Usada para dar estabilidade aos navios, a água de
lastro acarreta grave problema ambiental: ela introduz
indevidamente, no país, espécies indesejáveis do ponto de
vista ecológico e sanitário, a exemplo do mexilhão
dourado, molusco originário da China. Trazido para o Brasil
pelos navios mercantes, o mexilhão dourado foi
encontrado na bacia Paraná-Paraguai em 1991 .
A disseminação desse molusco e a ausência de
predadores para conter o crescimento da população de
moluscos causaram vários problemas, como o que ocorreu
na hidrelétrica de Itaipu, onde o mexilhão alterou a rotina
de manutenção das turbinas, acarretando prejuízo de
US$ 1 milhão por dia, devido à paralisação do sistema.
Uma das estratégias utilizadas para diminuir o problema é
acrescentar gás cloro à água, o que reduz em cerca de
50% a taxa de reprodução da espécie.
GTÁGUAS, MPF, 4. CCR, ano 1, n.º 2, maio/2007 (com adaptações).
De acordo com as informações acima, o despejo da água
de lastro