“Quem trabalha muito não tem tempo de brincar, nem de arranjar amigos; quando vai dormir para descansar vai e
sonha um cadinho, mas um sonho rápido. Direito de brincar, direito de poder sonhar, também sonhar com todos,
direito de querer alguma coisa e direito de estudar! Esses são direitos das crianças.”
(Depoimento de Genivaldo, 14 anos, cortador de cana, filme da OIT, Brasil, 1994.)
Segundo Lourenço (2014, p. 295), refletir a respeito do trabalho precoce na atual fase do capitalismo brasileiro implica
algumas considerações. Diante do exposto, marque V para as afirmativas verdadeiras e F para as falsas.
( ) A necessidade material e o discurso ideológico, que, ao longo dos tempos, vem desconstruindo a naturalização do
trabalho precoce e caminham par e passo das características imanentes ao sistema capitalista.
( ) A (in)efetividade das políticas sociais públicas, as quais se encontram pressionadas pelos “novos” componentes
administrativos, quer reproduzem intensamente o discurso e a gestão empresarial privada no âmbito dos serviços
públicos, reduzindo sensivelmente o acesso aos direitos sociais duramente conquistados pela classe trabalhadora.
( ) A totalidade das mudanças no mundo do trabalho, cujas definições, em âmbito mundial, apontam para “[...] a
subproletarização intensificada, presente na expansão do trabalho parcial, temporário, precário, sobcontratado,
terceirizado, que marca a sociedade capitalista avançada”.
A sequência está correta em