Ir para o conteúdo principal
Milhares de questões atuais de concursos.

Questões de Concurso – Aprova Concursos

Milhares de questões com o conteúdo atualizado para você praticar e chegar ao dia da prova preparado!


Exibir questões com:
Não exibir questões:
Minhas questões:
Filtros aplicados:

Dica: Caso encontre poucas questões de uma prova específica, filtre pela banca organizadora do concurso que você deseja prestar.

Exibindo questões de 21 encontradas. Imprimir página Salvar em Meus Filtros
Folha de respostas:

  • 1
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 2
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 3
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 4
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 5
    • a
    • b
    • c
    • d
  • 6
    • a
    • b
    • c
    • d

Sobre o sentido da charge abaixo, concluise que:

  1. No que diz respeito à responsabilização pelas notas baixas, houve uma mudança de foco do aluno para o professor.
  2. A família deixou de acompanhar e cobrar bom desempenho dos filhos e passou a lançar toda a responsabilidade sobre o professor e a escola.
  3. Apesar dos avanços tecnológicos e da sociedade como um todo, os alunos continuam tirando notas baixas.
  4. A nossa educação não melhorou nem piorou nestes últimos quarenta anos.

Estão corretos os itens

As crianças fazem as leis

1    A MENINA me havia advertido: para entender a sua escola eu teria de me esquecer de tudo o que eu sabia sobre as outras escolas... Lembrei-me da pedagogia de Ricardo Reis: "... tendo as crianças por nossas mestras...". E ali estava eu, um velho, aprendendo de uma criança!

2   Quis aprender um pouco mais. Perguntei: "Vocês não têm problemas de disciplina? Não há, entre vocês, os valentões que há em todas as escolas, que agridem, ofendem, ameaçam e amedrontam?" "Ah", ela me respondeu. "Temos sim. Mas para esses casos temos o tribunal..." "Tribunal?", perguntei curioso. Mais uma coisa que eu nunca vira em escolas! Ela então me
explicou: "As leis de nossa escola foram estabelecidas por nós mesmos, alunos. Temos então de zelar para que essas leis sejam cumpridas. A responsabilidade com o cumprimento das leis é nossa e não dos professores e do diretor. Somos nós, e não eles, que temos de tomar as providências para que a vida da escola não seja perturbada. Quando um aluno se torna um problema ele é levado a um tribunal - tribunal mesmo, com juiz, advogado de defesa, advogado de acusação - e é julgado. E a comunidade de alunos toma a decisão cabível".

3   Voltei à Escola da Ponte um ano depois e fui informado de que o tribunal deixara de existir. A razão? Um aluno terrível fora levado a julgamento. O juiz - não me lembro se menina ou menino - nomeou o advogado de acusação, e o réu nomeou seu
próprio advogado. No dia marcado, reunidos os alunos, o advogado de acusação proferiu a sua peça, tudo de mau que aquele menino havia feito. O diretor, que apenas assistia à sessão, relatou-me sua impressão: "O réu estava perdido. A peça acusatória era arrasadora..."

4   Chegou a vez do advogado da defesa que ficou mudo e não conseguiu falar. A presidência do tribunal nomeou então um
advogado "ad hoc", uma menina que teve de improvisar. E essa foi sua linha de argumentação:

5   "Vocês são todos religiosos, vão ao catecismo e aprendem as coisas da igreja. Vocês aprenderam que quando alguém está
em dificuldades é preciso ajudá-lo. Todos vocês sabiam que o nosso colega estava em dificuldades. Precisava ser ajudado. Eu
gostaria de saber o que foi que vocês, que aqui estão assentados como júri para proferir a sentença, fizeram para ajudar nosso colega..."

6   Seguiu-se um silêncio profundo. Ninguém disse nada.

7   A menina continuou: "Então vocês, que nada fizeram para ajudar esse colega, agora comparecem a esse julgamento com
pedras na mão, prontos a apedrejá-lo?"

8   Com essa pergunta, o tribunal se dissolveu porque perceberam que todos, inclusive o juiz e o advogado de acusação,
eram culpados. Como é que estão resolvendo agora o problema da indisciplina e da violência?

9   Criaram um novo sistema, inspirado numa história da escritora Sophia Mello de Breyner Andressen que conta de uma fada - acho que o seu nome era Oriana - que vivia para ajudar crianças em dificuldades. Como funciona? É simples. Quando um aluno começa a apresentar comportamento agressivo forma-se um pequeno grupo de "fadas Orianas" para impedir que a agressão e a violência aconteçam. Pelo que me foi relatado, as fadas Orianas têm tido resultados muito bons. Quem sabe coisa parecida poderia funcionar com os "bullies" que infernizam a vida dos mais fracos nas escolas...

RUBENS ALVES
Extraído de:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2009201106.htm

Na passagem: “Com essa pergunta, o tribunal se dissolveu porque perceberam que todos, inclusive o juiz e o advogado de
acusação, eram culpados... (8º parágrafo).

A correta função sintática do termo destacado está na opção:

As crianças fazem as leis

1    A MENINA me havia advertido: para entender a sua escola eu teria de me esquecer de tudo o que eu sabia sobre as outras escolas... Lembrei-me da pedagogia de Ricardo Reis: "... tendo as crianças por nossas mestras...". E ali estava eu, um velho, aprendendo de uma criança!

2   Quis aprender um pouco mais. Perguntei: "Vocês não têm problemas de disciplina? Não há, entre vocês, os valentões que há em todas as escolas, que agridem, ofendem, ameaçam e amedrontam?" "Ah", ela me respondeu. "Temos sim. Mas para esses casos temos o tribunal..." "Tribunal?", perguntei curioso. Mais uma coisa que eu nunca vira em escolas! Ela então me
explicou: "As leis de nossa escola foram estabelecidas por nós mesmos, alunos. Temos então de zelar para que essas leis sejam cumpridas. A responsabilidade com o cumprimento das leis é nossa e não dos professores e do diretor. Somos nós, e não eles, que temos de tomar as providências para que a vida da escola não seja perturbada. Quando um aluno se torna um problema ele é levado a um tribunal - tribunal mesmo, com juiz, advogado de defesa, advogado de acusação - e é julgado. E a comunidade de alunos toma a decisão cabível".

3   Voltei à Escola da Ponte um ano depois e fui informado de que o tribunal deixara de existir. A razão? Um aluno terrível fora levado a julgamento. O juiz - não me lembro se menina ou menino - nomeou o advogado de acusação, e o réu nomeou seu
próprio advogado. No dia marcado, reunidos os alunos, o advogado de acusação proferiu a sua peça, tudo de mau que aquele menino havia feito. O diretor, que apenas assistia à sessão, relatou-me sua impressão: "O réu estava perdido. A peça acusatória era arrasadora..."

4   Chegou a vez do advogado da defesa que ficou mudo e não conseguiu falar. A presidência do tribunal nomeou então um
advogado "ad hoc", uma menina que teve de improvisar. E essa foi sua linha de argumentação:

5   "Vocês são todos religiosos, vão ao catecismo e aprendem as coisas da igreja. Vocês aprenderam que quando alguém está
em dificuldades é preciso ajudá-lo. Todos vocês sabiam que o nosso colega estava em dificuldades. Precisava ser ajudado. Eu
gostaria de saber o que foi que vocês, que aqui estão assentados como júri para proferir a sentença, fizeram para ajudar nosso colega..."

6   Seguiu-se um silêncio profundo. Ninguém disse nada.

7   A menina continuou: "Então vocês, que nada fizeram para ajudar esse colega, agora comparecem a esse julgamento com
pedras na mão, prontos a apedrejá-lo?"

8   Com essa pergunta, o tribunal se dissolveu porque perceberam que todos, inclusive o juiz e o advogado de acusação,
eram culpados. Como é que estão resolvendo agora o problema da indisciplina e da violência?

9   Criaram um novo sistema, inspirado numa história da escritora Sophia Mello de Breyner Andressen que conta de uma fada - acho que o seu nome era Oriana - que vivia para ajudar crianças em dificuldades. Como funciona? É simples. Quando um aluno começa a apresentar comportamento agressivo forma-se um pequeno grupo de "fadas Orianas" para impedir que a agressão e a violência aconteçam. Pelo que me foi relatado, as fadas Orianas têm tido resultados muito bons. Quem sabe coisa parecida poderia funcionar com os "bullies" que infernizam a vida dos mais fracos nas escolas...

RUBENS ALVES
Extraído de:
http://www1.folha.uol.com.br/fsp/cotidian/ff2009201106.htm

Na passagem: “(...) O diretor, que apenas assistia à sessão, relatou-me sua impressão...” (3º parágrafo)

A opção em que observamos a mesma regência verbal da forma destacada acima é:

Segundo Frigotto apud Gentili, no livro A pedagogia da exclusão (1998), as propostas educacionais atuais enfatizam quase que exclusivamente o ensino por competências, concepção vinculada à ótica produtivista, cujo papel é desenvolver habilidades de conhecimento, de valores e atitudes e de gestão de qualidade, definidas pelas necessidades do mercado. De acordo com o ponto de vista do autor, é CORRETO afirmar que a política neoliberal na Educação:

