Os cientistas conseguem determinar a idade
de um fóssil com menos de 40.000 anos de idade
utilizando o método do carbono–14 (14C ) ou carbono
radioativo. Isso é feito a partir da relação existente
entre a quantidade de 14C restante no fóssil e a
quantidade de 14C em uma espécie semelhante atual.
Apesar de sofrer decaimento radioativo, a quantidade
de carbono–14 na atmosfera, em particular em
moléculas de CO2, é praticamente constante devido à
incidência dos raios cósmicos, que atingem a Terra a
todo instante. Assim, por fazerem parte do ciclo do
carbono, animais e vegetais mantêm uma quantidade
praticamente constante de carbono–14 em sua
constituição enquanto estão vivos. Porém, quando
morrem, cessa a entrada de carbono no organismo e
esse número vai diminuindo à medida que o carbono–
14 vai decaindo radioativamente. A meia–vida do
carbono–14, isto é, o tempo necessário para que
metade dos átomos radioativos de uma amostra
decaia, é constante e de aproximadamente 5.730
anos.
Disponível em: http://noticias.terra.com.br/ciencia/interna/0,,OI109680–EI1426,00.html.
Acesso em: 15 mar. 2009 (adaptado).
De acordo com o texto, para se descobrir a idade de
um fóssil que não poderia ter mais de 40.000 anos, é
relevante determinar