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     A alma funciona no meu corpo de maneira maravilhosa. Nele se aloja, certamente, mas sabe bem dele escapar: escapa para ver as coisas através da janela dos meus olhos, escapa para sonhar quando durmo, para sobreviver quando morro. Minha alma durará muito tempo e mais que muito tempo, quando meu corpo vier a apodrecer. Viva minha alma! É meu corpo luminoso, purificado, virtuoso, ágil, móvel, tépido, viçoso; é meu corpo liso, castrado, arredondado como uma bolha de sabão.


FOUCAULT, M. O corpo utópico, as heterotopias.
São Paulo: Edições N-1, 2013.

Esse texto reforça uma concepção metafísica clássica que remete a um(a)

TEXTO I


    O empirismo moderno foi, em grande parte, condicionado por dois dogmas. Um deles é a crença em certa divisão fundamental entre verdades analíticas, ou fundadas em significados independentemente de questões de fato, e verdades sintéticas, ou fundadas em fatos. O outro dogma é o reducionismo: a crença de que todo enunciado significativo é equivalente a algum construto lógico sobre termos que se referem à experiência imediata.


QUINE, W. V. O. Dois dogmas do empirismo. In: RYLE, G. et al.
Ensaios. São Paulo: Abril Cultural, 1975.


TEXTO II


   Teses: 1. Somente os enunciados que possuem conteúdo factual são teoricamente significativos; enunciados que não podem, em princípio, estar fundamentados pela experiência são carentes de significado. 2. As ciências empíricas usam somente o conteúdo empírico da realidade. 3. A filosofia usa um conceito não empírico da realidade.


CARNAP, R. Pseudoproblemas na filosofia. In: SCHLICK, M.;
CARNAP, R.; POPPER, K. Coletânea de textos.
São Paulo: Abril Cultural, 1975.

Ao comparar os textos, conclui-se que eles apresentam posicionamentos filosóficos divergentes com relação ao

     Eu sentia falta do futuro. É claro que eu sabia, muito mesmo antes da recorrência dele, que nunca envelheceria. Era muito provável que eu nunca mais fosse ver o oceano de uma altura de trinta mil pés de novo, uma distância tão grande que não dá nem para distinguir as ondas, nem nenhum barco, de um jeito que faz o oceano parecer um enorme e infinito monólito. Eu poderia imaginá-lo. Eu poderia me lembrar dele. Mas não poderia vê-lo de novo, e me ocorreu que a ambição voraz dos seres humanos nunca é saciada quando os sonhos
são realizados, porque há sempre a sensação de que tudo poderia ter sido feito melhor e ser feito outra vez.


GREEN, J. A culpa é das estrelas. Rio de Janeiro: Intrínseca, 2012.

O texto apresenta uma reflexão da personagem acerca de um problema característico da filosofia contemporânea, que trata da(s)

TEXTO I


Aristóteles entendia que a felicidade era diretamente ligada ao respeito pela própria natureza e, de certa maneira, a uma vida que tivesse na natureza de si mesma uma referência inabalável. Isso lhe permitiu formular o conceito de excelência. O que seria excelência? Seria, justamente, ao longo da vida, tirar de si mesmo, em forma de performance, de conduta, de comportamento, de disposição, o que a natureza permitiria de melhor.


COEN, M.; BARROS FILHO, C. A monja e o professor: reflexões
sobre ética, preceitos e valores. Rio de Janeiro: Best Seller, 2018.


TEXTO II


A noção de eudaimonia é central para a ética aristotélica. A eudaimonia é uma atividade e não um estado psicológico, pois é definida na Ética a Nicômaco como uma atividade da alma com base na virtude moral. A virtude moral é definida em termos de uma disposição diretamente ligada à deliberação, o que o leva a estudar a virtude intelectual que opera em seu interior, isto é, a prudência. A estrutura
conceitual da ética aristotélica responde a uma tentativa de elucidar conceitualmente em que consiste isto, agir bem, ou, na linguagem aristotélica, o que significa ser feliz.


ZINGANO, M. Eudaimonia, razão e contemplação na ética aristotélica.
Analytica, n. 1, 2017 (adaptado).

Os textos indicam que a prática de ações virtuosas, sempre efetivada na pólis, ocorre por meio do(a)

    A pessoa com deficiência de qualquer modalidade — seja visual, auditiva, física ou mental — encontra-se em uma posição de grande vulnerabilidade em relação às pessoas sem deficiência, sendo frequentemente marcante a assimetria das relações de poder na interação entre ambas. Tal assimetria de relação hierárquica é multiplicada conforme a severidade de cada caso, sendo ampliada se a pessoa com necessidades especiais pertencer a um outro grupo de risco, por exemplo, se for mulher ou criança.


PASIAN, M. S. A negligência parental e a relação com a deficiência:
o que mostra a pesquisa nacional. Revista Educação Especial,
n. 53, set.-dez. 2015 (adaptado).

A realidade abordada no texto indica a necessidade de se promover uma ética interpessoal centrada no

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