Para Sacristán & Goméz (2000), a escola deve prover os indivíduos "não só, nem principalmente, de conhecimentos, idéias,
habilidades e capacidades formais, mas também, de disposições, atitudes, interesses e pautas de comportamento". Com base na lista das funções sociais da escola elaborada por esses autores afirmação, faça a correspondência da primeira coluna com a segunda:

  1. Função reprodutora
  2. Função educativa
  3. Função compensatória
  4. Função transformadora

(   ) Visa a utilizar o conhecimento para compreender as origens das influências, seus mecanismos, intenções e consequências, bem como oferecer para debate público e aberto as características e efeitos para o indivíduo e a sociedade desse tipo de processo de reprodução.
(   ) Visa a garantir a imitação social e cultural como requisito para sobrevivência mesma da sociedade.
(   ) Visa a provocar e facilitar a reconstrução de conhecimentos, atitudes e formas de conduta que os(as) alunos(as) assimilam
direta e acriticamente nas práticas sociais de sua vida anterior e paralela à escola. Visa a atenuar, em parte, os efeitos da desigualdade e preparar cada indivíduo para lutar e se defender nas melhores condições possíveis, no cenário social.

A sequência correta dos itens é:

WHY WAVE OF MEXICAN IMMIGRATION STOPPED

By Jeffrey S. Passel and D'Vera Cohn, Special to CNN
April 26, 2012

   Our analysis of Mexican and U.S. data sources indicates that at least as many Mexicans and their families are leaving the
United States as are arriving in the United States from Mexico. As a result, the Mexicanborn population in the United States
decreased from 12.6 million in 2007 to 12 million in 2011. This appears to be the first sustained decline in the number of Mexican immigrants since the Great Depression, and it is entirely because of a reduction in illegal immigration -- more going home and fewer coming. Today, we estimate that 51% of all Mexican immigrants living in the United States are unauthorized. In 2007, that figure was 56%.
   Even with the recent decline, Mexicans are still by far the largest single immigrant group in the United States, accounting for 30% of the foreign-born. The population of Mexican immigrants in the United States is larger than that of most countries or states: 10% of Mexican-born people worldwide live in the United States. No other nation in the world has as many of its
people living abroad as does Mexico.

   What caused the big immigration wave to stop? We think that many factors were at work, on both sides of the border. We cannot say how much of a role each of them played in tamping down migration to the United States and setting up the large reverse flows, but they all seem to have had an impact.
   The sharp decline began about five years ago, around the time the U.S. housing market collapsed. Many construction jobs
held by Mexican immigrants vanished. The continued weakness in the overall U.S. economy made it harder to find other jobs as well. Although the Great Recession has officially ended, the job market is not back to what it was.
   During these same years, U.S. officials have heightened enforcement of immigration laws along the border and elsewhere.
Unauthorized border-crossers have faced harsher penalties, and deportations have risen. We estimate that anywhere from 5% to 35% of the Mexicans who went home over the past five years did so involuntarily.

   Six states, including Arizona, have passed laws intended to reduce unauthorized immigration. For these and other reasons, it has become more dangerous to try to cross the border from Mexico.

   Developments on the Mexican side of the border also could be affecting migration flows. Mexico's economy, like that in the United States, fell into a deep recession from 2007 to 2009. But in 2010 and 2011, the Gross Domestic Product there grew at higher rates than the U.S. GDP, so Mexicans enjoyed a somewhat stronger recovery that may have encouraged some to stay home and others to return.
   Another change in Mexico that is just beginning to affect migration streams is a steep decline in birth rates. In 1960, the
fertility rate in Mexico was 7.3 -- meaning, on average, a Mexican woman could expect to have seven children in her lifetime. In 2009, it had dropped to 2.4. Declining birth rates have pushed up the median age of the Mexican population. This has meant that the age group in the prime years for emigration, 15- to 39- year-olds, is a shrinking share of Mexico's population.

   Will the net standstill in migration from Mexico continue? We do not know, in part because of uncertainties about economic
trends in both nations and future trends in enforcement policies. The decline in Mexican birth rates, however, does appear to be a long-term change that will limit the size of the pool of young people who are the most likely to emigrate.
But even if Mexican immigration does begin to rise again, consider how far it has fallen. From 1995 through 2000, we estimate
that 3 million Mexicans moved to the United States, and nearly 700,000, including family members born in the United States, went home. From 2005 through 2010, we estimate that about 1.4 million Mexicans arrived, and the same number, including U.S.-born children, left. Considering everything, a return to the migration levels of the late 1990s now seems inconceivable.

Source: http://edition.cnn.com

The Mexican-born population in the United States is decreasing due to, EXCEPT:

© Aprova Concursos - Al. Dr. Carlos de Carvalho, 1482 - Curitiba, PR - 0800 727 6282