Fayga Ostrower, em seu livro "Criatividade e processos de criação", defende que o processo criador também é, embora imaginativo, concreto. O artista sempre parte do que já sabe para chegar a um novo conhecimento. Assim, vai expandindo seu domínio sobre a linguagem e o material que utiliza, de modo que o conhecimento intelectual nunca precisa inibir a verdadeira criatividade. Portanto, de acordo com a autora:
Andy Warhol, artista norte-americano, utilizava-se dos conceitos da publicidade em suas obras, aproveitava-se de cores fortes, brilhantes e tintas acrílicas. Recriou a pop art, começando a serigrafar o cotidiano e os artigos de consumo.
A reprodução das latas de sopa Campbell é um exemplo desse trabalho. Além de rostos de figuras conhecidas como Marilyn Monroe, Liz Taylor, Elvis Presley, Che Guevara e símbolos icônicos da história da arte, como Mona Lisa. Estes temas eram reproduzidos serialmente com variações de cores. Além das serigrafias, Warhol também se utilizava de outras técnicas, como:
"A finalidade de representar, tanto no princípio quanto agora, era e é oferecer um espelho à natureza; mostrar à virtude seus próprios traços, à infâmia sua própria imagem, e dar à própria época sua forma e aparência".
HAMLET, Ato 111, cena 11 - William Skakespeare.
Neste sentido, considerando que o teatro é uma arte que permite o autoconhecimento, possibilita a transformação individual e, por conseguinte, social, porque, ao atuar, o educando, necessariamente, estará relacionando e vivenciando experiências coletivas, a arte teatral pode contribuir para: