Agdo há muito tempo era desafeto de Avalon, principalmente em razão da rivalidade que tinham em relação
aos times de futebol que cada um era torcedor. No domingo passado, Avalon parou o carro em frente à casa de
Agdo e tocou o hino do clube que havia derrotado o time de Agdo na partida final da Copa do Brasil. Assim, na
manhã de segunda–feira, tomado pela raiva, Agdo decide matar Avalon e se dirige armado até a residência deste.
Entretanto, ao chegar ao local, depara–se com uma situação inesperada: o velório de Avalon, que morrerá na noite
anterior em meio à comemoração da vitória de seu time. Embora desconcertado, mas ainda com muita raiva, Agdo
pensa: “já que estou aqui, não me custa dar dois tiros no defunto!”. Agdo saca a arma e atira. Para surpresa de
todos no velório, Avalon ao ser alvejado dá um grito, senta–se no caixão e cai novamente. Na necropsia constatase
que Avalon não estava realmente morto, mas se encontrava em estado de catalepsia(1), que não fora
detectado pelo médico que firmou o atestado de óbito. Ocorre que, com os tiros recebidos, Avalon saiu do estado
cataléptico que se encontrava, mas morreu em seguida devido às lesões causadas pelos projéteis de arma de
fogo.
(1) Obs.: Catalepsia: paralisia geral de todos os músculos, ficando a pessoa impossibilitada de se mover ou
mesmo falar, embora continue consciente e com os seus sentidos ativos e as funções vitais funcionantes, embora
desaceleradas.
Assim, com relação aos fatos, é correto afirmar que Agdo: