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Companheira viajante

Suavemente revelada? Bem no interior de nossas

células, uma clandestina e estranha alma existe.

Silenciosamente, ela trama e aparece cumprindo seus

afazeres domésticos cotidianos, descobrindo seu nicho

especial em nossa fogosa cozinha metabólica, mantendo

entropia em apuros, em ciclos variáveis noturnos e

diurnos. Contudo, raramente ela nos acende, apesar

de sua fornalha consumi-la. Sua origem? Microbiana,

supomos. Julga-se adaptada às células eucariontes,

considerando-se como escrava — uma serva a serviço

de nossa verdadeira evolução.

McMURRAY, W. C. The traveler. Trends in Biochemical Sciences, 1994 (adaptado).

A organela celular descrita de forma poética no texto é o(a)

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