“Ao contrário do que às vezes se afirma, as câmaras coloniais raramente se tornavam meros carimbos ou capachos, incapazes de criticar os altos funcionários do governo, fossem vice-reis ou juízes do mais alto tribunal. Com todos os seus defeitos, e mesmo nos casos em que os conselheiros tivessem se tornado uma espécie de “panelinha oligárquica", em geral, continuavam a representar os interesses locais de outras classes além da sua, pelo menos até certo ponto. Seu poder, influência e prestígio foram consideráveis durante todo o período colonial, embora naturalmente, mais em certas épocas e certos lugares." (BOXER, 2002, p. 298)
Com base no trecho da obra do historiador Charles Boxer, sobre as atribuições das Câmaras Municipais durante o período colonial brasileiro, é possível afirmar que