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Além de ocorrerem naturalmente, os sismos são, por vezes, causados pelas atividades humanas. Há casos bem documentados de eventos associados, por exemplo, à injeção de fluidos em poços profundos, à elevação do nível em grandes reservatórios e à detonação de cargas nucleares subterrâneas. Em todos esses casos, o mecanismo de indução seria identificado com o alívio de strain regional mediante a instalação de pequenas variações no campo de strain local, as quais levariam ao desenvolvimento de fraturas ou à ativação de falhas.

Os sismos induzidos de maior magnitude não são apenas associados a grandes reservatórios, mas, em diversos aspectos, implicam os problemas teóricos e práticos mais relevantes. O efeito indutivo é, naturalmente, mais marcado em grandes reservatórios, definidos por profundidades maiores do que 100 m e volumes maiores do que 1 km3.

Fazem-se, sobre o tema exposto, as seguintes afirmativas:

I. Os sismos induzidos são, necessariamente, de pequena profundidade, haja vista o restrito alcance da interferência humana no subsolo; além disso, têm magnitude muito reduzida, o que limita sua detecção a estações sismográ- ficas locais de grande sensibilidade.

II. O stress devido à carga da água nos reservatórios é muito pequeno para fraturar rochas competentes; portanto, a cessão é explicada pela preexistência de strain local devido a forças tectônicas que já acumulam, na vizinhança de um reservatório, stress próximo do ponto de ruptura.

Está CORRETO o que se afirma em:

Os elementos sísmicos que compõem a análise estrutural são organizados segundo critérios definidos por sua frequência, por seus aspectos temporais ou por uma combinação desses critérios. Além disso, alguns parâmetros descritivos dos sismos (magnitude, intensidade, deslocamento/velocidade/aceleração máximos de terreno, duração etc.) também são usados para permitir a integração de outras informações a uma análise ainda mais abrangente quanto à estabilidade de estruturas.
O conceito de magnitude foi desenvolvido por C. Richter (1935, inspirado em observações de K. Wadati publicadas em 1931), que chegou à expressão

sendo A = amplitude máxima (μm),
T = período das ondas sísmicas (s),
f = fator de correção para a distância epicentral Δ e para a profundidade focal h,
Cs = fator de correção para a estação sismológica e
Cr = fator de correção regional.

Fonte: T. K. Datta. Seismic analysis of structures. Singapore: John Wiley & Sons Asia, 2010, p. 13-41.

Avalie as seguintes afirmações feitas acerca de parâmetros descritivos de sismos.

I. Uma escala logarítmica de intensidade de sismos, como MS e Mw, admite valores negativos para sismos de muito baixa energia.

II. Há diversas escalas de magnitude, pois as ondas sísmicas se propagam de diversas maneiras a partir de uma mesma fonte.

III. Há diversas escalas de intensidade, especialmente úteis em áreas nas quais não há instrumentos capazes de registrar diretamente os eventos sísmicos de maior energia.

IV. Por tratar apenas dos efeitos dos sismos sobre estruturas locais, a medida de intensidades é menos importante que a medida de magnitudes, que explica as causas dos sismos.

Está CORRETO o que se afirma em:

Em regiões nas quais os litotipos têm densidades similares e, portanto, a prospecção sísmica seria pouco eficiente, os estudos de resistividade podem fornecer informações sobre a variedade litológica e sobre as estruturas geológicas. Diante do fato de que a maior parte dos tipos rochosos funciona como materiais isolantes, a resistividade elétrica das rochas é decorrente, em particular, da salinidade da água subterrânea que ocupa poros e descontinuidades planares. Em consequência disso, em faixas de cisalhamento ou de grande densidade de diaclasamento, valores anormalmente elevados de condutividade podem ser medidos quando há percolação eficiente de água subterrânea.
A figura abaixo representa um perfil de eletrorresistividade ao longo de um eixo barrável.

Sobre o perfil representado ou sobre o método a ele associado, é CORRETO afirmar:

O objetivo de uma exploração do subsolo é conhecer o terreno que vai receber a obra.

Com a execução de furos de sondagem e ensaios individuais, procura-se estender a informação pontual ou linear a todo o volume de influência da obra de maneira a se alcançar melhor compreensão do estado de tensões e das propriedades do solo.

