Em Lagoa Santa − município da região metropolitana de Belo Horizonte − foram localizados inúmeros achados arqueológicos,
entre eles o fóssil conhecido por Luzia, um dos mais antigos da América. Esse achado contribuiu para a formulação de novas
teorias sobre a ocupação do atual território brasileiro. Conteúdos como esse, em sala de aula, permitem
Leia o texto abaixo. No Rio de Janeiro do século XIX, a concentração de negros estendia-se desde o mal-afamado Valongo até a “cidade nova sobre o mangue”. Heitor dos Prazeres, um dos frutos mais ilustres daquela região, a ela se referiu como “pequena África”. Tal expressão foi tomada pela historiografia para identificar exatamente a unidade social e cultural afrobrasileira que se percebe nesses distritos e em muitos outros redutos semelhantes Brasil afora. (Adaptado de: Eduardo Silva. Dom Obá II D'África, o príncipe do povo. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 81) A análise desse texto permite afirmar que o estudo da África, dos africanos e de seus descendentes no Brasil
Ao término do ensino básico, espera-se que o estudo da História tenha contribuído para o aluno dominar inúmeras habilidades e competências, entre elas
Durante o período colonial, as câmaras municipais se constituíram em lugares privilegiados da administração e do exercício de poder, consolidando-se como espaços
A colonização do Brasil tomou o aspecto de uma vasta empresa comercial, destinada a explorar os recursos naturais de um
território virgem em proveito do comércio europeu.
(Caio Prado Júnior. Formação do Brasil contemporâneo. São Paulo: Brasiliense, 1979. p. 31)
Uma parte da renda real gerada pela produção da colônia era transferida pelo sistema de colonização para a metrópole e
apropriada pela burguesia mercantil.
(Fernando A. Novaes. Portugal e Brasil na crise do antigo Sistema Colonial (1777-1808). São Paulo: HUCITEC, 2009. p. 68)
Um dos mais importantes mecanismos que possibilitava a exploração e a apropriação a que os textos fazem referência era o
Atenção: O texto abaixo refere-se às questões de números 47 e 48.
Oswaldo Cruz agiu exclusivamente com base na autoridade de seus conhecimentos médicos, sem a preocupação de esclarecer a opinião pública. Ele manteve sua ação e esbarrou em forte resistência ao combate à varíola por meio da vacina. A população estava cética em relação à sua eficácia, e persistiam sérias dúvidas sobre os seus efeitos reais. A maioria acreditava que a vacina era um meio de contrair a doença. Oswaldo Cruz não hesitou: colocou os vacinadores na rua, e estes, apoiados por policiais, entravam nas casas e vacinavam à força. Contudo, para atingir resultados definitivos era necessária a vacinação em massa, num processo rápido. Em favor do governo, um projeto de lei tornou a vacinação obrigatória. A resistência, porém, já havia ganhado as ruas. Num comício contra a vacina os representantes populares assumiram espontaneamente a direção do evento com discursos explosivos. A intervenção da polícia deu origem ao confronto que se espalhou por toda a cidade.
(Adaptado de: Luiz Koshiba e Denise M. F. Pereira. História do Brasil: no contexto da História ocidental. São Paulo: Atual, 2003. p.399)
O texto permite afirmar que a Revolta da Vacina
As leis sociais que se acumulavam desde 1930 e, às vezes, entravam em choque com a Constituição de 1937, foram atualizadas e codificadas na Consolidação das Leis do Trabalho, aprovada em 1943. De forma geral, a política trabalhista de Vargas revelou os interesses das classes dominantes em estabilizar a camada operária e criar condições para a modernização industrial do País, buscando o reajuste das relações entre patrões e empregados. (Adaptado de: Francisco A. da Silva. História Integrada. São Paulo: Editora Sol, s/d) O texto permite afirmar que o trabalhismo de Vargas
Atenção: O texto abaixo se refere às questões de números 54 e 55.
Calcula-se que foram produzidos 1350 longas-metragens nos doze anos de domínio nazista. São comédias românticas, comédias musicais, operetas, filmes de costumes, mas também filmes de guerra e de exaltação de valores do regime, tais como o racismo e a xenofobia (...) A Volta, filme de 1941, expõe a situação de opressão em que vivia a minoria alemã na Polônia. As escolas alemãs não podiam funcionar, nem podiam os alemães ouvir os discursos de Hitler pelo rádio; também eram obrigados a cantar o hino nacional da Polônia. Como não bastasse, uma jovem alemã é violada e apedrejada até a morte porque levava no peito um cordão com a suástica nazista (...).
(Alcir Lenharo. Nazismo: o triunfo da vontade. São Paulo: Ática, 1986. p. 47-48)
Considerando o contexto da Segunda Guerra Mundial e o avanço dos exércitos alemães na Europa, é correto afirmar que a
situação apresentada no filme A Volta
O toque dos sinos em Minas Gerais é um bem imaterial preservado pelo IPHAN (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional), por ser forma tradicional de comunicação presente em várias cidades mineiras. Dados como esse, próximos à realidade do aluno,
A partir do final dos anos 1970 a historiografia brasileira passou por intensa renovação, sob a influência de vários estudos, como os realizados pela chamada história social inglesa. Essa produção brasileira caracterizou-se
Durante as primeiras décadas da colonização portuguesa na América, as iniciativas de explorar economicamente o território se concentraram na formação de grandes propriedades rurais. Para o sucesso desse empreendimento foi importante
Leia o texto abaixo. Partindo do litoral, os colonos foram aos poucos incorporando o território da América portuguesa ao âmbito do Império: mundo sempre em movimento (...); onde os limites geográficos foram, até meados de século XVIII, fluidos e indefinidos; onde os homens inventaram arranjos familiares e relações interpessoais ao sabor de circunstâncias e contingências; onde aldeias e vilarejos se erguiam de um dia para o outro, nada garantindo que durassem mais do que alguns anos (...). (Laura Mello e Souza. Formas provisórias de existência. In: Laura Mello e Souza (org.). História da vida privada no Brasil. vol. 1. São Paulo: Companhia das Letras, 1997. p. 42) A formação do território brasileiro entre os séculos XVI e XVIII foi resultado de um longo processo histórico, marcado
Algumas diferenças fundamentais entre o Estado Novo getulista e os governos militares podem ser apontadas: o segundo
período teve caráter militar, Vargas, embora apoiado e sustentado no poder pelas forças armadas, era civil e governava nessa
condição. A política do governo Vargas era nacionalista, voltada para os interesses internos do país, enquanto a dos militares
seguia os ditames do capitalismo internacional, gerenciado pelo FMI. A política social e trabalhista de Vargas resultou em alguns
efetivos avanços populares (...). A política socioeconômica dos governos militares calou as reivindicações trabalhistas, sobretudo
impondo o arrocho salarial...
(In: Gilberto Cotrim. História Global: Brasil e Geral. São Paulo: Saraiva, 2002. p.568)
O texto faz referência a diferenças existentes entre o Estado Novo (1937-1945) e os governos militares (1964-1985). Contudo, é
importante destacar que ambos
Desde que a História consolidou-se como uma área do conhecimento específica, no século XIX, a concepção de tempo se alterou inúmeras vezes. Hoje, os historiadores compreendem o tempo histórico como
Com as Grandes Navegações os europeus conquistaram inúmeros territórios ao redor do mundo, ampliaram suas atividades econômicas e estabeleceram contato com diferentes culturas. Nesse processo de expansão, o contato dos europeus com os povos distantes caracterizou-se pelo