Leia o excerto de um discurso do líder soviético Nikita Kruschev, em 06 de junho de 1956.
Pode ser que vosso vizinho vos seja simpático, ou não. Não tendes a obrigação de ser seus amigos ou de visitá-los. Porém, viveis lado a lado, e que fazer se nem nós nem ele se dispõem a deixar o lugar a que estão habituados, para se fixar em outra cidade? Com muito maior razão, o mesmo ocorre nas relações entre os Estados. […] Quer nosso vizinho vos agrade ou não, não há outra coisa a fazer senão encontrar um terreno de entendimento com ele, pois nós temos um só planeta.
(apud Adhemar Martins Marques et al., História do tempo presente)
Considerando o contexto histórico dessa manifestação, é correto afirmar que o líder soviético
A produção e distribuição de uma vacina contra a covid-19 vai mudar o cenário geopolítico, segundo Thiago de Aragão, mestre em relações internacionais pela Universidade Johns Hopkins. Na avaliação dele, que também é pesquisador do Center for Strategic and International Studies, nos Estados Unidos, a busca por um imunizante contra o coronavírus trouxe ainda um elemento interno, em que populações criaram aversões à vacina de alguns países.
(Gilson Garret Jr. https://exame.com. 11.12.2020)
A primazia geopolítica sugerida no excerto, resultado da corrida pela produção e pela distribuição de vacinas contra a covid-19 e da construção de discursos identitários, encontra semelhança na
A “Política de Apaziguamento“ é um ponto que deve ser analisado com cuidado quando se discute a questão das origens da Segunda Guerra Mundial. Na medida em que a situação internacional tornava-se mais tensa, ao longo da década de 1930, e o militarismo fascista (japonês, italiano e alemão) se agudizava, as potências ocidentais democráticas, aparentemente para evitar um conflito de maiores proporções ou adiar uma confrontação inevitável, fecharam os olhos às agressões do nazifascismo contra regiões e países vizinhos.
(Ricardo de Moura Faria, História – volume 3, p. 304. Adaptado)
A “Política de Apaziguamento“ esteve presente
No dia 12 [de dezembro de 1968], o pedido chegou ao plenário, e a votação se estendeu por horas. Finalmente, confrontando os militares, a Câmara dos Deputados rejeitou o pedido de suspensão das imunidades parlamentares de Márcio Moreira Alves por 216 votos contra 141 e 12 abstenções. Celebrando o resultado, os parlamentares cantaram o Hino Nacional.
No dia seguinte, o Conselho de Segurança Nacional aprovou o Ato Institucional n. 5, tornando perenes os poderes discricionários que atribuía ao presidente da República.
(Carlos Fico, História do Brasil contemporâneo:
da morte de Vargas aos dias atuais, p. 66)
O Ato Institucional, aprovado em dezembro de 1968, permitia ao presidente da República
A primeira Constituição republicana, promulgada em fevereiro de 1891, inspirou-se no modelo norte-americano […].
(Boris Fausto, História concisa do Brasil, p. 141)
Esta Constituição
A convocação para as eleições, visando à composição da Assembleia Constituinte, e os novos partidos, organizações políticas de massa que surgiam, agitavam os anos que vão de 1932 a 1935. Nesse período, são perceptíveis ao menos quatro grandes tendências político-ideológicas: autoritarismo cientificista, liberalismo, esquerdismos e fascismo.
(Marcos Napolitano, História do Brasil República: da queda da
Monarquia ao fim do Estado Novo, p. 101. Texto adaptado)
Sobre a tendência fascista, é correto afirmar que