Muitas obras têm prospecção limitada apenas a alguns furos no terreno, e outras exigem a realização de ensaios. Muitos fatores condicionam a amplitude da prospecção:

. o tipo da estrutura de engenharia e o seu grau de risco aceitável
. a área de influência do carregamento ou de mudanças induzidas pela obra
. a complexidade das condições do subsolo, que é solo, rocha e água
. a disponibilidade de informação geológica e geotécnica sobre a área
. o custo desta prospecção
. o tempo disponível para fazê-la.'

Fonte: Gusmão Filho, Jaime. Desempenho de obras geotécnicas. Recife: Editora UFPE, 2006, p. 51 (adaptado).

Sobre o exposto, fazem-se as seguintes afirmações:

I. A heterogeneidade e a anisotropia dos solos são o resultado da interação de todos os processos que caracterizam sua formação e evolução, os quais são responsáveis por sua permeabilidade e por sua capacidade de campo, entre outros fatores.

II. A diminuição da resistência à aplicação de carga de um pacote de solo pode advir de fissuras em argilas pré-adensadas, mas também da redução volumétrica decorrente da perda de umidade que afeta argilominerais como vermiculita e montmorillonita.

III. A variação de umidade nos solos pode se dar por efeito sazonal (excesso de chuvas ou seca prolongada), drenagem, cortes no relevo e instalação de barragens; todos esses fatores podem resultar numa mudança no nível freático e, portanto, podem provocar recalque.

A análise das afirmativas leva à conclusão de que

Sobre o comportamento geomecânico de litotipos, fazem-se as seguintes afirmações:

I. A possibilidade de ruptura das fundações lançadas sobre rochas magmáticas plutônicas maciças, como granitos e noritos, é remota, pois sua resistência é muitíssimo superior a qualquer carga que se lhe possamos querer acrescentar.

II. A possibilidade de ruptura das fundações lançadas sobre rochas magmáticas vulcânicas, como riolitos e andesitos, é aumentada pela elevada frequência com que esses materiais são associados a descontinuidades de diversas geometrias.

III. Rochas metamórficas de alto grau, como gneisses, têm desempenho geotécnico semelhante ao de granitoides, ainda que apresentem, localmente, tendência ao desenvolvimento de textura foliada graças à orientação de filossilicatos.

Está CORRETO o que se afirma em:

INSTRUÇÃO: As informações seguintes fazem referência contextual à questão.

O lago da UHE Três Marias tem, obviamente, vazões afluente e defluente distintas (CEMIG 2018) em função de diversos fatores naturais e antrópicos. Esses regimes são apresentados, nos gráficos abaixo, para o período compreendido entre agosto/2017 e dezembro/2017. Atente-se para as diferentes escalas no eixo das ordenadas.

Fazem-se as seguintes afirmações:

I. A curva que se refere à vazão afluente corresponde, possivelmente, a um padrão associado à concentração de chuvas nas bacias de captação superficial dos rios que deságuam no reservatório; a de vazão defluente, por sua vez, mostra um padrão artificialmente truncado.

II. Em face do isolamento dos regimes pluviométricos de montante e de jusante pela UHE Três Marias, alterações substanciais nos volumes afluentes não terão impacto perceptível nos volumes defluentes, o que garante a estabilidade da oferta hídrica a jusante da UHE em longo prazo.

III. A UHE de Três Marias impõe sensível alteração no caudal do rio São Francisco, na medida em que o aumento de volume associado à vazão afluente, i.e., a montante da UHE, é normalizado a jusante da mesma; o controle do nível a jusante passa a ser, portanto, exclusivamente antrópico.

Está CORRETO apenas o que se afirma em:

Em termos da relação entre magnitude e frequência de ocorrência, Gutenberg e Richter propõem que

log N = a - bM s

tanto regional quanto globalmente: a frequência de sismos aumenta de cerca de 10 vezes quando a magnitude diminui uma unidade. Ms é, portanto, tomada como equivalente a M (limitada a aproximadamente 8.9 na escala original de Richter), ML e Mw para efeito do cálculo da estabilidade estrutural em engenharia.
Fonte: Bullen, K. E. & Bolt, B. A. An introduction to the theory of seismology. Cambridge: University Press, 1985, p. 377ss (adaptado).

O gráfico apresentado abaixo colige parte dos dados oferecidos pelo USGS sobre o número de eventos sísmicos ocorridos na última década, os quais perfazem um total apreciável em âmbito mundial. Nota-se uma elevação do número de terremotos em 2013, atingindo-se valores pouco acima de 1.2x10 5 eventos a partir de 2014.


Sobre o tema, fazem-se as seguintes afirmações:

I. O aumento de sismicidade observado no período de amostragem implica maior risco para áreas suscetíveis, uma vez que a combinação de eventos incidentes sobre uma mesma região leva à redução da estabilidade estrutural de edificações.

II. O gráfico indica que a formulação proposta por Gutenberg e Richter deve ser revista à luz dos dados compreendidos no período, pois a relação numérica entre sismos de diversas magnitudes foi alterada pelo aumento dos totais mundiais apontados pelo USGS.

III. O aumento do número de eventos sísmicos apontado pelo USGS é reflexo de inovações tecnológicas e da expansão da malha de monitoração sismológica mundial no período, o que permite a detecção de maior número de fenômenos dessa natureza.

Está CORRETO o que se afirma em:

A figura acima apresenta, na primeira coluna e assinaladas de a a d, quatro situações de ruptura associadas a condições naturais predisponentes; na segunda coluna e assinalados de 1 a 4, projeções estereográficas relacionadas às mesmas feições de ruptura. Na primeira coluna, a face do talude original é representada por α, e é indicada da mesma forma, nas projeções estereográficas, pelo grande círculo contínuo. Na segunda coluna, as faixas hachuradas correspondem a concentrações dos polos dos planos de ruptura.

A alternativa que faz a CORRETA associação entre a primeira e a segunda colunas é:

Na faixa de comportamento rúptil e em condições de pressão confinante (σ 2 = σ3), o fraturamento de materiais rochosos depende da tensão diferencial Dσ = σ1 - σ3; por certo, a magnitude da tensão diferencial necessária para promover ruptura é diretamente proporcional à pressão confinante. Em qualquer dos casos, é possível delimitar um envelope de cisalhamento no diagrama de Mohr para separar faixas de comportamento estável ou instável; aproximações lineares do envelope de cisalhamento, como expressas pelo critério de fraturamento de Coulomb, são descritas pela equação

na qual σ S é o valor da tensão crítica de cisalhamento, enquanto μ e c são elementos descritivos das propriedades mecânicas dos materiais. Por esse princípio, num estado de tensões em que (σS, σn) satisfazem a equação, desenvolve-se uma fratura no material; os três estados representados abaixo correspondem a situações de aplicação de tensões para as quais há a) estabilidade, limite crítico e instabilidade do material:

Fazem-se as seguintes afirmações:

I. A pressão necessária para promover deformação plástica em rochas é inversamente proporcional à temperatura, o que se representa, num diagrama de Mohr, através da redução do diâmetro de um círculo de tensão diferencial Dσ.

II. Fases sucessivas de aplicação de carga levam a comprometimento da estabilidade do material rochoso apenas quando Dσ aumenta e se aproxima do limite crítico, ou seja, quando o maciço acumula deformação plástica permanente.

III. O diagrama de Mohr pode ser usado para representar situações em que há um estado triaxial de tensões, i.e., σ1 > σ2 > σ3; nesses casos, entretanto, as constantes c e μ não se alteram, pois não fazem referência alguma às tensões que se instalam no maciço.

Assinale a alternativa CORRETA.

A imagem reproduzida abaixo mostra um par estereoscópico que combina um modelo SRTM ( Shuttle Radar Topography Mission, 2000) a uma imagem Landsat (1986), ambos referentes a uma região a NW de Los Angeles, EUA. O uso das técnicas apropriadas, com ou sem instrumentação, permite divisar, em escala compatível com a resolução do pixel, as feições geomorfológicas que compõem a área de sobreposição do par de fotos.

Analise as seguintes assertivas:

I. O exagero vertical das imagens estereoscópicas impede não apenas a conjugação do mapeamento ortodoxo de campo e do georreferenciamento de feições identificadas a partir da análise fotogeológica, mas também a integração de escalas e de metodologias de campo e de laboratório.

