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No século XX, fruto das agruras vivenciadas por diversas parcelas de sua população, o Brasil foi palco de inúmeras manifestações populares que, de modo distinto, foram alvos de estudos historiográficos. Sobre os movimentos sociais do último século, levando em conta algumas de suas causas, relacione os itens a seguir com a sua descrição numerando adequadamente as lacunas.

(1) Revolta de Juazeiro
(2) Tenetismo
(3) Revolta da Chibata
(4) Guerra do Contestado
(5) Revolta da Vacina

( ) Ocorrida em 1904, foi um reflexo, sobretudo, do modo como arbitrária e truculentamente, trataram-se a reforma urbana e algumas questões de saúde pública na cidade do Rio de Janeiro, com pouca informação sendo disponibilizada à população.
( ) Teve como um de seus líderes o padre Cícero Romão Batista, o padre Cícero. Ocorreu no interior do Ceará em 1914 e, fruto de uma disputa intraoligárquica, foi uma tentativa de se alijar do poder o governador do estado.
( ) Tendo como palco parte dos estados do Paraná e de Santa Catarina, ocorreu entre os anos de 1912 e 1916. Entre outros motivos, decorreu de problemas fundiários originados pela construção de uma estrada de ferro e pelo início da extração de madeira na região. Sob a influência de líderes messiânicos como José Maria, aqueles que foram impactados pelas mudanças ocorridas na região e pelo desemprego ao término da obra, ao se organizarem em comunidades agrícolas, passaram a representar uma ameaça.
( ) Liderada por João Cândido Felisberto, ocorreu em 1910. Foi um motim realizado por marujos brasileiros integrantes da Marinha, decorrente, sobretudo, dos castigos físicos, péssimas condições de trabalho e pequenos soldos.
( ) A partir do Levante dos 18 do Forte, ocorrido em 1924, chamou a atenção da opinião pública ao mobilizar oficiais de baixa patente do exército, que combatiam os “vícios e desvios" criados pelos políticos profissionais defendendo, entre outras bandeiras, o fim do voto aberto, a instituição do voto secreto, a independência do poder Judiciário e um Estado mais forte.

A sequência correta é

“Transplantar o rei de Portugal para o Brasil e fundar aqui um “poderoso império" foi um plano cogitado em momentos de instabilidade política do governo português. Pelo menos uma vez em cada século, desde o Descobrimento, essa hipótese foi imaginada. Em 1580, na época da União Ibérica (...), um postulante do trono ocupado pelo rei espanhol Felipe II, o prior do Crato, foi encorajado a viajar para o Brasil e constituir um Império. Durante a restauração da independência portuguesa frente à Espanha (1640), o padre Antônio Vieira (1608- 1697) também sugeriu a D. João IV a retirada para as colônias da América. A instabilidade continental europeia, que atravessou todo o século XVIII, fez com que o mesmo plano fosse arquitetado pelo menos duas vezes antes da regência de D. João VI (...) (1706-1750), pelo seu ministro D. Luís da Cunha, e no reinado de D. José (1750-1777), diante do risco de invasão da França e da Espanha, durante a Guerra dos Sete Anos (1756-1763)" (Adaptado de: CARVALHO, 2008, p. 20).

O trecho acima, de autoria da historiadora Marieta Pinheiro de Carvalho, permite que se infira que

Pela leitura do texto acima, cujos argumentos, em parte, se sustentam numa pesquisa realizada pelo historiador Carlos Fico, é possível afirmar que

“Ao contrário do que às vezes se afirma, as câmaras coloniais raramente se tornavam meros carimbos ou capachos, incapazes de criticar os altos funcionários do governo, fossem vice-reis ou juízes do mais alto tribunal. Com todos os seus defeitos, e mesmo nos casos em que os conselheiros tivessem se tornado uma espécie de “panelinha oligárquica", em geral, continuavam a representar os interesses locais de outras classes além da sua, pelo menos até certo ponto. Seu poder, influência e prestígio foram consideráveis durante todo o período colonial, embora naturalmente, mais em certas épocas e certos lugares." (BOXER, 2002, p. 298)

Com base no trecho da obra do historiador Charles Boxer, sobre as atribuições das Câmaras Municipais durante o período colonial brasileiro, é possível afirmar que

“De todos os fatos da Era da Catástrofe, os sobreviventes do século XIX ficaram talvez mais chocados com o colapso dos valores e instituições da civilização liberal cujo progresso seu século tivera como certo, pelo menos nas partes “avançadas" e “em avanço" do mundo. Esses valores eram a desconfiança da ditadura e do governo absoluto; o compromisso com um governo constitucional com ou sob governos e assembleias representativas livremente eleitos, que garantissem o domínio da lei; e um conjunto aceito de direitos e liberdades dos cidadãos, incluindo a liberdade de expressão, publicação e reunião. O Estado e a sociedade deviam ser informados pelos valores da razão, do debate público, da educação, da ciência e da capacidade de melhoria (embora não necessariamente de perfeição) da condição humana." (HOBSBAWM, 1991, p. 113).

Na chamada “Era da Catástrofe" (1914-1945), Eric Hobsbawm, atestou que o edifício social burguês havia sido abalado pelo conflito e, como consequência deste, parte substancial das instituições e dos valores que o sustentavam havia sido destituída de seu sentido e de sua eficácia. Sobre esse período de crise do liberalismo, podese afirmar que

Dentre as revoltas ocorridas durante o período colonial brasileiro, em maior ou menor grau, algumas delas contaram com o envolvimento de setores da população. Contudo, é sabido que muitas delas se configuraram como revoltas organizadas pelas elites não chegando a contar com significativa adesão popular. Da relação abaixo, assinale a revolta marcada pela notória falta de participação popular.

“Por fim, a ilustração lusobrasileira caracterizou-se por seu alcance restrito. Transpostas para a Colônia e implantadas em meio a uma sociedade hierárquica e escravista, as práticas das Luzes ficaram circunscritas às elites letradas. Foi uma ilustração às avessas: o ideário mais inflamado do movimento teve pequena repercussão no Brasil, cuja população era majoritariamente iletrada e estava imersa em liturgias religiosas. Quando em alguns momentos ousou ganhar as ruas, como na Conjuração dos Alfaiates em 1798, foi violentamente reprimida pelas autoridades metropolitanas.
Nosso Iluminismo ficou sob os cuidados da monarquia portuguesa. Foi ela que criou espaços públicos, como a Academia das Ciências de Lisboa, os jardins botânicos e os museus de história natural, onde os estudos e as especulações científicas eram apresentados, mas controlados pela censura régia." (POMBO, 2014).

De acordo com o trecho do texto da historiadora Nívia Pombo sobre o impacto das ideias iluministas no Brasil, pode-se afirmar que

“Há bons seis meses que por todo o centro desta e da Província da Bahia, chegado, (diz elle,) do Ceará, infesta um aventureiro santarrão que se apelida por Antônio dos Mares: o que, a vista dos aparentes e mentirosos milagres que dizem ter ele feito, tem dado lugar a que o povo o trate por S. Antônio dos Mares."

Publicada em novembro de 1874 em O Rabudo (BARTELT, 2014).

Frutos de uma estrutura socioeconômica e política desiguais, que legava a grande parte da população brasileira uma situação de intensa miséria, exploração, desemprego, ausência de direitos e de cidadania, entre outros fatores, uma série de movimentos populares rurais e urbanos se fizeram notar desde o último quarto do século XIX no Brasil. Com esse cenário em vista, após a leitura dos excertos acima, pode-se afirmar sobre esses movimentos populares que tiveram como palco a região nordeste do país, que eles foram, respectivamente, liderados por:

Numa das mais célebres obras de historiadores brasileiros, que se voltaram para tentar compreender a formação da sociedade brasileira, desde sua colonização até o século XIX, preocupando-se também com a singularidade da constituição da identidade nacional, Caio Prado Jr. asseverou ter existido um sentido da colonização empreendida pelos europeus a partir do século XIV e XV.

“A expansão marítima dos países da Europa, depois do século XV, expansão de que o descobrimento e a colonização da América constituem o capítulo que particularmente nos interessa aqui, origina-se de simples empresas comerciais levadas a efeito pelos navegadores daqueles países. Deriva do desenvolvimento do comércio continental europeu, que até o século XIV é quase unicamente terrestre, e limitado, por via marítima, a uma mesquinha navegação costeira e de cabotagem. Como se sabe, a grande rota comercial do mundo europeu que sai do esfacelamento do Império do Ocidente é a que liga por terra o Mediterrâneo ao mar do Norte, desde as repúblicas italianas, através dos Alpes, os cantões suíços, os grandes empórios do Reno, até o estuário do rio onde estão as cidades flamengas. No século XIV, à mercê de uma verdadeira revolução na arte de navegar e nos meios de transporte por mar, outra rota ligará aqueles dois polos do comércio europeu: será a marítima que contorna o continente pelo estreito de Gibraltar. Rota que, subsidiária a princípio, substituirá afinal a primitiva no grande lugar que ela ocupava. O primeiro reflexo dessa transformação, a princípio imperceptível, mas que se revelará profunda e revolucionará todo o equilíbrio europeu, foi deslocar a primazia comercial dos territórios centrais do continente, por onde passava a antiga rota, para aqueles que formam a sua fachada oceânica: a Holanda, a Inglaterra, a Normandia, a Bretanha e a península Ibérica." (PRADO JR; 2011, p.17-18)

Após a leitura do excerto, assinale a alternativa correta de acordo com a análise do autor.

“'Ciência dos homens', dissemos. É ainda vago demais. É preciso acrescentar: 'dos homens no tempo'. O historiador não apenas pensa “humano". A atmosfera em que seu pensamento respira naturalmente é a categoria da duração." (BLOCH, 2001, p.55).

Com base no excerto de autoria do historiador Marc Bloch sobre a relação entre história e tempo, é possível afirmar que

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