Texto – A eficácia das palavras certas
Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um
boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava:
"Por favor, ajude-me. Sou cego". Um publicitário da área de
criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas
moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz
escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés
do cego e foi embora.
Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego
que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e
moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e
perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz,
sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.
O publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com o
conceito original, mas com outras palavras". E, sorrindo,
continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava
escrito, mas seu novo cartaz dizia: "Hoje é primavera em Paris e
eu não posso vê-la". (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre
e Maria Bernadete M. Abaurre)
A polissemia – possibilidade de uma palavra ter mais de um
sentido – está presente em todas as frases abaixo, EXCETO em:
READ TEXT I AND ANSWER QUESTIONS 16 TO 20
TEXT I
Will computers ever truly understand what we're saying?
Date: January 11, 2016
Source University of California - Berkeley
Summary:
If you think computers are quickly approaching true human
communication, think again. Computers like Siri often get
confused because they judge meaning by looking at a word's
statistical regularity. This is unlike humans, for whom context is
more important than the word or signal, according to a
researcher who invented a communication game allowing only
nonverbal cues, and used it to pinpoint regions of the brain where
mutual understanding takes place.
From Apple's Siri to Honda's robot Asimo, machines seem to be
getting better and better at communicating with humans. But
some neuroscientists caution that today's computers will never
truly understand what we're saying because they do not take into
account the context of a conversation the way people do.
Specifically, say University of California, Berkeley, postdoctoral
fellow Arjen Stolk and his Dutch colleagues, machines don't
develop a shared understanding of the people, place and
situation - often including a long social history - that is key to
human communication. Without such common ground, a
computer cannot help but be confused.
“People tend to think of communication as an exchange of
linguistic signs or gestures, forgetting that much of
communication is about the social context, about who you are
communicating with," Stolk said.
The word “bank," for example, would be interpreted one way if
you're holding a credit card but a different way if you're holding a
fishing pole. Without context, making a “V" with two fingers
could mean victory, the number two, or “these are the two
fingers I broke."
“All these subtleties are quite crucial to understanding one
another," Stolk said, perhaps more so than the words and signals
that computers and many neuroscientists focus on as the key to
communication. “In fact, we can understand one another without
language, without words and signs that already have a shared
meaning."
(Adapted from http://www.sciencedaily.com/releases/2016/01/1
60111135231.htm)
If you are holding a fishing pole, the word “bank” means a:
READ TEXT II AND ANSWER QUESTIONS 21 TO 25:
TEXT II
The backlash against big data
[…]
Big data refers to the idea that society can do things with a large
body of data that weren't possible when working with smaller
amounts. The term was originally applied a decade ago to
massive datasets from astrophysics, genomics and internet
search engines, and to machine-learning systems (for voicerecognition
and translation, for example) that work
well only when given lots of data to chew on. Now it refers to the
application of data-analysis and statistics in new areas, from
retailing to human resources. The backlash began in mid-March,
prompted by an article in Science by David Lazer and others at
Harvard and Northeastern University. It showed that a big-data
poster-child—Google Flu Trends, a 2009 project which identified
flu outbreaks from search queries alone—had overestimated the
number of cases for four years running, compared with reported
data from the Centres for Disease Control (CDC). This led to a
wider attack on the idea of big data.
The criticisms fall into three areas that are not intrinsic to big
data per se, but endemic to data analysis, and have some merit.
First, there are biases inherent to data that must not be ignored.
That is undeniably the case. Second, some proponents of big data
have claimed that theory (ie, generalisable models about how the
world works) is obsolete. In fact, subject-area knowledge remains
necessary even when dealing with large data sets. Third, the risk
of spurious correlations—associations that are statistically robust
but happen only by chance—increases with more data. Although
there are new statistical techniques to identify and banish
spurious correlations, such as running many tests against subsets
of the data, this will always be a problem.
There is some merit to the naysayers' case, in other words. But
these criticisms do not mean that big-data analysis has no merit
whatsoever. Even the Harvard researchers who decried big data
"hubris" admitted in Science that melding Google Flu Trends
analysis with CDC's data improved the overall forecast—showing
that big data can in fact be a useful tool. And research published
in PLOS Computational Biology on April 17th shows it is possible
to estimate the prevalence of the flu based on visits to Wikipedia
articles related to the illness. Behind the big data backlash is the
classic hype cycle, in which a technology's early proponents make
overly grandiose claims, people sling arrows when those
promises fall flat, but the technology eventually transforms the
world, though not necessarily in ways the pundits expected. It
happened with the web, and television, radio, motion pictures
and the telegraph before it. Now it is simply big data's turn to
face the grumblers.
(From http://www.economist.com/blogs/economist explains/201
4/04/economist-explains-10)
When Text II mentions “grumblers” in “to face the grumblers”, it refers to:
Suponha que, de um baralho normal, contendo 52 cartas de quatro naipes, é extraído, sem reposição e aleatoriamente, um total de quatro cartas. Se a carta “Ás” é equivalente a uma figura (ou seja, são 4 figuras e 9 números de cada naipe), é correto afirmar que a probabilidade de que todas sejam:
Sabe-se que as notas de uma prova têm distribuição Normal
com média μ = 6,5 e variância α = 4²
. Adicionalmente, são
conhecidos alguns valores tabulados da normal-padrão.
Onde,
é a função distribuição acumulada da Normal Padrão.
Considerando-se que apenas os 10% que atinjam as maiores notas
serão aprovados, a nota mínima para aprovação é:
O solo, mesmo quando detentor de adequada fertilidade natural, tende a apresentar, após cultivos sucessivos, diminuição em sua capacidade de fornecimento de nutrientes e demais elementos benéficos em quantidade necessária para a manutenção dos níveis de produtividade das lavouras. Para evitar que ocorra redução da disponibilidade de nutrientes, deve-se:
A ciência e a prática da Agronomia devem dosar e balancear a quantidade de produto obtido, o impacto no meio ambiente e o benefício social da atividade. É necessário garantir para as gerações futuras um ambiente propício à produção de alimentos. Esse é o corolário do conceito de desenvolvimento sustentável. Sobre as principais culturas produzidas no Brasil, é correto afirmar que:
Na produção de grãos, mesmo contando com equipamentos sofisticados, há elevada perda da lavoura, que pode chegar a 10% do total colhido. Essas perdas são decorrentes de vários fatores, que vão desde a colheita de grãos com grau de maturação inadequado até as operações pós-colheita durante o transporte e armazenagem. Dentre as diversas causas dessas perdas, destaca-se:
O diagnóstico de doenças em plantas pode ser feito localmente por técnicos ou em clínicas especializadas na matéria. Em ambos os casos podem ser adotados procedimentos simples ou complexos, dependendo da familiaridade dos técnicos com os sintomas da doença e com os sinais do patógeno associados às lesões, além de avaliações das condições em que a doença está se desenvolvendo. No caso de doença nova, ainda não descrita, a identificação e confirmação do agente causal só pode ser feita após o cumprimento dos Postulados de Koch, que consiste das seguintes etapas sequenciais:
Na produção animal, o manejo de pastagens pode ser caracterizado como o controle das relações do sistema solo – planta – animal, o que permite a definição de diferentes sistemas de pastejo, cada um com características próprias de concepção e planejamento, a partir de variáveis dependentes e independentes. Considerando a adoção do Sistema de Manejo Rotacionado, tendo como variáveis independentes 12 vacas e 1 touro, 30 dias de período de descanso de cada piquete, 15 dias de período de pastejo de cada piquete, 1 UA = 450 Kg de PV, 1 vaca 400 Kg de PV, 1 touro 600Kg de PV, taxa de lotação 1,5 UA/há e com adubação só na formação, as variáveis dependentes número de piquetes, área total de pastagem e área de cada piquete serão, respectivamente:
O Brasil é um dos maiores produtores de leite do mundo.
Tabela - Número de vacas ordenhadas, produção anual em litros
de leite, relação litros por vaca ano e relação litros de leite por
vaca por dia de lactação (300 dias de lactação) no Brasil, no
período de 1990 a 2010.
Observando a Tabela acima e considerando que dados da
Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura
(FAO) apontam que entre 2003 e 2013 a produção de leite brasileira
cresceu 49,3%, passando de 22,943 bilhões de litros, a sexta maior do
mundo, para 34,255 bilhões, a quarta maior do planeta; por outro
lado, a produtividade, nesse mesmo intervalo de tempo, passou de
1.192 litros de leite por animal/ano para 1.492 litros por animal/ano, o
que representa um crescimento de 25,16%, mas que fez com que o
Brasil avançasse da 109ª posição para o 96º lugar na listagem mundial,
ainda muito distante dos líderes em rendimento: Israel, em primeiro,
com 11.038 litros por vaca/ano, Coreia do Sul, com 10.160 litros por
vaca/ano, Estados Unidos, com 9.902 litros por vaca/ano, Dinamarca,
com 8.766 litros por vaca/ano e o Canadá, com 8.739 litros por
vaca/ano, é correto afirmar que:
Texto – A eficácia das palavras certas
Havia um cego sentado numa calçada em Paris. A seus pés, um
boné e um cartaz em madeira escrito com giz branco gritava:
"Por favor, ajude-me. Sou cego". Um publicitário da área de
criação, que passava em frente a ele, parou e viu umas poucas
moedas no boné. Sem pedir licença, pegou o cartaz e com o giz
escreveu outro conceito. Colocou o pedaço de madeira aos pés
do cego e foi embora.
Ao cair da tarde, o publicitário voltou a passar em frente ao cego
que pedia esmola. Seu boné, agora, estava cheio de notas e
moedas. O cego reconheceu as pegadas do publicitário e
perguntou se havia sido ele quem reescrevera o cartaz,
sobretudo querendo saber o que ele havia escrito.
O publicitário respondeu: "Nada que não esteja de acordo com o
conceito original, mas com outras palavras". E, sorrindo,
continuou o seu caminho. O cego nunca soube o que estava
escrito, mas seu novo cartaz dizia: "Hoje é primavera em Paris e
eu não posso vê-la". (Produção de Texto, Maria Luíza M. Abaurre
e Maria Bernadete M. Abaurre)
O termo em função adjetiva sublinhado que está substituído por um adjetivo inadequado é:
O Zoneamento Agrícola de Risco Climático é um instrumento de política agrícola e gestão de riscos na agricultura. O estudo é elaborado com o objetivo de minimizar os riscos relacionados aos fenômenos climáticos e permite a cada município identificar a melhor época de plantio das culturas, nos diferentes tipos de solo e ciclos de cultivares. Sobre o tema, é correto afirmar que:
O perfil do solo é uma sequência de horizontes e/ou camadas resultantes de fatores e mecanismos de formação. Os horizontes, mais evoluídos do que as camadas, apresentam maior diferenciação na cor, textura ou desenvolvimento de estrutura. Horizontes e camadas apresentam características químicas, físicas e biológicas específicas, cujo conjunto define o perfil do solo. Os horizontes e as camadas são representados por letras maiúsculas e constituem a base de classificação dos solos. Aquele que apresenta maior expressão de características para a classificação da maioria dos solos, conhecido como horizonte diagnóstico é denominado:
A energia solar está presente em todas as partes do planeta, sendo o sol uma fonte não poluente, praticamente inesgotável. Entretanto a energia solar apresenta-se de forma dispersa e com baixa densidade energética, sendo necessário concentrá-la pela exposição direta ou através do dimensionamento de painéis solares fotovoltaicos, que produzirão energia elétrica para diversas finalidades, inclusive na agricultura. Dois parâmetros são importantes para a exploração da energia solar na agricultura: