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Leia o texto, para responder às questões de números 08 a 14.


Dialética erística é a arte de discutir, mais precisamente a
arte de discutir de modo a vencer, e isso per fas et per nefas
(por meios lícitos ou ilícitos).

De fato, é possível ter razãoobjetivamente no que diz respeito à coisa mesma, e não tê-
-la aos olhos dos presentes e inclusive aos próprios olhos.
Assim ocorre, por exemplo, quando o adversário refuta minha
prova e isso é tomado como uma refutação da tese mesma,
em cujo favor se poderiam aduzir outras provas. Neste caso,
naturalmente, a situação do adversário é inversa àquela que
mencionamos: ele parece ter razão, ainda que objetivamen-
te não a tenha. Por conseguinte, são duas coisas distintas a
verdade objetiva de uma proposição e sua validade na apro-
vação dos contendores e ouvintes. A esta última é que a dia-
lética se refere.


Donde provém isso? Da perversidade natural do gênero
humano. Se esta não existisse, se no nosso fundo fôssemos
honestos, em todo debate tentaríamos fazer a verdade apa-
recer, sem nos preocupar com que ela estivesse conforme à
opinião que sustentávamos no começo ou com a do outro;
isso seria indiferente ou, em todo caso, de importância mui-
to secundária.

No entanto, é isso o que se torna o principal.
Nossa vaidade congênita, especialmente suscetível em tudo
o que diz respeito à capacidade intelectual, não quer aceitar

que aquilo que num primeiro momento sustentávamos como
verdadeiro se mostre falso, e verdadeiro aquilo que o adver-
sário sustentava. Portanto, cada um deveria preocupar-se
unicamente em formular juízos verdadeiros. Para isso, deve-
ria pensar primeiro e falar depois. Mas, na maioria das pes-
soas, à vaidade inata associa-se a verborragia e uma inata
deslealdade. Falam antes de ter pensado e, quando, depois,
se dão conta de que sua afirmativa era falsa e não tinham
razão, pretendem que pareça como se fosse ao contrário.

O interesse pela verdade, que na maior parte dos casos deveria
ser o único motivo para sustentar o que foi afirmado como
verdade, cede por completo o passo ao interesse da vaidade.
O verdadeiro tem de parecer falso e o falso, verdadeiro.


(Arthur Schopenhauer. Como vencer um debate sem precisar ter razão)

Um aspecto apontado pelo autor como obstáculo à verdade nos debates reside

Leia o texto, para responder às questões de números 08 a 14.


Dialética erística é a arte de discutir, mais precisamente a
arte de discutir de modo a vencer, e isso per fas et per nefas
(por meios lícitos ou ilícitos).

De fato, é possível ter razãoobjetivamente no que diz respeito à coisa mesma, e não tê-
-la aos olhos dos presentes e inclusive aos próprios olhos.
Assim ocorre, por exemplo, quando o adversário refuta minha
prova e isso é tomado como uma refutação da tese mesma,
em cujo favor se poderiam aduzir outras provas. Neste caso,
naturalmente, a situação do adversário é inversa àquela que
mencionamos: ele parece ter razão, ainda que objetivamen-
te não a tenha. Por conseguinte, são duas coisas distintas a
verdade objetiva de uma proposição e sua validade na apro-
vação dos contendores e ouvintes. A esta última é que a dia-
lética se refere.


Donde provém isso? Da perversidade natural do gênero
humano. Se esta não existisse, se no nosso fundo fôssemos
honestos, em todo debate tentaríamos fazer a verdade apa-
recer, sem nos preocupar com que ela estivesse conforme à
opinião que sustentávamos no começo ou com a do outro;
isso seria indiferente ou, em todo caso, de importância mui-
to secundária.

No entanto, é isso o que se torna o principal.
Nossa vaidade congênita, especialmente suscetível em tudo
o que diz respeito à capacidade intelectual, não quer aceitar

que aquilo que num primeiro momento sustentávamos como
verdadeiro se mostre falso, e verdadeiro aquilo que o adver-
sário sustentava. Portanto, cada um deveria preocupar-se
unicamente em formular juízos verdadeiros. Para isso, deve-
ria pensar primeiro e falar depois. Mas, na maioria das pes-
soas, à vaidade inata associa-se a verborragia e uma inata
deslealdade. Falam antes de ter pensado e, quando, depois,
se dão conta de que sua afirmativa era falsa e não tinham
razão, pretendem que pareça como se fosse ao contrário.

O interesse pela verdade, que na maior parte dos casos deveria
ser o único motivo para sustentar o que foi afirmado como
verdade, cede por completo o passo ao interesse da vaidade.
O verdadeiro tem de parecer falso e o falso, verdadeiro.


(Arthur Schopenhauer. Como vencer um debate sem precisar ter razão)

De acordo com o texto e com foco na passagem – Por conseguinte, são duas coisas distintas a verdade objetiva de uma proposição e sua validade na aprovação dos contendores e ouvintes. –, é correto afirmar que verdade e validade referem-se, correta e respectivamente, a

Texto CB1A1-I 


    É importante não confundir juízos de valor com julgamentos moralizadores. Todos fazemos juízos de valor sobre as qualidades que admiramos na vida; por exemplo, podemos valorizar a honestidade, a liberdade ou a paz. Os juízos de valor refletem o que acreditamos ser melhor para a vida. Fazemos julgamentos moralizadores de pessoas e comportamentos que estão em desacordo com nossos juízos de valor; por exemplo, “A violência é ruim; pessoas que matam outras são más”. Se tivéssemos sido criados falando uma linguagem que facilitasse exprimir compaixão, teríamos aprendido a articular diretamente nossas necessidades e nossos valores, em vez de insinuarmos que algo é ou está errado quando eles não são atendidos. Por exemplo, em vez de “A violência é ruim”, poderíamos dizer: 
“Tenho medo do uso da violência para resolver conflitos; valorizo a resolução de conflitos por outros meios”. 
    A relação entre linguagem e violência é tema das pesquisas de O. J. Harvey, professor de psicologia na Universidade do Colorado. Ele tomou amostras aleatórias de obras literárias de países mundo afora e tabulou a frequência das palavras que classificam e julgam as pessoas. Seu estudo constata elevada correlação entre o uso frequente dessas palavras e a incidência de violência. Não me surpreende saber que existe consideravelmente menos violência em culturas nas quais as pessoas pensam em termos das necessidades humanas do que em outras nas quais as pessoas se rotulam de “boas” ou “más” e acreditam que as “más” merecem ser punidas. Em 75% dos 
programas exibidos nos horários em que existe maior probabilidade de as crianças americanas estarem assistindo à TV, o herói ou mata  pessoas, ou as espanca. Os telespectadores (a quem se ensinou que os maus merecem castigo) sentem prazer em ver essa violência. 
    Na raiz de grande parte ou talvez de toda violência — verbal, psicológica ou física, entre familiares, tribos ou nações —, está um tipo de pensamento que atribui a causa do conflito ao fato de os adversários estarem errados, assim como a correspondente incapacidade de pensar em si mesmos ou nos outros em termos de vulnerabilidade — o que a pessoa pode estar sentindo, temendo, ansiando, do que pode estar sentindo falta, e assim por diante.


Marshall Rosenberg. Comunicação não violenta
Técnicas para aprimorar relacionamentos pessoais e profissionais. 
São Paulo: Ágora, 2006, p. 34-35 (com adaptações)

Do primeiro parágrafo do texto CB1A1-I entende-se que “juízos de valor” e “julgamentos moralizantes” são ambos

Texto CB2A1 

 O mundo vegetal não é um silêncio absoluto, só quebrado pela ação do vento nas folhas ou de abelhas zumbindo próximas. 
Plantas com “sede” ou “feridas” podem murchar e empalidecer, mas agora sabemos que elas também emitem sons quando 
passam por situações de estresse. 
 Nessas ocasiões, elas podem produzir muitos estalos em staccato (notas muito curtas), aos quais as criaturas próximas podem responder. É o que aponta um novo estudo. “Quando essas plantas estão em boa forma, elas emitem menos de um som por hora, mas quando estressadas emitem muito mais, às vezes de 30 a 50 por hora”, afirma o professor Lilach Hadany, biólogo evolucionista da Universidade de Tel Aviv. 
 De 40 a 80 kHz, esses sons são muito agudos para o ouvido humano, que atua numa faixa de cerca de 20 kHz. Mas insetos como mariposas e pequenos mamíferos, incluindo-se ratos, podem detectar essas frequências, o que levanta a possibilidade de que os ruídos possam influenciar seu comportamento, ou seja, os sons ultrassônicos emitidos pelas plantas podem ajudar a moldar seus ecossistemas. 
 “Eles [os sons] são potencialmente importantes porque outros organismos talvez tenham evoluído para ouvir esses sons e interpretá-los”, acrescenta Hadany. Essas emissões sonoras podem, por exemplo, ser úteis para criaturas próximas, talvez chamando a atenção de animais para plantas que lhes sirvam de alimento ou para locais onde insetos devam depositar seus ovos.
 Não está claro o que cria os sons, mas suspeita-se de um processo chamado cavitação, em que as colunas de água em 
caules de plantas desidratadas se quebram, gerando bolhas de ar. 

                                                                                            Alexandre Carvalho. Internet: <super.abril.com.br> (com adaptações).

No segundo período do primeiro parágrafo do texto CB2A1, a oração “Plantas com ‘sede’ ou ‘feridas’ podem murchar e empalidecer” expressa uma

Um poeta latino afirmou certa vez:

“Ao pingar, a gota escava a pedra”.

A ideia central dessa frase é a de que

Texto CG1A1-II


      O ordenamento jurídico pátrio, embasado pela Constituição Federal de 1988, apresenta capítulo próprio para a defesa do meio ambiente — algo que nunca havia ocorrido antes na história das constituições brasileiras. O artigo 225 da Carta Magna transmite a ideia da imprescindibilidade de um meio ambiente ecologicamente equilibrado, criando o dever, tanto para o poder público quanto para a coletividade, de sua preservação. Esse comando é subjacente a todas as relações da República, sejam elas travadas sob a ordem econômico-financeira, sejam elas derivadas da gestão de direitos e garantias individuais e coletivos. Ou seja, tudo deverá passar pelo crivo do meio ambiente sadio e equilibrado para a presente e as futuras gerações.
      O Supremo Tribunal Federal, por sua vez, aduziu a
interpretação de que o meio ambiente ecologicamente equilibrado inscrito na Carta Cidadã faz parte do rol de cláusulas pétreas, mas, por não estar contido no parágrafo 4.º do artigo 60, é tido como uma cláusula pétrea heterotópica, pela sua posição topográfica em outro capítulo. Diante disso, consagra-se que toda
atividade passível de gerar impacto no meio ambiente deverá ser bem discutida, de modo a evitar quaisquer interferências negativas ao equilíbrio ambiental. Além disso, inúmeros princípios foram pulverizados nas legislações esparsas que dão supedâneo ao compromisso inarredável de um meio ambiente livre e contínuo em sua função.
       Mais recentemente, o legislador ordinário, na esteira da campanha internacional para com os cuidados do meio ambiente e dos animais, acrescentou novos parágrafos ao art. 32 da Lei n.º 9.605/1998 (que dispõe sobre penalidades às ações lesivas ao meio ambiente), por meio da Lei n.º 14.064/2020. Com isso, trouxe o aumento de pena para os atos de maus-tratos, ferimentos, mutilações, entre outros, contra cães e gatos. Uma inovação na matéria, pois confere proteção específica, de forma exclusiva e precisa, a dois animais domesticáveis que fazem parte da convivência de uma grande parcela do povo brasileiro. 

      Primeiramente, é imprescindível analisar tal sanção no que se refere aos animais silvestres, domésticos ou domesticados (da nossa fauna ou de outros países, mas que aqui se encontrem), sem a especificação de nenhuma espécie, nenhum epíteto. Ora, a pena é de detenção, de três meses a um ano, e multa. No entanto, com o parágrafo 1.º-A, há uma rotação inevitável de aumento de pena para tais condutas quando estas forem desferidas contra cães e gatos, e uma sanção de reclusão, de dois anos a cinco anos, multa e proibição da guarda. Certamente, trata-se de situação peculiar e que traz implicâncias de várias searas ao ordenamento jurídico.


Internet: <https://jus.com.br> (com adaptações). 

Com base nas ideias do texto CG1A1-II, julgue o item seguinte.

O texto trata da presença da questão ambiental na Constituição Federal de 1988 como um avanço em relação às constituições brasileiras anteriores. 

Diversifique os seus investimentos


Quer diversificar os seus investimentos? Quer investir aqui no Brasil em um produto muito popular no exterior? As “notas estruturadas” são muito populares nos Estados Unidos e na Europa, mas não desanime, você não precisará abrir uma conta internacional para investir. Nós temos a nossa própria versão dessas “notas estruturadas”, são os “Certificados de Operações Estruturadas” ou COEs, como são conhecidos no mercado financeiro nacional.


Eles mesclam aplicações e características da renda fixa e da renda variável em um só produto. Apesar de seu funcionamento ser semelhante a um fundo de investimentos tradicional, há diferenças significativas: um valor mínimo a ser aplicado, um indexador definido, uma data de vencimento e, principalmente, apresenta ao investidor uma série de cenários diferentes de ganhos e perdas.


Uma das características mais marcantes dos COEs é a sua flexibilidade, tendo em vista que eles podem adotar estratégias bastante variadas, a rentabilidade irá depender principalmente do tipo de aplicação e da quantidade de ativos em cada produto.


O COE mais popular no nosso mercado é o de “Valor Nominal Protegido”, esse tipo garante que o investidor receba, no mínimo, o valor principal investido, ou seja, a quantia aplicada inicialmente. Importa destacar que antes de investir, verifique o prazo de contratação, o indexador e as possibilidades de rendimentos, caso seja necessário, contrate uma consultoria especializada. Esperamos ter-lhe auxiliado a diversificar os seus investimentos e conhecer melhor o COE.


(Texto baseado em: https://www.infomoney.com.br/guias/coe/ acesso em 12/dez/2022. Texto desenvolvido especificamente para este concurso).

Sobre as ideias apresentadas pelo autor, identifique, dentre as afirmativas fornecidas, a única alternativa que está em concordância com as ideias apresentadas no texto.   

O poder da gentileza: é justamente em momentos delicados que precisamos nos tornar mais gentis para que uma mudança positiva aconteça
(Texto adaptado especificamente para este concurso. O texto original é de autoria de Gustavo Tanaka, foi publicado na revista Vida Simples, Caminho das Virtudes, em 2021, no número 231- Vida Simples Conteúdo Editorial e Negócios Ltda).


Vivemos tempos difíceis. Não é preciso falar muito sobre isso. Cada um sabe dos desafios pelos quais tem passado e de como o momento atual está nos exigindo o melhor que nos habita. Como forma de apoiar nesse processo, quero lembrar (eu me incluo como leitor) de uma virtude que pode nos ajudar: a gentileza. Ela costuma ser deixada de lado e parece ser menos significante do que virtudes mais comentadas, tais como: fé, amor, compaixão e coragem. Todavia é nela que pode se ter o antídoto para muitos desafios atuais.


É imprescindível a prática da gentileza e ela deve se iniciar com você. Lembre-se de que estamos vivendo algo único e desafiador, não se torne seu próprio carrasco, não se cobre uma alta performance: de entregar um grande resultado, de ter a paz de Buda ou ser evoluído como Jesus. Ser gentil é aceitar suas limitações, acolher suas emoções, afirmar que está tudo caminhando conforme o esperado e ter a consciência de que cada um faz o melhor que pode. O acolhimento e a aceitação são garantias de que essas qualidades podem se transformar em atos para os outros, isso traz tranquilidade.


Ao ser gentil comigo mesmo, abro espaço para experimentar essa prática para com os que estão ao meu redor: esses dias me peguei sentindo muita raiva de uma pessoa que havia sido rude comigo. Eu nem a conhecia e estava exigindo dela um comportamento mais amoroso. Mas, então, pensei: “Poxa, não está fácil para mim. Talvez não esteja para ela também”. E aí pensei que eu tenho minhas ferramentas e repertório para ficar bem, ou seja, o que escrevo aqui nesta coluna. Talvez aquela pessoa não tivesse esses recursos. Em alguns instantes eu consegui mudar meu comportamento e procurei ser gentil para com ela. Abri um sorriso. Agradeci. Tentei puxar assunto e ser legal. Confesso que não consegui me aprofundar muito na conversa. Senti-me bem de não a ter humilhado ou descontado a minha frustração nela. Creio que a tenha ajudado a se acalmar um pouco também.

É muito fácil ser gentil quando tudo está maravilhoso em nossas vidas. Entretanto, é necessário compartilhar intenções mais claras para escolher ser gentil quando o contexto não é favorável, quando há ingredientes para a prática da rudez e da cólera. A escolha entre usá-los ou optarmos por praticar a gentileza com a intenção de mudar nosso entorno para melhor é nossa. Então, agora é sua vez: o que você decide praticar?

Assinale a alternativa correta em relação à interpretação e a compreensão do texto.  

O poder da gentileza: é justamente em momentos delicados que precisamos nos tornar mais gentis para que uma mudança positiva aconteça
(Texto adaptado especificamente para este concurso. O texto original é de autoria de Gustavo Tanaka, foi publicado na revista Vida Simples, Caminho das Virtudes, em 2021, no número 231- Vida Simples Conteúdo Editorial e Negócios Ltda).


Vivemos tempos difíceis. Não é preciso falar muito sobre isso. Cada um sabe dos desafios pelos quais tem passado e de como o momento atual está nos exigindo o melhor que nos habita. Como forma de apoiar nesse processo, quero lembrar (eu me incluo como leitor) de uma virtude que pode nos ajudar: a gentileza. Ela costuma ser deixada de lado e parece ser menos significante do que virtudes mais comentadas, tais como: fé, amor, compaixão e coragem. Todavia é nela que pode se ter o antídoto para muitos desafios atuais.


É imprescindível a prática da gentileza e ela deve se iniciar com você. Lembre-se de que estamos vivendo algo único e desafiador, não se torne seu próprio carrasco, não se cobre uma alta performance: de entregar um grande resultado, de ter a paz de Buda ou ser evoluído como Jesus. Ser gentil é aceitar suas limitações, acolher suas emoções, afirmar que está tudo caminhando conforme o esperado e ter a consciência de que cada um faz o melhor que pode. O acolhimento e a aceitação são garantias de que essas qualidades podem se transformar em atos para os outros, isso traz tranquilidade.


Ao ser gentil comigo mesmo, abro espaço para experimentar essa prática para com os que estão ao meu redor: esses dias me peguei sentindo muita raiva de uma pessoa que havia sido rude comigo. Eu nem a conhecia e estava exigindo dela um comportamento mais amoroso. Mas, então, pensei: “Poxa, não está fácil para mim. Talvez não esteja para ela também”. E aí pensei que eu tenho minhas ferramentas e repertório para ficar bem, ou seja, o que escrevo aqui nesta coluna. Talvez aquela pessoa não tivesse esses recursos. Em alguns instantes eu consegui mudar meu comportamento e procurei ser gentil para com ela. Abri um sorriso. Agradeci. Tentei puxar assunto e ser legal. Confesso que não consegui me aprofundar muito na conversa. Senti-me bem de não a ter humilhado ou descontado a minha frustração nela. Creio que a tenha ajudado a se acalmar um pouco também.

É muito fácil ser gentil quando tudo está maravilhoso em nossas vidas. Entretanto, é necessário compartilhar intenções mais claras para escolher ser gentil quando o contexto não é favorável, quando há ingredientes para a prática da rudez e da cólera. A escolha entre usá-los ou optarmos por praticar a gentileza com a intenção de mudar nosso entorno para melhor é nossa. Então, agora é sua vez: o que você decide praticar?

Analise as afirmativas abaixo e dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F).

( ) A gentileza só pode ocorrer quando a vida está transcorrendo muito bem.

( ) É necessário expressar intenções de gentileza, precisamente, quando a vida nos coloca em contextos pouco favoráveis.

( ) Existe a escolha entre usarmos de gentileza ou de aspereza, essa escolha é nossa.

Assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo.

Oscar Niemeyer

Por Dilva Frazão
Biblioteconomista e professora

Oscar Niemeyer (1907-2012) foi um arquiteto brasileiro, responsável pelo planejamento arquitetônico de vários edifícios públicos de Brasília, a capital do Brasil. É um dos maiores representantes da arquitetura moderna mundial, com mais de 600 obras pelo mundo. Sua principal característica é o uso do concreto, vidro, curvas e vãos livres, com seu estilo inconfundível.

Oscar Niemeyer Soares Filho nasceu no bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, no dia 15 de dezembro de 1907. Em 1928 casou-se com Anita Baldo, filha de imigrantes italianos, com quem teve uma filha. Para sustentar a família, trabalhava com o pai na tipografia da família.

Em 1929, entrou para a Escola Nacional de Belas Artes no Rio de Janeiro, onde concluiu arquitetura, em 1934. Iniciou-se na profissão como estagiário no escritório de Lúcio Costa e Carlos Leão.

Em 1936, Oscar Niemeyer foi designado para colaborar com o arquiteto franco-suíço, Le Corbusier, idealizador da arquitetura moderna na Europa, que estava projetando a sede do Ministério da Educação e Saúde (hoje Palácio Gustavo Capanema) no Rio de Janeiro. Em 1939, junto com Lúcio Costa, projetou o pavilhão brasileiro da Feira Internacional de Nova Iorque.

Em 1940, Niemeyer teve a oportunidade de conhecer o então prefeito de Belo Horizonte, Juscelino Kubitschek. Convidado pelo político, realizou seu primeiro grande projeto, o Conjunto Arquitetônico da Pampulha, bairro da capital mineira ainda em formação.

O projeto é formado por um Cassino (hoje museu), restaurante, clube náutico e a Igreja de São Francisco de Assis ou Igreja da Pampulha. O projeto contou com a participação de Joaquim Cardoso, Burle Marx, Bruno Giorgi, entre outros.

Em 1945, Oscar Niemeyer foi convidado para participar, com dez arquitetos de renome, do Comitê Internacional de Arquitetos para projetar a nova sede da Organização das Nações Unidas (ONU) em Nova Iorque.

O desenho final do edifício combinou dois projetos: o que havia sido apresentado por Le Corbusier e o de Niemeyer. Nesse ano, filia-se ao Partido Comunista Brasileiro.

Em 1956, Juscelino Kubitschek, então Presidente da República, encomendou ao arquiteto Oscar Niemeyer um projeto para a construção da nova capital do Brasil, a ser inserida dentro do estado de Goiás, no Planalto Central da Região Centro-Oeste do país.

O Plano Piloto de Brasília, que lembra o formato de um avião, foi elaborado pelo arquiteto e urbanista Lúcio Costa, que foi o vencedor do concurso realizado em 1957.

Oscar Niemeyer foi o responsável pelo projeto de diversos edifícios públicos de Brasília, onde se destacam o concreto, o vidro, as curvas e os vãos livres, características de seus trabalhos.

Entre seus projetos, destacam-se: o Palácio da Alvorada (residência presidencial) e a capela anexa, o Palácio do Planalto (sede do poder executivo), os edifícios do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional, a Catedral e o Teatro Nacional. A nova capital do Brasil foi inaugurada no dia 21 de abril de 1960.

Com o golpe militar de 1964, Niemeyer, filiado ao Partido Comunista, se exilou na França. Em 1972, abriu seu escritório nos Champs Elysées, em Paris. Nesse mesmo ano, projeta o Centro Cultural Le Havre, França. Em 1980, retornou ao Brasil. Nessa época, projetou o Memorial JK em Brasília e o Sambódromo, no Rio de Janeiro.

Depois de Brasília, Niterói, no estado do Rio de Janeiro, é a cidade que tem um maior número de obras de Niemeyer, entre elas o Teatro Popular Oscar Niemeyer e o Museu de Arte Contemporânea, em estilo futurista, inaugurado em 1991.

Oscar Niemeyer foi casado com Anita Baldo, durante 76 anos, ficou viúvo em 4 de outubro de 2004. Em 2006, casou-se com sua secretária Vera Lúcia Cabreira, de 60 anos. Sua filha Anna Maria lhe deu cinco netos, treze bisnetos e quatro trinetos.

Oscar Niemeyer faleceu de insuficiência respiratória, no Hospital Samaritano de Botafogo, Rio de Janeiro, no dia 5 de dezembro de 2012. Foi velado no Palácio do Planalto, em Brasília e sepultado no Rio de Janeiro.

Disponível em: https://www.ebiografia.com/oscar_niemeyer/.

O texto em questão é uma biografia. A respeito desse gênero textual, assinale a alternativa INCORRETA

Analise as proposições abaixo sobre o texto “Meu melhor conto” e, ao final, responda o que se pede:

I. O autor, quando ainda jovem, se inspirava na injustiça social, aliada à imaginação, para escrever os seus textos.
II. Segundo o autor, quando ele era jovem, além de ser escritor era militante político.
III. Infere-se que um dos motivos da prisão do autor foi sua participação em manifestações políticas.
IV. Para garantir sua liberdade e sair da prisão, o escritor propôs ao Tenente Jaguar a produção de um conto.
V. O Tenente Jaguar escrevia contos e se julgava tão bom quanto o escritor preso. 

Estão CORRETAS as proposições:

Para o autor do texto, o que é a gramática? 

No texto, a repetição da estrutura “A gente se acostuma a [...]” provoca o efeito de 

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