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Devido aos problemas causados pela geração desordenada dos resíduos nos grandes centros urbanos, o Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) criou, no ano de 2002, a Resolução n.° 307, que responsabiliza o gerador pelo destino a ser dado ao seu resíduo. Uma empresa, preocupada com a destinação correta dos Resíduos de Construção e Demolição (RCD) gerados, encomendou um estudo para investigar se os RCDs podem ser empregados em camadas granulares de pavimentos asfálticos.
A equipe contratada investigou a viabilidade técnica, econômica e ambiental do uso desse material na área da pavimentação. Ao fazer a classificação do RCD, verificou que o mesmo foi classificado como não perigoso e inerte. Ao verificar os valores de aquisição e transporte do RCD, descobriu que seus custos eram inferiores quando comparados aos dos agregados graníticos convencionalmente usados em obras rodoviárias locais.
Para realizar a análise técnica do resíduo, a empresa sugeriu ensaiar dois tipos de misturas: uma identificada como M1, constituída de uma mistura estabilizada de solo com brita convencional, e a outra identificada como M2, constituída de uma mistura do mesmo solo com RCD. A equipe resolveu estudar a viabilidade do emprego das duas misturas em camadas granulares de pavimentos à luz de métodos de dimensionamento empírico (com base nos resultados do Índice de Suporte Califórnia) e mecanístico-empírico (com base nos resultados do ensaio de Módulo de Resiliência). A tabela abaixo mostra os resultados de alguns ensaios realizados com as misturas investigadas.



Dados:
LL = Limite de Liquidez;
LP = Limite de Plasticidade;
CBR = Índice de Suporte Califórnia;
MR = Módulo de Resiliência;
K1e K2 = constantes obtidas do ensaio triaxial dinâmico;
R2 = coeficiente de correlação;
sd = Tensão desvio;
s3 = Tensão de confinamento.
Considerando os resultados do programa experimental para aplicação no dimensionamento de um pavimento, analise as afirmações abaixo.

I. O comportamento resiliente das misturas testadas é melhor explicado pela tensão desvio.

II. Os resultados do CBR e da expansão da mistura 2 (M2) revelam que ela pode ser usada em camada de sub-base de pavimento.

III. Os resultados do CBR e da expansão da mistura 1 (M1) e da mistura 2 (M2) revelam que elas podem ser usadas em camadas de base de pavimento.

IV. No dimensionamento mecanístico-empírico, deve-se utilizar o modelo do módulo de resiliência em função da tensão de confinamento para as misturas M1 e M2.

É correto apenas o que se afirma em

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