Em relação aos elementos linguísticos do texto CB8A1AAA, julgue os itens a seguir.
O pronome ele, em “dele” (L.18), refere-se a “o poder político” (L.17).
A palavra que, em qualquer das funções que exerce, tem papel muito importante na coesão de um texto. Sobre o
emprego dessa palavra na crônica, analise as afirmativas.
I - Nos fragmentos coisa em que e ocasião em que, a expressão em que pode ser substituída por na qual, e,
nas duas ocorrências, exerce a função de conjunção integrante.
II - Em dormiu e roncou tão alto que chegou a perturbar palestrante e ouvintes, o que faz parte de tão ... que,
expressando ideia de consequência.
III - A palavra que, nas ocorrências Acho que o data show pode ser útil e pois é claro que os ouvintes, de
saída, leem o esboço até o fim, exerce a função de conjunção, estabelecendo ligação de subordinação de
ideias.
IV - No fragmento uma mulher que trabalha numa firma promotora de eventos contou-me qual a maior
vantagem dos data show, as palavras que e qual são pronomes relativos e retomam ideia anterior.
V - Em para mostrar dados, que são projetados em uma tela, o pronome que refere-se à palavra dados e pode
ser substituído por os quais.
Estão corretas as afirmativas
Considere o texto abaixo.
O rio Madeira banha os estados de Rondônia e do Amazonas. ...I...esse nome, pois no período de chuvas seu nível sobe e
inunda grandes porções da planície florestal, trazendo troncos e restos de madeira da floresta. É um dos principais rios da bacia
do Amazonas e... II... já foram dedicados textos literários, muitos ....III.... possuem grande valor artístico.
As lacunas I, II e III do texto acima devem ser preenchidas, correta e respectivamente, com:
I II III
Os pronomes pessoais “o, a, lhe, si, consigo” pertencem a terceira pessoa do singular. A qual tipo de pronome pessoal pertencem essas formas?
Quem sabe Deus está ouvindo
Outro dia eu estava distraído, chupando um caju na varanda, e fiquei com a castanha na mão, sem saber onde
botar. Perto de mim havia um vaso de antúrio; pus a castanha ali, calcando-a um pouco para entrar na terra, sem
sequer me dar conta do que fazia.
Na semana seguinte a empregada me chamou a atenção: a castanha estava brotando. Alguma coisa verde saía da
terra, em forma de concha. Dois ou três dias depois acordei cedo, e vi que durante a noite aquela coisa verde lançara
para o ar um caule com pequenas folhas. É impressionante a rapidez com que essa plantinha cresce e vai abrindo folhas
novas. Notei que a empregada regava com especial carinho a planta, e caçoei dela:
– Você vai criar um cajueiro aí?
Embaraçada, ela confessou: tinha de arrancar a mudinha, naturalmente; mas estava com pena.
– Mas é melhor arrancar logo, não é?
Fiquei em silêncio. Seria exagero dizer: silêncio criminoso – mas confesso que havia nele um certo remorso. Um
silêncio covarde. Não tenho terra onde plantar um cajueiro, e seria uma tolice permitir que ele crescesse ali mais alguns
centímetros, sem nenhum futuro. Eu fora o culpado, com meu gesto leviano de enterrar a castanha, mas isso a
empregada não sabe; ela pensa que tudo foi obra do acaso. Arrancar a plantinha com a minha mão – disso eu não seria
capaz; nem mesmo dar ordem para que ela o fizesse. Se ela o fizer darei de ombros e não pensarei mais no caso; mas
que o faça com sua mão, por sua iniciativa. Para a castanha e sua linda plantinha seremos dois deuses contrários, mas
igualmente ignaros: eu, o deus da Vida; ela, o da Morte.
Hoje pela manhã ela começou a me dizer qualquer coisa – "seu Rubem, o cajueirinho..." – mas o telefone tocou, fui
atender, e a frase não se completou. Agora mesmo ela voltou da feira; trouxe um pequeno vaso com terra e
transplantou para ele a mudinha.
Veio me mostrar:
– Eu comprei um vaso...
– Ahn...
Depois de um silêncio, eu disse:
– Cajueiro sente muito a mudança, morre à toa...
Ela olhou a plantinha e disse com convicção:
– Esse aqui não vai morrer, não senhor.
Eu devia lhe perguntar o que ela vai fazer com aquilo, daqui a uma, duas semanas. Ela espera, talvez, que eu o leve
para o quintal de algum amigo; ela mesma não tem onde plantá-lo. Senti que ela tivera medo de que eu a censurasse
pela compra do vaso, e ficara aliviada com a minha indiferença. Antes de me sentar para escrever, eu disse, sorrindo,
uma frase profética, dita apenas por dizer:
– Ainda vou chupar muito caju desse cajueiro.
Ela riu muito, depois ficou séria, levou o vaso para a varanda, e, ao passar por mim na sala, disse baixo com certa
gravidade:
– É capaz mesmo, seu Rubem; quem sabe Deus está ouvindo o que o senhor está dizendo...
Mas eu acho, sem falsa modéstia, que Deus deve andar muito ocupado com as bombas de hidrogênio e outros
assuntos maiores.
(BRAGA, Rubem, 1993-1990. 200 crônicas escolhidas – 31ª ed. – Rio de Janeiro: Record, 2010.)
O uso do pronome demonstrativo “isso" na frase “... mas isso a empregada não sabe;..." (6º§) se justifica por
O Roubo do Relógio
Rolando Boldrin
Naquele arraial do Pau Fincado, havia um sujeitinho danado pra roubar coisas. Às vezes galinha, às vezes cavalo, às vezes coisas miúdas. A verdade é que o dito cujo era chegado em surrupiar bens alheios.
Todo mundo daquele arraial já estava até acostumado com os tais furtos. E a coisa chegou a tal ponto de constância que bastava alguém da por falta de qualquer objeto e lá vinha o comentário: “Ah, foi o Justino Larápio”.
E foi numa dessas que sumiu o relógio do cumpadi João, um cidadão por demais conhecido por aquelas bandas do Pau Fincado. Foi a conta de sumir o relógio dele para o dito cujo correr pra delegacia mais próxima e dar parte do fato.
O delegado pediu que o sêo João arranjasse três testemunhas para lavrar o ocorrido e então prender o tal ladrãozinho popular. Arranjar três testemunhas de que o tal Justino havia surrupiado qualquer coisa era fácil, dado a popularidade do dito cujo pra esses afazeres fora da lei.
A cena que conto agora transcorreu assim, sem tirar nem pôr. Intimado o Justino, eis ali, ladrão, vítima e três testemunhas:
DELEGADO (para a primeira testemunha) – O senhor viu o Justino roubar o relógio do sêo João, aqui presente?
TESTEMUNHA 1 – Dotô.Vê, ansim com os óio, eu num posso dizê que vi. Mas sei que ele é ladrão mêmo. O que ele vê na frente dele, ele passa a mão na hora. Pode prendê ele dotô!
DELEGADO (para a segunda testemunha) – E o senhor? Viu o Justino roubar o relógio do sêo João?
TESTEMUNHA 2 – Óia, dotô ...num vô falá que vi ele fazê isso, mas todo mundo no arraiá sabe que ele róba mêmo, uai. Pode prender sem susto. Eu garanto que foi ele que robô esse relógio.
DELEGADO (para a última testemunha) – E o senhor? Pode me dizer se viu o Justino roubar o relógio do sêo João?
TESTEMUNHA 3 – Dotô, ponho a mão no fogo si num foi ele. Prende logo esse sem vergonha, ladrão duma figa. Foi ele mêmo!
DELEGADO – Mas o senhor não viu ele roubar? O senhor sabe que foi ele, mas não viu o fato em si?
TESTEMUNHA 3 – Num carece de vê, dotô! Todo mundo sabe que ele róba. Pode preguntá pra cidade intêra. Foi ele. Prende logo esse peste!
DELEGADO (olhando firme para o Justino) – Olha aqui, Justino. Eu também tenho certeza de que foi você que roubou o relógio do sêo João. Mas, como não temos provas cabíveis, palpáveis e congruentes.... você está, por mim, absolvido.
JUSTINO (espantado, arregalando os olhos para o delegado) – O que, dotô ? O que que o sinhô me diz? Eu tô absorvido????
DELEGADO – Está absolvido.
JUSTINO – Qué dizê intão que eu tenho que devorvê o relógio?
Disponível em: http://www.rolandoboldrin.com.br/causos. Acessado em 19 ago. de 2016.
Acerca da classificação gramatical dos vocábulos sublinhados, relacione a segunda coluna de acordo com a primeira:
(1) “... esses pais mais atrapalham do que ajudam...”.
(2) “... têm três vezes mais chance de vir a beber de forma exagerada aos 16 anos ”.
(3) “O resultado mostra que jovens que começam a beber no início da adolescência...”.
(4) “... se o primeiro gole for adiado em seis meses ou um ano, a chance de abuso de álcool aos 16 anos diminui de forma considerável...”.
(5) “O ideal, segundo essa pesquisa, é retardar ao máximo o contato com a bebida...”.
( ) Pronome relativo.
( ) Adjetivo.
( ) Conjunção.
( ) Substantivo.
( ) Preposição.
Marque a alternativa que contém a sequência CORRETA de respostas, na ordem de cima para baixo:
Leia:
I. Encontrei a pessoa certa.
II. Falei sobre os olhos dela.
Ao unir as duas orações, subordinando a II a I, mantendo o mesmo sentido que cada uma apresenta e usando adequadamente os pronomes relativos, tem-se:
Em qual das alternativas o pronome destacado foi empregado incorretamente?
Leia o poema.
SOS
tem gente morrendo de medo
tem gente morrendo de esquistossomose
tem gente morrendo de hepatite meningite sifilite
tem gente morrendo de fome
tem muita gente morrendo por muitas causas
nós que não somos médicos psiquiatras
nem ao menos bons cristãos
nos dedicamos a salvar pessoas
que como nós
sofrem de um mal misterioso: o sufoco
CHACAL, SOS. In: Samira Youssef. Poesia Marginal dos anos 70. São Paulo:Scipione, 1995, p.46
A quem se refere o pronome “nós", referido na segunda estrofe, nos versos 6º e 9º?
Com relação às ideias e aos aspectos linguísticos do texto Um amigo em talas, julgue os itens que se seguem
A substituição do pronome “o", em “reduziu-o a artigos"
(l. 11 e 12), por lhe preservaria a correção gramatical do texto.
De acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, o pronome destacado está corretamente colocado na frase em:
“Às vésperas de Natal, tomou o SEU caminhão”. (5º parágrafo) O pronome possessivo em destaque acima se refere no texto a:
O trecho da canção de autoria de Sorocaba, que ficou famosa na voz de Luan Santana, está escrito em linguagem coloquial.
Quanto ao uso dos pronomes oblíquos, marque a alternativa correta.
Sobre o texto fazem-se as seguintes afirmativas:
I. Pertence a um gênero textual que podemos
chamar de expositivo, caracterizando-se como
memória.
II. Em “Você é linda como a areia que a onda
ondeou”, observa-se um pleonasmo não vicioso,
cujo objetivo é dar ênfase à frase.
III. O autor do texto admira a beleza da mulher a
quem convida a passear na infância, mas procura
se conter quanto à admiração que sente.
IV. No trecho “Não catemos pedrinhas redondas para
atiradeira, porque é urgente subir no morro”, a
conjunção “porque” tem valor explicativo.
V. A figura de linguagem predominante é a ironia, que
perpassa todo o tempo as recordações do autor.
Assinale a alternativa correta:
A palavra "se", que aparece no último quadrinho, tem um uso, no contexto em que aparece, muito típico da linguagem falada. Trata-se da palavra "se" usada como: