Leia o excerto abaixo.
Pensar a Educação Física na área das Linguagens implica tomar a cultura corporal como um sistema de representação com uma forma específica de linguagem: a linguagem corporal e que é diferente em cada prática. Ela é enredada em meio à cultura mais ampla e à história e seus sistemas de representação, que impõem significados. Inexiste, portanto, um sentido único, imutável e universal para cada prática corporal. Por ser arbitrária, a definição dos seus significados está totalmente sujeita à negociação de sentidos em um determinado momento social e histórico. Com isso, pode-se dizer que as suas representações (prática e praticantes) estão sempre abertas à mudança.
(NEIRA, M. G.; NUNES, M. L. F. Currículo cultural, linguagem, códigos e representação: uma proposta para a produção de outras formas
de fazer, ver e dizer a respeito de si, das práticas corporais e seus praticantes. In: MALDONADO, D. T.; FARIAS, U. S.; NOGUEIRA, V. A.
(Orgs.). Linguagens na Educação Física escolar: diferentes formas de ler o mundo. Curitiba: CRV, 2021. p. 21-40. p. 26)
O raciocínio acima permite afirmar que