Assinale a alternativa em que a posição do pronome destacado está em conformidade com a norma-padrão de colocação pronominal.
As noções de sintaxe de colocação pronominal, ou seja, as classificações pela posição do pronome são definidas por
(1) próclise que ocorre quando o pronome antecede o verbo;
(2) mesóclise é quando o pronome se coloca no meio do verbo;
(3) ênclise se refere ao pronome colocado no final do verbo.
Leia o excerto retirado do texto e assinale a alternativa em que o uso do pronome e sua classificação estejam corretos:
“A política corporativa do McDonald's era servi-lo a uma temperatura que pudesse causar queimaduras graves em segundos”.
Assinale a alternativa que justifica, corretamente, a colocação pronominal na oração a seguir:
Não te devolvi a borracha?
Há uma colocação pronominal correta, na alternativa:
Com relação às ideias, aos sentidos e aos aspectos linguísticos do texto anterior, julgue o item a seguir.
Em “nos dias que se seguiram ao terremoto que devastou o Haiti” (segundo parágrafo), a colocação do pronome “se” antes da forma verbal justifica-se para reforçar a indeterminação do sujeito oracional
Assinale a alternativa em que a única colocação pronominal permitida é a anteposição ao verbo.
Há uma colocação pronominal correta, na alternativa:
Há uma colocação pronominal correta, na alternativa:
Há uma colocação pronominal correta, na alternativa:
Analise a oração abaixo e os itens seguintes e, após, assinale a alternativa correta:
“Tratavam-se de indivíduos macérrimos, entregues à pauperização, submetidos a coerção dos agentes do Estados, na periferia do mundo.”
I – No excerto há correto uso de ênclise, pois o verbo inicia a oração.
II – Em “indivíduos macérrimos” temos um substantivo epiceno e um adjetivo no grau superlativo absoluto sintético, respectivamente.
III – macérrimo -e o aumentativo de magro.
IV– No excerto, falta um acento indicativo de crase.
V – Em “na periferia do mundo” temos uma preposição de lugar.
Um registro de mutações ligadas ao mundo eletrônico se refere ao que chamo de a ordem das propriedades, tanto em um sentido jurídico — o que fundamenta a propriedade literária e o copyright — quanto em um sentido textual — o que define as características ou propriedades dos textos.
O texto eletrônico, tal qual o conhecemos, é um texto móvel, maleável, aberto. O leitor pode intervir em seu próprio conteúdo, e não somente nos espaços deixados em branco pela composição tipográfica. Pode deslocar, recortar, estender, recompor as unidades textuais das quais se apodera. Nesse processo, desaparece a atribuição dos textos ao nome de seu autor, já que são constantemente modificados por uma escritura coletiva, múltipla, polifônica.
Essa mobilidade lança um desafio aos critérios e às categorias que, pelo menos desde o século XVIII, identificam as obras com base na sua estabilidade, singularidade e originalidade. Há um estreito vínculo entre a identidade singular, estável, reproduzível dos textos e o regime de propriedade que protege os direitos dos autores e dos editores. É essa relação que coloca em questão o mundo digital, que propõe textos brandos, ubíquos, palimpsestos.
Roger Chartier. Os desafios da escrita. Tradução de Fulvia M. L. Moreto.
São Paulo: Editora UNESP, 2002, p. 24-25 (com adaptações).
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto precedente, julgue o item a seguir.
Seria mantida a correção gramatical do texto se o pronome “se”, no primeiro parágrafo, fosse deslocado para imediatamente após a forma verbal “refere”, da seguinte maneira: refere-se.
O texto a seguir refere-se à questão.
PRATOS QUEBRADOS
Vladimir Safatle
Assinale a alternativa em que o pronome átono pode ser posposto ao verbo.
Para responder às questões de números 1 a 14, baseie-se no texto abaixo.
Texto I
AO SOM DA VALSA
1º§ A casa do coronel podia conter o triplo das pessoas convidadas para o sarau daquela noite; mas o coronel preferia convidar apenas as pessoas mais íntimas e familiares. Era homem pouco cerimonioso, gostava sobretudo da intimidade.
2º§ Quando Félix entrou dançava-se uma quadrilha. O coronel foi ter com ele e levou-o para onde estava a mulher, que já o esperava com ansiedade, pela razão, dizia ela, de que era um dos poucos rapazes que ainda conversavam com velhas, estando entre moças. Félix sentou-se ao pé de D. Matilde. Estava então de bom humor e conversou alegremente até que a música parou.
3º§ A mulher do coronel era o tipo da mãe de família. Tinha quarenta anos, e ainda conservava na fronte, embora secas, as rosas da mocidade. Era uma mistura de austeridade e meiguice, de extrema bondade e extrema rigidez. Gostava muito de conversar e rir, e tinha a particularidade de amar a discussão, exceto em dois pontos que para ela estavam acima das controvérsias humanas: a religião e o marido. A sua melhor esperança, afirmava, seria morrer nos braços de ambos. Dizia-lhe Félix às vezes que não era acertado julgar pelas aparências, e que o coronel, excelente marido em reputação, fora na realidade pecador impenitente. Ria-se a boa senhora destes inúteis esforços para abalar a boa fama do esposo. Reinava uma santa paz naquele casal, que soubera substituir os fogos da paixão pela reciprocidade da confiança e da estima.
4º§ A conversa com a dona da casa roubou algum tempo às moças, segundo a expressão do coronel. Era necessário que Félix se dividisse com as senhoras que ainda tinham amor aos exercícios coreográficos. Recusou, pretextando a presença de D. Matilde.
5º§ — Oh! por mim não! respondeu a boa senhora; o direito das velhas tem um limite no direito das moças. Vá, doutor, e mais tarde volte cá, se o não agarrarem por aí...
6º§ Valsava-se. Félix levantou-se e foi buscar um par. Não tendo preferência por nenhuma senhora, lembrou-lhe ir pedir a filha do coronel. Atravessava a sala para ir buscá-la defronte, quando foi abalroado por um par valsante. Conquanto fosse navegante prático daqueles mares, não pôde evitar o turbilhão. Susteve o equilíbrio com rara felicidade e foi procurar melhor caminho, costeando a parede. Nesse momento os valsantes pararam perto dele. Pareceu-lhe reconhecer Lívia, irmã de Viana. Com as faces avermelhadas e o seio ofegante, a moça pousava molemente o braço no braço do cavalheiro. Murmurou algumas palavras, que Félix não pôde ouvir, e depois de lançar um olhar em roda de si, continuou a valsar.
ASSIS, Machado. 1839 – 1908. Ressurreição. / - São Paulo: Globo, 1997. P. 12-13.
Sobre a colocação pronominal está correto o que se diz em:
Assinale a alternativa que justifica, corretamente, a colocação pronominal na oração a seguir: Não te devolvi a borracha?
Há uma colocação pronominal correta, na alternativa: