Nos anos de 1970 e 1980, a história da educação
[passou] a relacionar escola e sociedade, mas com o
peso colocado no prato desta última. [...] Foi o auge
do chamado reprodutivismo educacional, baseado,
por uma parte, no “estruturalismo marxista” de Louis
Althusser, para quem “o sistema das diferentes ‘escolas’
públicas e privadas” constituía o AIE (Aparelho
Ideológico de Estado) escolar [...], responsável, juntamente
com os outros AIEs, pela manutenção da estrutura
de dominação social, e, por outra parte, na sociologia
de Pierre Bourdieu e Jean-Claude Passeron
[...], para os quais o sistema de ensino, empregando
a violência simbólica, contribui ideologicamente para
a perpetuação da ordem social.
CASTANHO, Sérgio E. M. Questões teórico-metodológicas de
história cultural e educação. In: CASIMIRO, Ana Palmira Bittencourt
Santos; LOMBARDI, José Claudinei; MAGALHÃES, Lívia
Diana Rocha (orgs.). História, cultura e educação. Campinas,
SP: Autores Associados, 2006, p. 155-156 Adaptado.
O “reprodutivismo educacional”, mencionado no texto acima,
começou a ser criticado, no Brasil, no final da década de 1970
Os autores que buscavam referenciais alternativos a essa
concepção teórica argumentavam que a