - Ciências Físicas e Biológicas Instituto Machado de Assis - 2018 - Prefeitura de Caxias - MA - Professor da Educação Básica - Ensino Religioso
Disciplina:

Língua Portuguesa

- Assuntos: Compreensão e Interpretação de Textos Erros clássicos de interpretação

A QUESTÃO ESTÁ RELACIONADA AO TEXTO ABAIXO.

O autor do texto

Instrução: A questão refere-se ao texto abaixo. Os destaques ao longo do texto estão citados nas questões.

A palavra “percurso” (linha 07) poderia ser substituída, sem alterar o sentido do texto, por:

Atenção: Leia o texto abaixo para responder à questão.

No momento de sair de casa, de movimentar-se, você de imediato se vê diante da interferência de critérios utilitaristas que evidenciam perfeitamente para onde você deve ir... (último parágrafo)

Adequando-se a frase acima ao mesmo nível de formalidade das demais respostas de David le Breton, a redação resultante encontra-se em:

Acerca das informações colhidas na imagem do texto I, e levando-se em conta as questões relacionadas aos recentes escândalos políticos que envolvem muitos de nossos representantes no Congresso Nacional, pode-se afirmar:

I- O Brasil atravessa uma crise de valores éticos marcada pelo descrédito, por parte da população, e corrosão moral da classe política.

II- O simbolismo do enterro da ética presente na imagem em nada compromete a reputação de nossos representantes políticos do Legislativo e do Executivo já que, na verdade, somos nós, os eleitores, os únicos responsáveis por este quadro corruptivo.

III- Deduz-se da imagem do texto I que o conjunto, formado pela presença da ética - enquanto conjunto de regras de conduta, que rege comportamentos e atitudes morais as mais diversas em todas as áreas da sociedade, neste caso na política, sendo tais comportamentos valorados a partir de parâmetros que envolvem verdade, honestidade, lisura, justiça, retidão, etc. – quando atrelado à representação do desenho do Congresso Nacional, na política, são importantes instâncias de representação da nossa democracia.

É VERDADE o que se afirma em

Caso de recenseamento
Carlos Drummond de Andrade

  O agente do recenseamento vai bater numa casa de subúrbio longínquo, aonde nunca chegam as notícias.
  — Não quero comprar nada.
  — Eu não vim vender, minha senhora. Estou fazendo o censo da população e lhe peço o favor de me ajudar.
  — Ah moço, não estou em condições de ajudar ninguém. Tomara eu que Deus me ajude. Com licença, sim?
  E fecha-lhe a porta.
  Ele bate de novo.
  — O senhor, outra vez?! Não lhe disse que não adianta me pedir auxílio?
  — A senhora não me entendeu bem, desculpe. Desejo que me auxilie, mas é a encher este papel. Não vai pagar nada, não vou lhe tomar nada. Basta respondera umas perguntinhas.
  — Não vou respondera perguntinha nenhuma, estou muito ocupada, até logo!
  A porta é fechada de novo, de novo o agente obstinado tenta restabelecer o diálogo.
  — Sabe de uma coisa? Dê o fora depressa antes que eu chame meu marido!
  — Chame sim, minha senhora, eu me explico com ele.
  (Só Deus sabe o que irá acontecer. Mas o rapaz tem uma ideia na cabeça: é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário, é preciso preencher o questionário).
  — Que é que há? — resmunga o marido, sonolento, descalço e sem camisa, puxado pela mulher.
  — E esse camelô aí que não quer deixar a gente sossegada! 
  — Não sou camelô, meu amigo, sou agente do censo.
  — Agente coisa nenhuma, eles inventam uma besteira qualquer, depois empurram a mercadoria! A gente não pode comprar mais nada este mês, Ediraldo! '
  O marido faz-lhe um gesto para calar-se, enquanto ele estuda o rapaz, suas intenções. O agente explica-lhe tudo com calma, convertce-q de que não é nem camelô nem policial nem cobrador de impostos nem enviado de Tenório Cavalcanti. A ideia , de recenseamento, pouco a pouco, vai se instalando naquela casa, penetrando naquele espírito. Não custa atender ao rapaz, que é bonzinho e respeitoso.
  E como não há despesa nem ameaça de despesa ou incômodo de qualquer ordem, começa a informar, obscuramente orgulhoso de ser objeto, pela primeira vez na vida, da curiosidade do governo.    — O senhor tem filhos, seu Ediraldo?
  — Tenho três, sim senhor.
  — Pode me dizer a graça deles, por obséquio? Com a idade de cada um?
  — Pois não. Tenho o Jorge Independente, de 14 anos; o Miguel Urubatã, de 10; e a Pipoca, de 4.
  — Muito bem, me deixe tomar nota. Jorge... Urubatã... E a Pipoca, como é mesmo o nome dela?
  — Nós chamamos ela de Pipoca porque é doida por pipoca.
  — Se pudesse me dizer como é que ela foi registrada...
  — Isso eu não sei, não me lembro.
  E, voltando-se para a cozinha:
  — Mulher, sabes o nome da Pipoca?
  A mulher aparece confusa.
  — Assim de cabeça eu não guardei. Procura o papel na gaveta.
  Reviram a gaveta, não acham a certidão de registro civil.
  — Só perguntando à madrinha dela, que foi quem inventou o nome. Pra nós ela é Pipoca, tá bom?
  — Pois então fica se chamando Pipoca, decide o agente. Muito obrigado, seu Ediraldo, muito obrigado, minha senhora, disponham!

Assinale a alternativa que apresenta a definição correta do termo “recenseamento”.

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