Mais recentemente, um estudo sobre o comportamento da dona de casa brasileira de classe média encontrou na maioria das
casas visitadas a seguinte situação:
A mulher entrevistada declarava enfaticamente que comprava as coisas para seu lar pela qualidade, em primeiro lugar, pela
confiança que tinha no fabricante, em segundo, e pelo preço, em terceiro, sem que a propaganda tivesse uma participação maior
em sua decisão do que (onde, quando e como) comprar.
Em seguida, pedia-se para que a dona de casa mostrasse sua casa, os eletrodomésticos existentes e os produtos de consumo
estocados ou em uso.
Pois bem, quase todas as mulheres que tinham se declarado pouco influenciáveis pela propaganda haviam comprado grande
parte daquilo que possuíam em casa por razões essencialmente idênticas às difundidas pelas campanhas publicitárias então
veiculadas, dos diversos produtos e utilidades domésticas.
E pode-se ter certeza de que isso foi muito mais do que apenas mera coincidência.
(SAMPAIO, Rafael: Propaganda: Arte, Ciência ou Técnica? In: Propaganda de A a Z. São Paulo: Campus, 2003. p. 24)
Uma campanha pode ser responsável pelo sucesso ou fracasso de um produto, uma organização, ser inútil ou gerar malefícios.
Diante da sua capacidade de persuasão, a propaganda deve ser usada