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Crônica
Viagem no tempo (texto adaptado)
Ivan Angelo – 11/05/2011

    Falávamos sobre viagens e seus modernos confortos quando alguém se lembrou do tempo em que os viajantes levavam toalha e sabonete na mala. Não faz tanto tempo assim. Uma sobrinha, há poucos anos, chegou a minha casa com toalha de banho e caixinha de sabonete na mala. “Coisa da minha mãe”, explicou constrangida, sinal de que a mãe dela, que tem menos de 60 anos, levava toalha e sabonete quando viajava. Hotéis e hospedarias eram precários, tirando os melhores das capitais; e, ao pousar na casa de alguém, evitava-se “dar trabalho”.
    Lembram-se do quebra-vento nos carros? Coisa anterior à difusão do ar-condicionado, pouco antes de o presidente Collor dizer que os automóveis brasileiros eram umas carroças. O quebra-vento era um vidro giratório colocado à frente das janelas dianteiras; quebrava o vento que entrava quando os vidros das portas estavam abaixados, ou permitia que o ar entrasse quando a janela
estivesse fechada. Girando-o todo, direcionava-se o vento para dentro, a fim de refrescar a pessoa acalorada. Até há pouco tempo, no Nordeste, carro sem quebra-vento encalhava.
    Carros não tinham luz piscante para o motorista indicar que ia entrar à esquerda ou à direita, nem luz de freio. Todos os sinais eram feitos pelo motorista com o braço esquerdo para fora do carro. Sinal de parar: mão espalmada para trás, baixa; sinal para entrar à esquerda: braço reto estendido; entrar à direita, braço alto dobrado para a direita. Quase não havia sinais luminosos de trânsito, o guarda apitava em códigos obrigatoriamente conhecidos.
    Ah, meninos, as fotos que se tiravam não se viam no mesmo instante, como agora. Só dias mais tarde, após reveladas e copiadas em laboratório. Depois veio a grande novidade das cópias em 24 horas, em duas horas, em uma hora e na hora. A fotografia popularizou-se. Com as câmeras nos telefones celulares, os fotógrafos amadores tornaram-se bilhões.
    Calculadora? Era a tabuada, que os estudantes sabiam de cor, e baseados nela faziam contas complicadíssimas das quatro operações, na ponta do lápis. Nos escritórios, e só lá, havia as famosas máquinas de calcular manuais Facit, que tinham um teclado de algarismos e uma manivela que os craques do cálculo viravam para a frente e para trás, produzindo exatidões mostradas em um pequeno visor. Não demorou e vieram as elétricas, as eletrônicas digitais...
    Máquinas de escrever ainda se veem em delegacias e cartórios do interior. Num hospital da Zona Leste, um amigo me chamou: “Quer ver um flashback?”. E me levou a uma recepcionista de um dos consultórios, que datilografava impávida os dados dos clientes. Nas redações de jornais e revistas, com suas dezenas de máquinas de escrever batucando ao mesmo tempo, o encerramento de uma edição era uma zoeira. O alívio veio com o silêncio dos computadores.
    Cartão amarelo, cartão vermelho? No futebol do tempo do beque e do centeralfe, cartão era o dedo do juiz, primeiro apontando o nariz do abusado, depois apontando o olho da rua. Os cartões derrotaram o dedo em riste porque são mais civilizados, impessoais e fáceis de entender em qualquer língua. Você pensa que eram coisas da juventude do seu avô, ou do seu bisavô, mas
não, são do tempo do seu pai. Um tempo em que as crianças tinham bons modos, obedeciam até a olhares, não abriam a geladeira dos outros, contentavam-se em ganhar apenas três presentes por ano, nas ocasiões propícias, e eram felizes.
   O ritmo está cada vez mais rápido.

Assinale a alternativa correta, de acordo com o que se depreende do texto.

Assinale a alternativa correta, de acordo com a classificação morfológica das palavras grifadas: Nos escritórios, (1)e só (2)lá, havia as famosas (3)máquinas (4)de calcular manuais Facit.

Preencha as lacunas com a/ à/ as/ às, em seguida, assinale a alternativa correspondente.

Fiquei ______ vontade enquanto esperava Jorge. Disseram-me que chegaria ______ 10h. Fora ____ Itália
visitar o avô. Coloquei-me ____ disposição, caso precisassem de algo durante sua ausência, mas ninguém me procurou.

Crônica
Viagem no tempo (texto adaptado)
Ivan Angelo – 11/05/2011

    Falávamos sobre viagens e seus modernos confortos quando alguém se lembrou do tempo em que os viajantes levavam toalha e sabonete na mala. Não faz tanto tempo assim. Uma sobrinha, há poucos anos, chegou a minha casa com toalha de banho e caixinha de sabonete na mala. “Coisa da minha mãe”, explicou constrangida, sinal de que a mãe dela, que tem menos de 60 anos, levava toalha e sabonete quando viajava. Hotéis e hospedarias eram precários, tirando os melhores das capitais; e, ao pousar na casa de alguém, evitava-se “dar trabalho”.
    Lembram-se do quebra-vento nos carros? Coisa anterior à difusão do ar-condicionado, pouco antes de o presidente Collor dizer que os automóveis brasileiros eram umas carroças. O quebra-vento era um vidro giratório colocado à frente das janelas dianteiras; quebrava o vento que entrava quando os vidros das portas estavam abaixados, ou permitia que o ar entrasse quando a janela
estivesse fechada. Girando-o todo, direcionava-se o vento para dentro, a fim de refrescar a pessoa acalorada. Até há pouco tempo, no Nordeste, carro sem quebra-vento encalhava.
    Carros não tinham luz piscante para o motorista indicar que ia entrar à esquerda ou à direita, nem luz de freio. Todos os sinais eram feitos pelo motorista com o braço esquerdo para fora do carro. Sinal de parar: mão espalmada para trás, baixa; sinal para entrar à esquerda: braço reto estendido; entrar à direita, braço alto dobrado para a direita. Quase não havia sinais luminosos de trânsito, o guarda apitava em códigos obrigatoriamente conhecidos.
    Ah, meninos, as fotos que se tiravam não se viam no mesmo instante, como agora. Só dias mais tarde, após reveladas e copiadas em laboratório. Depois veio a grande novidade das cópias em 24 horas, em duas horas, em uma hora e na hora. A fotografia popularizou-se. Com as câmeras nos telefones celulares, os fotógrafos amadores tornaram-se bilhões.
    Calculadora? Era a tabuada, que os estudantes sabiam de cor, e baseados nela faziam contas complicadíssimas das quatro operações, na ponta do lápis. Nos escritórios, e só lá, havia as famosas máquinas de calcular manuais Facit, que tinham um teclado de algarismos e uma manivela que os craques do cálculo viravam para a frente e para trás, produzindo exatidões mostradas em um pequeno visor. Não demorou e vieram as elétricas, as eletrônicas digitais...
    Máquinas de escrever ainda se veem em delegacias e cartórios do interior. Num hospital da Zona Leste, um amigo me chamou: “Quer ver um flashback?”. E me levou a uma recepcionista de um dos consultórios, que datilografava impávida os dados dos clientes. Nas redações de jornais e revistas, com suas dezenas de máquinas de escrever batucando ao mesmo tempo, o encerramento de uma edição era uma zoeira. O alívio veio com o silêncio dos computadores.
    Cartão amarelo, cartão vermelho? No futebol do tempo do beque e do centeralfe, cartão era o dedo do juiz, primeiro apontando o nariz do abusado, depois apontando o olho da rua. Os cartões derrotaram o dedo em riste porque são mais civilizados, impessoais e fáceis de entender em qualquer língua. Você pensa que eram coisas da juventude do seu avô, ou do seu bisavô, mas
não, são do tempo do seu pai. Um tempo em que as crianças tinham bons modos, obedeciam até a olhares, não abriam a geladeira dos outros, contentavam-se em ganhar apenas três presentes por ano, nas ocasiões propícias, e eram felizes.
   O ritmo está cada vez mais rápido.

O autor do texto relembra costumes e instrumentos que já stão em desuso. Ao dizer: “Um tempo em que as crianças tinham bons modos, obedeciam até a olhares, não abriam a geladeira dos outros, contentavam-se em ganhar apenas três presentes por ano, nas ocasiões propícias, e eram felizes.” Pode-se afirmar que o autor

Assinale a alternativa cujo vocábulo dos parênteses corresponde ao sinônimo da palavra grifada, de acordo com o significado dela na frase

Considere o sistema abaixo:

O par ordenado que soluciona este sistema é

Assinale a alternativa cuja frase esteja correta, de acordo com a norma padrão:

Assinale a alternativa INCORRETA quanto à concordância

Crônica
Viagem no tempo (texto adaptado)
Ivan Angelo – 11/05/2011

    Falávamos sobre viagens e seus modernos confortos quando alguém se lembrou do tempo em que os viajantes levavam toalha e sabonete na mala. Não faz tanto tempo assim. Uma sobrinha, há poucos anos, chegou a minha casa com toalha de banho e caixinha de sabonete na mala. “Coisa da minha mãe”, explicou constrangida, sinal de que a mãe dela, que tem menos de 60 anos, levava toalha e sabonete quando viajava. Hotéis e hospedarias eram precários, tirando os melhores das capitais; e, ao pousar na casa de alguém, evitava-se “dar trabalho”.
    Lembram-se do quebra-vento nos carros? Coisa anterior à difusão do ar-condicionado, pouco antes de o presidente Collor dizer que os automóveis brasileiros eram umas carroças. O quebra-vento era um vidro giratório colocado à frente das janelas dianteiras; quebrava o vento que entrava quando os vidros das portas estavam abaixados, ou permitia que o ar entrasse quando a janela
estivesse fechada. Girando-o todo, direcionava-se o vento para dentro, a fim de refrescar a pessoa acalorada. Até há pouco tempo, no Nordeste, carro sem quebra-vento encalhava.
    Carros não tinham luz piscante para o motorista indicar que ia entrar à esquerda ou à direita, nem luz de freio. Todos os sinais eram feitos pelo motorista com o braço esquerdo para fora do carro. Sinal de parar: mão espalmada para trás, baixa; sinal para entrar à esquerda: braço reto estendido; entrar à direita, braço alto dobrado para a direita. Quase não havia sinais luminosos de trânsito, o guarda apitava em códigos obrigatoriamente conhecidos.
    Ah, meninos, as fotos que se tiravam não se viam no mesmo instante, como agora. Só dias mais tarde, após reveladas e copiadas em laboratório. Depois veio a grande novidade das cópias em 24 horas, em duas horas, em uma hora e na hora. A fotografia popularizou-se. Com as câmeras nos telefones celulares, os fotógrafos amadores tornaram-se bilhões.
    Calculadora? Era a tabuada, que os estudantes sabiam de cor, e baseados nela faziam contas complicadíssimas das quatro operações, na ponta do lápis. Nos escritórios, e só lá, havia as famosas máquinas de calcular manuais Facit, que tinham um teclado de algarismos e uma manivela que os craques do cálculo viravam para a frente e para trás, produzindo exatidões mostradas em um pequeno visor. Não demorou e vieram as elétricas, as eletrônicas digitais...
    Máquinas de escrever ainda se veem em delegacias e cartórios do interior. Num hospital da Zona Leste, um amigo me chamou: “Quer ver um flashback?”. E me levou a uma recepcionista de um dos consultórios, que datilografava impávida os dados dos clientes. Nas redações de jornais e revistas, com suas dezenas de máquinas de escrever batucando ao mesmo tempo, o encerramento de uma edição era uma zoeira. O alívio veio com o silêncio dos computadores.
    Cartão amarelo, cartão vermelho? No futebol do tempo do beque e do centeralfe, cartão era o dedo do juiz, primeiro apontando o nariz do abusado, depois apontando o olho da rua. Os cartões derrotaram o dedo em riste porque são mais civilizados, impessoais e fáceis de entender em qualquer língua. Você pensa que eram coisas da juventude do seu avô, ou do seu bisavô, mas
não, são do tempo do seu pai. Um tempo em que as crianças tinham bons modos, obedeciam até a olhares, não abriam a geladeira dos outros, contentavam-se em ganhar apenas três presentes por ano, nas ocasiões propícias, e eram felizes.
   O ritmo está cada vez mais rápido.

Assinale a alternativa que melhor resume a mensagem da crônica.

Assinale a alternativa correta quanto à grafia das palavras grifadas.

Assinale a alternativa cujo trecho esteja de acordo com as regras de pontuação. (fonte dos trechos: 26 de maio de 2011 • 12h51 http://vidaeestilo.terra.com.br/)

Assinale a alternativa que representa o gráfico da função y = -2x² + 2x + 3

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