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No ano de 1993, João foi preso no Brasil durante uma

manifestação popular motivada por reivindicações diversas. Na

delegacia policial, sofreu maus tratos por parte dos policiais e foi

encarcerado na condição de preso provisório. Durante o período de

encarceramento, ele foi torturado e submetido a abuso sexual por

algumas autoridades policiais para que informasse quem eram os

líderes daquele movimento, informação essa não conhecida por

João. No julgamento pela participação na manifestação, o tempo de

sua condenação foi inferior ao tempo que ele já havia cumprido

como preso provisório. Logo após sua libertação, João aceitou

convite de uma organização não governamental francesa para

residir em Paris, obteve cidadania francesa e passou a visitar o

Brasil eventualmente para relatar essa experiência. Em uma dessas

visitas, já em 2001, ele identificou e localizou um de seus

torturadores. Nesse mesmo ano, por intermédio de um conhecido,

já que não tinha condições financeiras para custear os honorários de

um advogado, João ingressou com pedido judicial em que requereu

indenização contra a unidade federativa onde foi preso em razão

dos danos decorrentes da tortura e dos maus tratos sofridos no

período de encarceramento. Esse processo ainda não foi julgado e

encontra-se atualmente na primeira instância. João procura a

Defensoria para passar a representá-lo.

A respeito dessa situação hipotética, julgue os itens a seguir.

É correto afirmar que já havia em 1993 um entendimento na

comunidade internacional a respeito da gravidade das práticas

de maus tratos e tortura. Ainda que o crime não fosse tipificado

no Brasil, havia o consenso global de que nenhum cidadão

poderia ser submetido a tortura em nenhuma circunstância.

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