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O texto aborda um problema sem identificar os seus personagens e sem especificar o conteúdo de vários termos.

Assinale a opção que apresenta o termo que, ao contrário dos demais, mostra valor específico.

Assinale a opção que indica a correspondência adequada entre os termos.

As razões para tal atitude, mesmo em meio a uma onda de frio que assola São Paulo, são várias: de inadequação às regras dos albergues a condições supostamente insalubres de alguns desses locais.
Assinale a opção que apresenta o comentário correto sobre um dos elementos sublinhados.

Leia o texto, para responder às questões de números

01 a 05.

McLuhan já alertava que a aldeia global resultante das

mídias eletrônicas não implica necessariamente harmonia,

implica, sim, que cada participante das novas mídias terá um

envolvimento gigantesco na vida dos demais membros, que

terá a chance de meter o bedelho onde bem quiser e fazer o

uso que quiser das informações que conseguir. A aclamada

transparência da coisa pública carrega consigo o risco de fim

da privacidade e a superexposição de nossas pequenas ou

grandes fraquezas morais ao julgamento da comunidade de

que escolhemos participar.

Não faz sentido falar de dia e noite das redes sociais,

apenas em número de atualizações nas páginas e na capacidade

dos usuários de distinguir essas variações como relevantes

no conjunto virtualmente infinito das possibilidades

das redes. Para achar o fio de Ariadne no labirinto das redes

sociais, os usuários precisam ter a habilidade de identificar

e estimar parâmetros, aprender a extrair informações relevantes

de um conjunto finito de observações e reconhecer a

organização geral da rede de que participam.

O fluxo de informação que percorre as artérias das redes

sociais é um poderoso fármaco viciante. Um dos neologismos

recentes vinculados à dependência cada vez maior dos

jovens a esses dispositivos é a “nomobofobia" (ou “pavor de

ficar sem conexão no telefone celular"), descrito como a ansiedade

e o sentimento de pânico experimentados por um

número crescente de pessoas quando acaba a bateria do dispositivo

móvel ou quando ficam sem conexão com a Internet.

Essa informação, como toda nova droga, ao embotar a razão

e abrir os poros da sensibilidade, pode tanto ser um remédio

quanto um veneno para o espírito.

(Vinicius Romanini, Tudo azul no universo das redes.

Revista USP, no

92. Adaptado)

Entre os aspectos negativos que se apontam para usuá- rios das mídias eletrônicas estão

Texto I

Mundo interior

(Martha Medeiros)

A casa da gente é uma metáfora da nossa vida, é a

representação exata e fiel do nosso mundo interior. Li esta

frase outro dia e achei perfeito. Poucas coisas traduzem tão

bem nosso jeito de ser como nosso jeito de morar. Isso não

se aplica, logicamente, aos inquilinos da rua, que têm como

teto um viaduto, ainda que eu não duvide que até eles sejam

capazes de ter seus códigos secretos de instalação.

No entanto, estamos falando de quem pode ter um

endereço digno, seja seu ou de aluguel. Pode ser um daqueles

apartamentos amplos, com pé direito alto e preço mais alto

ainda, ou um quarto-e-sala tão compacto quanto seu salário:

na verdade, isso determina apenas seu poder aquisitivo, não

revela seu mundo interior, que se manifesta por meio de outros

valores.

Da porta da rua pra dentro, pouco importa a quantidade

de metros quadrados e, sim, a maneira como você os ocupa.

Se é uma casa colorida ou monocromática. Se tem objetos

obtidos com afeto ou se foi tudo escolhido por um decorador

profissional. Se há fotos das pessoas que amamos espalhadas

por porta-retratos ou se há paredes nuas.

Tudo pode ser revelador: se deixamos a comida estragar

na geladeira, se temos a mania de deixar as janelas sempre

fechadas, se há muitas coisas por consertar. Isso também é

estilo de vida.

Luz direta ou indireta? Tudo combinadinho ou uma

esquizofrenia saudável na junção das coisas? Tudo de grife ou

tudo de brique? É um jogo lúdico tentar descobrir o quanto há

de granito e o quanto há de madeira na nossa personalidade.

Qual o grau de importância das plantas no nosso habitat, que

nota daríamos para o quesito vista panorâmica? Quadros tortos

nos enervam? Tapetes rotos nos comovem?

Há casas em que tudo o que é aparente está em ordem, mas

reina a confusão dentro dos armários. Há casas tão limpas, tão

lindas, tão perfeitas que parecem cenários: faz falta um cheiro

de comida e um som vindo lá do quarto. Há casas escuras. Há

casas feias por fora e bonitas por dentro. Há casas pequenas

onde cabem toda a família e os amigos, há casas com lareira

que se mantêm frias. Há casas prontas para receber visitas e

impróprias para receber a vida. Há casas com escadas, casas

com desníveis, casas divertidamente irregulares.

Pode parecer apenas o lugar onde a gente dorme, come

e vê televisão, mas nossa casa é muito mais que isso. É a

nossa caverna, o nosso castelo, o esconderijo secreto onde

coabitamos com nossos defeitos e virtudes.

O conectivo que introduz o segundo parágrafo expressa uma oposição entre:

A compreensão adequada da charge exige o entendimento da combinação de elementos verbais e não-verbais. Assim, pode-se afirmar que o humor é construído, sobretudo, através:

Texto

Uma Vela para Dario

(Dalton Trevisan)

Dario vinha apressado, guarda-chuva no braço esquerdo

e, assim que dobrou a esquina, diminuiu o passo até parar,

encostando-se à parede de uma casa. Por ela escorregando,

sentou-se na calçada, ainda úmida de chuva, e descansou na

pedra o cachimbo.

Dois ou três passantes rodearam-no e indagaram se não

se sentia bem. Dario abriu a boca, moveu os lábios, não se

ouviu resposta. O senhor gordo, de branco, sugeriu que devia

sofrer de ataque.

Ele reclina-se mais um pouco, estendido agora na calçada,

e o cachimbo tinha apagado. O rapaz de bigode pediu aos

outros que se afastassem e o deixassem respirar. Abre-lhe o

paletó, o colarinho, a gravata e a cinta. Quando lhe tiram os

sapatos, Dario rouqueja feio, bolhas de espuma surgiram no

canto da boca.

Cada pessoa que chega ergue-se na ponta dos pés, não

o pode ver. Os moradores da rua conversam de uma porta à

outra, as crianças de pijama acodem à janela. O senhor gordo

repete que Dario sentou-se na calçada, soprando a fumaça do

cachimbo, encostava o guarda-chuva na parede. Mas não se

vê guarda-chuva ou cachimbo ao seu lado.

A velhinha de cabeça grisalha grita que ele está morrendo.

Um grupo o arrasta para o táxi da esquina. Já no carro a

metade do corpo, protesta o motorista: quem pagaria a corrida?

Concordam chamar a ambulância. Dario conduzido de volta e

recostado à parede - não tem os sapatos nem o alfinete de

pérola na gravata.

Alguém informa da farmácia na outra rua. Não carregam

Dario além da esquina; a farmácia é no fim do quarteirão e,

além do mais, muito peso. É largado na porta de uma peixaria.

Enxame de moscas lhe cobre o rosto, sem que faça um gesto

para espantá-las.

Ocupado o café próximo pelas pessoas que apreciam o

incidente e, agora, comendo e bebendo, gozam as delícias da

noite. Dario em sossego e torto no degrau da peixaria, sem o

relógio de pulso.

Um terceiro sugere lhe examinem os papéis, retirados -

com vários objetos - de seus bolsos e alinhados sobre a camisa

branca. Ficam sabendo do nome, idade; sinal de nascença. O

endereço na carteira é de outra cidade.

Registra-se correria de uns duzentos curiosos que, a essa

hora, ocupam toda a rua e as calçadas: era a polícia. O carro

negro investe a multidão. Várias pessoas tropeçam no corpo

de Dario, pisoteado dezessete vezes.

O guarda aproxima-se do cadáver, não pode identificá-

lo — os bolsos vazios. Resta na mão esquerda a aliança de

ouro, que ele próprio quando vivo - só destacava molhando no

sabonete. A polícia decide chamar o rabecão.

A última boca repete — Ele morreu, ele morreu. A gente

começa a se dispersar. Dario levou duas horas para morrer,

ninguém acreditava estivesse no fim. Agora, aos que alcançam

vê-lo, todo o ar de um defunto.

Um senhor piedoso dobra o paletó de Dario para lhe apoiar

a cabeça. Cruza as mãos no peito. Não consegue fechar olho

nem boca, onde a espuma sumiu. Apenas um homem morto

e a multidão se espalha, as mesas do café ficam vazias. Na

janela alguns moradores com almofadas para descansar os

cotovelos.

Um menino de cor e descalço veio com uma vela, que

acende ao lado do cadáver. Parece morto há muitos anos,

quase o retrato de um morto desbotado pela chuva.

Fecham-se uma a uma as janelas. Três horas depois, lá

está Dario à espera do rabecão. A cabeça agora na pedra,

sem o paletó. E o dedo sem a aliança. O toco de vela apaga-se

às primeiras gotas da chuva, que volta a cair.

O texto sugere que a morte de Dario acaba sendo resultado do descaso das pessoas. Assinale a única opção cuja passagem transcrita revele um exemplo desse descaso.

A AIDS na adolescência

A adolescência é um período da vida caracterizado por intenso crescimento e desenvolvimento, que se manifesta

por transformações físicas, psicológicas e sociais. Ela representa um período de crise, na qual o adolescente tenta se

integrar a uma sociedade que também está passando por intensas modificações e que exige muito dele. Dessa forma, o

jovem se vê frente a um enorme leque de possibilidades e opções e, por sua vez, quer explorar e experimentar tudo a

sua volta. Algumas dessas transformações e dificuldades que a juventude enfrenta, principalmente relacionadas à

sexualidade, bem como ao abuso de drogas ilícitas, aumentam as chances dos adolescentes de adquirirem a infecção

por HIV, fazendo-se necessária a realização de programas de prevenção e controle da AIDS na adolescência.

Estudos de vários países têm demonstrado a crescente ocorrência de AIDS entre os adolescentes, sendo que,

atualmente, as taxas de novas infecções são maiores entre a população jovem. Quase metade dos novos casos de AIDS

ocorre entre os jovens com idade entre 15 e 24 anos. Considerando que a maioria dos doentes está na faixa dos 20

anos, conclui-se que a grande parte das infecções aconteceu no período da adolescência, uma vez que a doença pode

ficar por longo tempo assintomática.

Existem algumas características comportamentais, socioeconômicas e biológicas que fazem com que os jovens

sejam um grupo propenso à infecção pelo HIV. Dentre as características comportamentais, destaca-se a sexualidade

entre os adolescentes. Muitas vezes, a não utilização dos preservativos está relacionada ao abuso de álcool e outras

drogas, os quais favorecem a prática do sexo inseguro. Outras vezes os jovens não usam o preservativo quando em

relacionamentos estáveis, justificando que seu uso pode gerar desconfiança em relação à fidelidade do casal, apesar de

que, no mundo, hoje, o uso de preservativo nas relações poderia significar uma prova de amor e proteção para com o

outro. Observa-se, também, que muitas jovens abrem mão do preservativo por medo de serem abandonadas ou

maltratadas por seus parceiros. Por outro lado, o fato de estar apaixonado faz com que o jovem crie uma imagem falsa

de segurança, negando os riscos inerentes ao não uso do preservativo.

Outro fator importante a ser levado em consideração é o grande apelo erótico emitido pelos meios de

comunicação, frequentemente direcionado ao adolescente. A televisão informa e forma opiniões, unificando padrões

de comportamento, independente da tradição cultural, colocando o jovem frente a uma educação sexual informal que

propaga o sexo como algo não planejado e comum, dizendo que “todo mundo faz sexo, mas poucos adoecem".

(Disponível em: http://www.boasaude.com.br/artigos-de-saude/3867/-1/a-aids-na-adolescencia.html. Adaptado. Acesso em: 19/04/2016.)

De acordo com as informações textuais, podemos inferir que

A partir de uma leitura atenta do texto, é possível concluir que, ao afirmar que “todo ponto de vista é a vista de um ponto”, o autor pretende dizer que:

Considerando-se o significado das palavras no contexto apresentado, é correto afirmar que os vocábulos destacados poderiam ser substituídos pelos termos sugeridos, com EXCEÇÃO de:

Quem sabe Deus está ouvindo

Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde

botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem

sequer me dar conta do que fazia.

Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da

terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara

para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas

novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:

– Você vai criar um cajueiro aí?

Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.

– Mas é melhor arrancar logo, não é?

Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um

silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns

centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a

empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria

capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas

que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas

igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.

Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – "seu Rubem, o cajueirinho..." – mas o telefone tocou, fui

atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e

transplantou para ele a mudinha.

Veio me mostrar:

– Eu comprei um vaso...

– Ahn...

Depois de um silêncio, eu disse:

– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...

Ela olhou a plantinha e disse com convicção:

– Esse aqui não vai morrer, não senhor.

Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve

para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse

pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo,

uma frase profética, dita apenas por dizer:

– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.

Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa

gravidade:

– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...

Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros

assuntos maiores.

(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)

I. “Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo, uma frase profética, dita apenas por dizer..." (15º§)

II. “É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo..." (18º§)

Os trechos destacados nessas frases, estabelecem, respectivamente, no texto, sentimentos desiguais que podem ser

assim definidos:

Dentre os recursos utilizados pelo autor, é correto afirmar acerca do trecho “Só de saber que você não está em uma

zona de guerra torna isso ainda mais emocional. E muito mais doloroso" [...] (2º§), em discurso direto, que sua

principal função é

O texto apresenta-se em uma linguagem predominantemente informativa. Contudo, além de apresentar os fatos, há demonstração de análise subjetiva do autor no seguinte trecho em destaque:

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