II. A densidade e a geometria da drenagem, traços de falha e lineamentos diversos, a direção de mergulho de camadas e até mesmo contatos litológicos podem ser identificados, em caráter preliminar e antes da etapa de campo, através da análise fotogeológica sistemática.

III. Modelos digitais de elevação, que constituem representações matemáticas da superfície do terreno, podem ser aliados a mapas temáticos para fins diversos, como a confecção de perfis topográficos e geológicos preliminares e a elaboração de planos de uso e ocupação do solo.

IV. A aferição da topografia da superfície terrestre por meio de dados colhidos na banda do visível, como os obtidos através de missões SRTM e Landsat, oferece novas perspectivas de análise espacial em termos da articulação de estruturas geomorfológicas a seus contextos mais amplos.

É CORRETO concluir que

A condutividade hidráulica caracteriza o comportamento dinâmico de um aquífero em termos de sua permissividade ao deslocamento de fluidos através dos interstí- cios que o compõem a par do material mineral, e influencia grandemente, por exemplo, a vazão de poços e a velocidade de dispersão de contaminantes.

Fonte: Carlsson, A. & Olsson, T. The analysis of fractures, stress and water flow for rock engineering projects. In: Hudson, J. A. (ed.). Comprehensive rock engineering - principle, practice and projects. Oxford: Pergamon Press, 1993, p. 415-437.

Sobre o exposto, fazem-se as seguintes afirmações:

I. A condutividade hidráulica tende a ser inversamente proporcional à profundidade em granitoides, pois as descontinuidades presentes nessas rochas são progressivamente reduzidas pelo aumento da pressão confinante e, em consequência disso, também sua permeabilidade secundária diminui.

II. Em rochas sedimentares clásticas e suas correspondentes metamórficas de baixo grau, a condutividade hidráulica é função direta dos fatores físicos que caracterizam qualquer aquífero, como a distribuição granulométrica, o arranjo e o peso específico dos fragmentos.

III. As permeabilidades primária e secundária dos materiais rochosos independem do tipo de rocha, mas tendem a variar entre ambientes diferentes: a grandes profundidades, i.e., a grandes pressões confinantes, tanto uma quanto outra tendem a zero.

Assinale a alternativa que compreende uma assertiva CORRETA.

INSTRUÇÃO: As informações seguintes fazem referência contextual à questão.

Fazem-se as seguintes afirmações sobre o tema:

I. Regimes hidráulicos distintos podem levar a comportamentos geomecânicos diversos nos mesmos tipos de solo, pois a variação nos padrões segundo os quais a zona de saturação flutua nos solos induzem diferentes respostas ao estabelecimento de redes de fluxo da água subterrânea.

II. A predominância de latossolos e de cambissolos no entorno da UHE Três Marias é o resultado dos processos de pedogênese que atuam sob as condições específicas da região, marcada pela ocorrência de rochas preponderantemente sedimentares clásticas.

III. A colmatação do leito e da planície de inundação do rio São Francisco por argilas trazidas nos períodos de menor vazão é o principal fator responsável pela atribuição do caráter distrófico aos latossolos da região do entorno da UHE.

Está CORRETO apenas o que se afirma em:

Fazem-se as seguintes afirmações sobre o tema:

I. Escorregamentos são movimentos de massa rápidos cuja deflagração ocorre quando as tensões cisalhantes desenvolvidas no maciço atingem a resistência cisalhante do material, definindo-se uma superfície de ruptura segundo as zonas de menor resistência interna.

II. Os escorregamentos são classificados, por exemplo, segundo critérios geométricos, reconhecendo-se superfícies planares, circulares, em cunha ou mistas que podem se desenvolver a partir da interação de fatores estruturais e geomorfológicos, de um lado, e antrópicos, de outro.

III. Os movimentos de massa podem ser deflagrados pelo aumento da solicitação aplicada a porções de um maciço - como decorre, por exemplo, da remoção lateral ou basal de massa -, bem como por fatores ligados a solicitações dinâmicas - decorrentes de tráfego ou explosões, por exemplo.

Está CORRETO o que se afirma em:

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