Boaventura de Sousa Santos, em “Pela Mão de Alice: o social e o político na pós-modernidade” (1994), argumenta que o pós-marxismo da década de 1980 teria como traço principal ser “antirreducionista, antideterminista e processualista”. Como exemplo de tal pós-marxismo, destaca, fora dos países centrais, os estudos sobre novos movimentos sociais e sobre a transição democrática na América Latina e os estudos sobre contextos coloniais e pós-coloniais, na Índia. Segundo ele, o reducionismo econômico seria criticado por não permitir a contextualização, em seus próprios termos, de fatores: