Uma nova preocupação atinge os profissionais que trabalham na
prevenção da AIDS no Brasil. Tem-se observado um aumento
crescente, principalmente entre os jovens, de novos casos de
AIDS, questionando-se, inclusive, se a prevenção vem sendo ou
não relaxada. Essa temática vem sendo abordada pela mídia:
"Medicamentos já não fazem efeito em 20% dos infectados pelo
vírus HIV.
Análises revelam que um quinto das pessoas recém-infectadas
não haviam sido submetidas a nenhum tratamento e, mesmo
assim, não responderam às duas principais drogas anti-AIDS.
Dos pacientes estudados, 50% apresentavam o vírus FB, uma
combinação dos dois subtipos mais prevalentes no país, F e B".
Adaptado do Jornal do Brasil, 02/10/2001
Dadas as afirmações acima, considerando o enfoque da
prevenção, e devido ao aumento de casos da doença em
adolescentes, afirma-se que
I. O sucesso inicial dos coquetéis anti-HIV talvez tenha levado
a população a se descuidar e não utilizar medidas de
proteção, pois se criou a idéia de que estes remédios
sempre funcionam.
II. Os vários tipos de vírus estão tão resistentes que não há
nenhum tipo de tratamento eficaz e nem mesmo qualquer
medida de prevenção adequada.
III. Os vírus estão cada vez mais resistentes e, para evitar sua
disseminação, os infectados também devem usar
camisinhas e não apenas administrar coquetéis.
Está correto o que se afirma em